Será esta a única colecção comparatista do mundo? Dois textos, dois autores diferentes em cada livro. Pode ser um conto de Pessoa e um manifesto de Oscar Wilde, pode ser uma ode de Álvaro de Campos em confronto com um poema de Whitman, pode ser o Cântico dos Cânticos em confronto com um desabrido manual erótico. Esta é a colecção que tenta prova...
Será esta a única colecção comparatista do mundo? Dois textos, dois autores diferentes em cada livro. Pode ser um conto de Pessoa e um manifesto de Oscar Wilde, pode ser uma ode de Álvaro de Campos em confronto com um poema de Whitman, pode ser o Cântico dos Cânticos em confronto com um desabrido manual erótico. Esta é a colecção que tenta provar, através do ensaio de um autor contemporâneo, as relações surpreendentes, insidiosas e clandestinas que alguns textos literários chave da nossa cultura mantêm com outros.
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Autor(es): Oscar Wilde e Mark Twain Mark Twain e Oscar Wilde são, neste livro, os subversivos anfitriões de um louvor e de um lamento. Ambos louvam a mentira, que elevam ao estatuto de arte; ambos lamentam a decadência a que a mentira vinha, no seu tempo, o final do século xix, a ser reduzida.
Autor(es): Álvaro de Campos (Fernando Pessoa) Este é o encontro de dois grandes poetas, Fernando Pessoa, ou o seu heterónimo, Álvaro de Campos, e Walt Whitman. Disse Harold Bloom que Pessoa era o maior herdeiro português de WHITMAN. Pessoa não desmente essa filiação. Jerónimo Pizarro e o mestre-de-cerimónias do encontro de Campos e Whitman.
Autor(es): Eça de Queiroz Este é um livro de duas recusas. Recusa do amor físico, uma; recusa do trabalho, a outra. José Matias, admirável e bizarro conto de Eça de Queiroz, publicado em 1897, narra um anacrónico e aberrante caso de amor platónico.Bartleby, admirável e bizarro conto de Herman Melville, publicado em 1853, narra um anacrónico e aberrante...
Autor(es): D. H. Lawrence Aqui, neste Livro do Apocalipse, inaugura-se um género novo, como com a Ilíada se inaugurou o poema épico.
Este é um livro de amor. Do amor sagrado e do amor blasfemo. Da ternura à violência, o amor é uma paixão fundadora dessa cultura que se espaira do Médio Oriente judeu, passando pela costa mediterrânica, até às praias atlânticas do sul e do norte da Europa.
Autor(es): Mark Twain Há bichos selvagens aos saltos na história da literatura. Do cão de Ulisses à baleia de Jonas, os nossos livros fundadores cercam-nos de animais. Neste Livro Amarelo, Mark Twain e Rudyard Kipling fazem de uma rã saltadora e de um heróico mangusto, os protagonistas de dois contos exemplares.
Autor(es): Jorge de Sena Três textos como três Reis Magos: um conto de Jorge de Sena, A Noite Que Fora de Natal; uma carta, Carta do Pai Natal, que o Pai Natal escreveu à filha de Mark Twain (e que talvez tenha sido, afinal, da autoria do escritor); outro conto, Os Mortos, de James Joyce.
Autor(es): Fernando Pessoa Um livro atravessado por duas ideias de anarquismo. No conto de Fernando Pessoa, o anarquismo é o espantalho que um banqueiro atira ao ar e volta a apanhar.
Miguel de Unamuno, pensador e escritor espanhol, espantava-se com a vocação suicida dos portugueses: Antero de Quental suicidara-se, Camilo e Soares dos Reis suicidaram-se. Num só ano suicidaram-se mais três portugueses seus amigos.