Adele Faber e Elaine Mazlish são especialistas em comunicação entre adultos e crianças, e conquistaram a gratidão dos pais e o apoio entusiástico da comunidade profissional. O seu primeiro livro, «Liberated Parents/ Liberated Children», recebeu o Christopher Award por "mérito literário na afirmação dos mais elevados valores do espírito humano".
Adolf Hitler nasceu na Áustria, em 1889, filho de um funcionário aduaneiro e de uma jovem camponesa. Decidiu ir para Viena em busca do seu sonho: queria ser pintor. Contudo, chumbou na admissão às Belas-Artes e ficou a morar em albergues para vencidos da vida, às vezes na rua. Viena era, para Hitler, a decadente cidade do incesto e, pior, a cidade dos judeus e dos comunistas.
Adolfo Caminha nasceu em Aracati, no Ceará, em 1867. Atacado pela crítica contemporânea, é hoje considerado um dos grandes expoentes do naturalismo brasileiro. Debilitado pela tuberculose, morre aos 29 anos, no Rio de Janeiro, em 1897.
Adriano Mixinge nasceu em Luanda, em 1968. É autor do romance Tanda e do livro de ensaios Made in Angola: arte contemporânea, artistas e debates. Formado em História de Arte pela Universidade de Havana. Foi investigador no Museu Nacional de Antropologia de Luanda, editor cultural do Jornal de Angola e actualmente é conselheiro cultural na Embaixada de Angola em Espanha.
Agnès Ledig é parteira. Começou a escrever em 2005 quando o seu filho ficou doente com leucemia. Todos os domingos, escrevia páginas e mais páginas de dúvidas, esperança, sorrisos, lágrimas, pequenas alegrias partilhadas e coragem… a coragem de um menino de cinco anos
Agnés Martin-Lugand tinha um sonho: ser escritora. Nenhum editor aceitou o seu original. Decidiu publicar o seu primeiro romance por conta própria e o êxito imediato ultrapassou todas as suas expectativas: o e-book tornou-se um best-seller e As Pessoas Felizes Lêem e Bebem Café foi publicado em livro em 2013, alcançando rapidamente a impressionante marca de 150.000 exemplares vendidos.
Agustina Bessa Luis escreveu para a Guerra e Paz As Meninas, sobre a obra de Paula Rego. Depois, a sua autobiografia até ao 25 de Abril, a que chamou O Livro de Agustina. Em seguida, o belíssimo texto Um Tijolo Quente na Cama, para prefaciar o Cântico dos Cânticos. Por fim, resgatou a História de Portugal e os nossos heróis à chatice e ao convencionalismo em Fama e Segredo da História de Portugal.
Albino Forjaz de Sampaio foi publicista, ficcionista e bibliófilo. Nasceu em Lisboa em 1884 e faleceu na mesma cidade em 1949. Iniciou a sua carreira literária como jornalista muito jovem, sob o patronato de Fialho de Almeida e Brito Camacho, no jornal A Luta. Como resultado da sua colaboração jornalística, publica Crónicas Imorais (1909) e Lisboa Trágica (1910).
Alexandre Castro Caldas nasceu em 1948, em Lisboa. Fez carreira académica na Faculdade de Medicina de Lisboa, onde foi Professor Catedrático de Neurologia até 2004, ano em que aceitou o desafio de criar o Instituto de Ciências da Saúde na Universidade Católica Portuguesa. Dedicou-se, desde cedo, à investigação.
Alexandre Dumas nasceu em 1802. O pai, general de Napoleão, filho de um aristocrata e uma escrava, morreu pouco depois, em 1806. Estudou no colégio de um padre e começou por trabalhar como funcionário notarial. Em 1823, partiu para Paris, onde, graças à sua elegante caligrafia, se tornou secretário do duque de Orleães, mais tarde rei de França.
Alexandre Fernandes é licenciado em Nutrição e Engenharia Alimentar e em Ciências da Nutrição. Realizou pós-graduações em áreas ligadas à saúde, nutrição e marketing. Tem formação em diversas áreas de autoconhecimento, tais como: astrologia, reiki, mahikari, angelologia, anjos de belvaspata, hipnose do perdão, xamanismo, munay-ki e linhagem do povo maia, Theta Healing.
Alexandre Honrado nasceu em 1960 e é licenciado em História. O seu primeiro livro publicado foi extraído de uma colaboração feita com um programa de Rádio.
João Baptista da Silva Leitão de Almeida Garrett nasceu no Porto, em 1799, e faleceu no ano de 1854, aos 55 anos de idade, em Lisboa, sendo considerado uma figura de incomparável talento na literatura portuguesa e um dos mais geniais escritores portugueses.
Álvaro Santos Pereira nasceu em Viseu, em 1972. É doutorado em Economia pela Simon Fraser University (Vancouver).
Ana Amorim Dias é autora de vários livros e de mais de um milhar de crónicas publicadas em diversos jornais, revistas e publicações digitais. Mãe de dois rapazes e habituada a ter sempre a casa cheia de jovens, entrega-se frequentemente a actividades radicais, sendo normal encontrá-la, perfeitamente integrada, em conversas e momentos nos quais, por regra, “adulto não entra”.
Ana Casaca é natural de Lisboa. Licenciada em Direito, sempre soube que era na escrita que residia a sua verdadeira vocação. Troca as leis pelas letras e, em 2002, inicia-se no guionismo pela mão de Manuel Arouca, que a convida a integrar a equipa de escrita da telenovela Filha do Mar (TVI, 2002).
Ana Clara Guerra Marques é mestre em Performance Artística – Dança, pela Faculdade de Motricidade Humana da Universidade Técnica de Lisboa, e licenciada em Dança – Especialidade de Pedagogia, pela Escola Superior de Dança de Lisboa do Instituto Politécnico de Lisboa.
Ana Marques nasceu em Lisboa, mas cresceu em Setúbal. Entrou em Sociologia aos 18 anos. Quase licenciada, mudou de curso e fez Ciências da Comunicação. Única mulher da formação de operadores de câmara, por gentileza dos colegas acabava sempre à frente da objectiva. Foi o passo para um casting numa nova estação de televisão.
Ana Martins Silva tinha 14 anos quando foi internada na Pediatria do Instituto Português de Oncologia. Foi uma revolução na sua vida, que a fez sair de casa dos seus pais em Montemor-o-Novo, para entrar num hospital assustador da grande Lisboa que desconhecia. Ao mesmo tempo que lutava contra uma doença terrível, estudou e licenciou-se no Instituto Superior de Economia e Gestão.
Ana Paula Almeida iniciou a carreira de jornalista aos 18 anos, no Diário de Notícias, tendo posteriormente trabalhado nos jornais O Jornal, Sete, Jornal de Letras, Jornal de Notícias, Correio da Manhã e A Capital, onde escreveu sobretudo sobre espectáculos e literatura. Colaborou também em diversas revistas, tais como Activa, Cosmopolitan, Egoísta, Volta ao Mundo, Maxim e Exame, entre outras.
Ana Simão nasceu em 1965, em Santarém. É portadora de uma doença rara, Osteogénese Imperfeita (OI), vulgarmente conhecida como a doença dos ossos de vidro ou de cristal. É licenciada em Gestão de Recursos Humanos, com uma pós-graduação no ISCTE. Trabalhou na Câmara Municipal de Santarém, onde exerceu funções na área da cultura, turismo e acção social.
Ana Zanatti nasceu em 1949, em Lisboa. Estudou na Universidade de Letras e no Conservatório Nacional, curso de teatro. Cinquenta e quatro anos de actividade como atriz de teatro, cinema e televisão, apresentadora de televisão, e locutora de rádio, tendo o seu trabalho sido diversas vezes premiado.
Anabela Costa Neves é diplomada pelo Magistério Primário de Lisboa, licenciada em Filosofia, mestre em Avaliação. Foi professora do Ensino Básico, fez alfabetização de adultos, leccionou Filosofia e Psicologia, foi assistente e investigadora na Universidade Católica Portuguesa e directora-geral do Departamento do Ensino Secundário. É formadora em avaliação das aprendizagens e do desempenho docente.
André Brun seguiu a carreira militar alcançando a patente de major por distinção após a Primeira Guerra Mundial. Foi ainda agraciado com a Medalha da Cruz de Guerra. A sua obra literária reparte-se entre o teatro e a crónica. Uma das suas obras mais conhecidas, A Vizinha do Lado, foi adaptada ao cinema por António Lopes Ribeiro que também realizou esta película de 1945.
André Zylberberg nasceu em 1947, é um economista francês. É ainda diretor emérito de pesquisa do CNRS, membro do Centro de Economia da Sorbonne e da Escola de Economia de Paris.
Pierre Cahuc nasceu em 1962, é um economista francês. É ainda professor na Escola Politécnica de Paris, investigador no Centro de Pesquisa em Economia e Estatística e membro do Conselho de Análise Económica.
Andrea J. Buchanan, antes de se tornar escritora, foi pianista, tendo atuado pela última vez no Carnegie Hall’s Weill Recital Hall.
Andreia Onofre protagonizou percursos diversos, entre os quais o jornalismo, a escrita de guiões, a realização de documentários, alguns prémios pelo caminho, a fotografia desde muito cedo e a pintura desde muito antes.
Andreia Rodrigues nasceu em 1984. Foi eleita Miss Portugal 2008. Tornou-se apresentadora de televisão com o programa Toca a Ganhar (TVI), conjugando com a carreira de modelo. Posteriormente, já na SIC, foi apresentadora do Fama Show, do Gosto Disto, Passadeira Vermelha e Grande Tarde.
Anna Quindlen é autora de vários romances, entre os quais se destaca o bestseller Black and Blue, e de livros de não ficção, tais como Living Out Loud e How Reading Changed my Life.
Antal Szerb, uma das principais personalidades da literatura húngara do século XX, nasceu em 1901, em Budapeste, numa família de judeus convertidos ao catolicismo. Com uma apetência para as línguas, rapidamente se notabilizou como escritor, tradutor e historiador da literatura.
Antoine de Saint-Exupéry nasceu em Lyon, em 1900. Morreu no céu, quando o seu avião foi atingido por um atirador alemão, durante a II Guerra Mundial. Não foi um grande aluno. Do que ele gostava era de mecânica e não admira que tenha acabado por ser piloto de aviões quando chegou a adulto – se é que algum dia chegou a adulto.
Antonieta Lima Ferreira é Licenciada em Línguas e Literaturas Modernas, Mestre em Avaliação. Foi Directora de Serviços de Exames, no Gabinete de Avaliação Educacional (Ministério da Educação e Ciência). É professora de Português no Ensino Básico e Secundário, assessora técnico científica do Conselho Nacional de Educação e formadora em avaliação das aprendizagens.
António Baños Boncompain é um jornalista quarentão, que um dia, farto de sofrer com os reveses da economia, decidiu deixar de prestar atenção a essa pseudo-ciência. Tem tido uma vida variada e extemporânea, mas sempre regida pelos cânones próprios de um pensador do início do século: fidelidade ao mileurismo e uma firme adesão à precaridade, tanto laboral como intelectual.
António Costa Santos nasceu em 1957, é jornalista desde 1976 e colabora com a Antena 2. Trabalhou nos semanários Se7e, do qual foi chefe de redação, e Expresso, onde assinou durante cinco anos uma crónica sobre questões da vida quotidiana, «Estado de Sítio». É autor de guiões para cinema e televisão e de vários livros editados pela Guerra e Paz.
António Eça de Queiroz nasceu em 1952, na Praia da Granja. Entre 1974 e 1975 assistiu em Angola, como militar no ativo, ao fim da Guerra Colonial e ao início da guerra civil. Em 1982 teve a sua primeira experiência no jornalismo no já extinto O Comércio do Porto. De 1989 a 2007 foi jornalista no semanário Expresso nas áreas de Economia, Sociedade, Cultura e Lazer.
António Graça de Abreu nasceu no Porto, em 1947. Licenciado em Filologia Germânica e mestre em História da Expansão e dos Descobrimentos Portugueses, foi professor de Português em Pequim e tradutor nas Edições de Pequim em línguas estrangeiras. Viveu na China entre 1977 e 1983. Leccionou Sinologia no Instituto de Estudos Orientais da UNL, no ISCSP, e na Universidade de Aveiro.
António José da Silva (o Judeu), de ascendência judaica, foi poeta, comediógrafo e advogado, dito o Judeu, e nasceu no Rio de Janeiro em 1705. Oriundo de uma família de cristãos-novos que se refugiara no Brasil, vem para Portugal com a família. Formou-se em Direito em 1728, em Coimbra.
António Manuel Ribeiro nasceu em Almada, em 1954. Fez o liceu entre as duas margens do Tejo. Podia ter sido arquiteto, mas o destino ofereceu-lhe a Faculdade de Direito em 1974. Farto da guerrilha política, foge para Filologia Românica em 1976. Estagia no jornal Record, onde fica até 1980. Fundou os UHF em 1978.
Arnaud Bédat nasceu na Suíça, é jornalista independente e dedica-se sobretudo à investigação. Reconhecido pelos seus trabalhos de pesquisa de grande fôlego, escreve regularmente nas revistas L’Illustré e Paris-Match. Na senda do seu já longo interesse pelos temas que envolvem o Vaticano, escreveu um retrato inédito e surpreendente de Francisco, o Argentino.
Arthur Conan Doyle, médico e escritor escocês, nasceu a 22 de maio de 1859, em Edimburgo. Aos nove anos, foi sozinho para Inglaterra, para estudar num colégio jesuíta. Foi nessa época que descobriu o seu incrível talento para contar histórias. O corpo humano era outra das suas grandes paixões, e por isso estudou Medicina e Cirurgia na Universidade de Edimburgo.
Artur Ribeiro tem uma licenciatura no ramo de Argumento pela Escola Superior de Teatro e Cinema e um doutoramento em Literatura pela Universidade do Algarve. Tem trabalhado sobretudo para televisão, como argumentista e realizador, tendo sido autor de telefilmes e séries para a SIC, RTP e TVI. No teatro, estreou-se como dramaturgo com a peça Onde Estavas Quando Criei o Mundo?, estreada em 2012 no Teatro Nacional D. Maria II.
Audrey Etner é consultora editorial. Desde sempre apaixonada pela escrita, manteve um blogue sobre estilos de vida saudáveis e foi editora da revista FemininBio.
Augusto Cima nasceu em 1939, em Queimadela, Fafe. Fez a sua formação espiritual e teológica no Mosteiro de S. Bento de Singeverga e foi ordenado em 1964. Trabalhou em Angola como professor de Português e de Moral e dirigiu o jornal da Diocese do Luso durante seis anos. Regressado a Portugal, licenciou-se em Sociologia (ISCTE), em 1980 e frequentou três anos a Universidade Clássica de Lisboa.
Augusto Reis nasceu em Lisboa, em 1949. Viveu na Índia (Goa), em Cabo Verde (Mindelo, S. Vicente) e em Angola (Luanda). Depois do serviço militar em Angola, viajou pela Europa, tendo ali regressado em 1975, para partir definitivamente pouco antes da independência. Trabalhou três anos em Lisboa.
A autora deste livro olha para a vida como se diz que os anjos olham para Deus. Uma mulher que age, pensa e ama com a serenidade de quem está de bem com a vida. Acredita ser muito mais importante que se veja a gratidão do que se veja a autora. Fica o segredo, porque se a gratidão pede reserva, também pede, às vezes, algum mistério.
Bárbara Guimarães é, há vinte anos, um dos símbolos mais prestigiados e queridos da televisão portuguesa. Começou na Informação e foi pivot do telejornal da TVI. Depois, entregou a carteira de jornalista e, na SIC, abraçou a apresentação de programas de entretenimento, como Chuva de Estrelas, Furor e os Globos de Ouro. Bárbara Guimarães sempre quis que os seus programas na televisão não se resumissem a um mero passatempo.
Bernardo Mendonça nasceu em 1975, é repórter do semanário Expresso desde 2001. Antes experimentou o teatro e aprendeu a escrever notícias na Lusa. Na Rádio Oxigénio falou de livros e histórias reais contadas pelos ouvintes em Da Mão prà Boca e A Vida em A4. No Jornal da Noite, da SIC, apresentou a rubrica «Vamos Sair» e é co-autor do projecto «Mural da Liberdade» Expresso/SIC.
Bram Stoker nasceu em 1847, no subúrbios de Dublin Em 1867, licenciou-se em Matemática no Trinity College. Seguiu as pisadas do pai, tornando-se funcionário público. Em simultâneo, colaborava com o jornal The Evening Mail. Em 1878, aceitou a proposta de Sir Henry Irving, para se tornar seu secretário pessoal, tendo viajado muito nos 27 anos que o acompanhou. Publicou alguns livros de não ficção e uma dúzia de romances, entre os quais a obra-prima Drácula. Faleceu em 1912, em Londres, Inglaterra.
Bruno Vieira Amaral nasceu em 1978. Licenciado em História Moderna e Contemporânea, no ISCTE, trabalhou como segurança, operador de telemarketing e foi gerente de cinemas, de um posto de combustível e de um bar, sendo esta a sua formação literária. Em 2002, uma temerária incursão pela poesia valeu-lhe ser selecionado para a Mostra Nacional de Jovens Criadores.
Camilo Castelo Branco nasceu em Lisboa, em 1825. Foi romancista, mas também historiador, tradutor, cronista, dramaturgo e crítico. Órfão de mãe com apenas um ano de idade, o pai morreu quando ele tinha dez anos. Casou com Joaquina Pereira aos 16 anos, em 1841, casamento de curta duração.
Carlos Quintas nasceu em Faro, onde cursou Românicas. Foi ator amador desde os 13 anos até 1971, quando foi para Angola e integrou o elenco do Teatro Avenida, em Luanda. Em 1975, estreou em Lisboa com Laura Alves. Como cantor, gravou 12 singles e ganhou o Festival RTP da Canção em 1978, como autor, vertente que abandonou em 1982.
Carlos Taveira nasceu em 1953, em Lobito. Ali cresceu e completou o liceu, ali o apanhou o conflito armado que levou à independência. Dez anos depois, fugindo à guerra e a alguns percalços migrou dos trópicos para Montreal. De Montreal a Otava, ganha a sua nova vida como consultor em informática para o governo federal canadiano. Foi deixando na esteira da vida alguns romances e uma recolha poética.
Catherine Roumanoff-Lefaivre nasceu em 1967. É hipnoterapeuta, mestre e praticante de hipnose e programação neurolinguística (PNL), conferencista e artista. Descobriu a hipnose aos 40 anos e abriu o seu consultório em Angers, na França. É autora do livro Journal d’une hypnothérapeute. Assina também o texto e as ilustrações deste livro.
César Tomé nasceu em Coimbra, em 1954, onde se licenciou, em 1977, na mesma Faculdade de Direito que conheceu Eça de Queiroz como estudante, ali exerceu a atividade profissional de advogado durante mais de trinta anos. Após intensas vivências pelo estrangeiro, mormente, pelo mundo lusófono, mudou-se para Lisboa, onde reside e onde prossegue o exercício da advocacia. Também antropólogo, desenvolveu formação superior diversa nas áreas do Direito, da Antropologia e da Filosofia.
José Joaquim Cesário Verde nasceu a 25 de Fevereiro de 1855, em Lisboa. Se inicialmente não foi bem acolhida, hoje a importância da sua obra é inquestionável, tendo exercido forte influência em nomes como Sá-Carneiro e Fernando Pessoa. Cesário Verde, um dos poetas portugueses mais importantes, é o precursor da modernidade literária portuguesa.
Charles Dickens nasceu em 1812. A sua vida foi difícil. Aos 12 anos, teve de abandonar a escola para ir trabalhar numa fábrica. Mais tarde começou a trabalhar num escritório de advogados, como empregado, de onde saiu para se tornar jornalista. A sua carreira de escritor começou em 1836, ao publicar Os cadernos de Pickwick, um sucesso imediato. No ano seguinte, publicou Oliver Twist, outro grande sucesso. Morreu em 1870.
Charles Pellegrino é um dos autores do bestseller O Túmulo da Família de Jesus. Escreveu 19 livros, incluíndo Her Name, Titanic, que James Cameron utilizou como fonte principal para o filme Titanic. É doutorado em Zoologia e Colaborador em várias revistas internacionais, das quais se destacam Science e Smithsonian. Vive em Nova Iorque.
Dr. Charles-André Pigeot é homeopata, especialista em terapia comportamental e cognitiva. Promove estágios sobre desenvolvimento pessoal.
Cidália Martins é natural de Espinhoso – Vinhais, atualmente a residir em Bragança, licenciada em Educação Social, técnica superior da União das Freguesias de Sé, Santa Maria e Meixedo, sócia fundadora da associação Topo da União – Associação de Solidariedade e Empreendedorismo.
Clara Queiroz viveu largos anos em Edimburgo, Londres e Maputo. Doutorou-se em Genética e foi Research Fellow na Universidade de Edimburgo. É professora universitária aposentada e investigadora do Centro de Filosofia das Ciências da Universidade de Lisboa. Publicou artigos e ensaios sobre biologia, bioética, ciência/sociedade, estudos sobre mulheres.
Claude Le Petit (1639-1662) viveu em Paris, no século XVII. Estudou direito e era um espírito brilhante, tendo-se ligado aos meios libertinos. Apesar da sua extraordinária verve, viveu sempre sem dinheiro, algumas vezes nos limites da indigência.
Cláudia Cabaço nasceu em 1971, em Lourenço Marques, Moçambique. Filha de um publicitário, Manuel Jorge Cabaço da Silva, desde cedo percebeu que gostava da área da comunicação e de escrever. Trabalhou mais de uma década em publicidade, passando a seguir por plataformas de e-commerce e empresas de marketing digital.
Cláudio Ramos nasceu a 11 de Novembro de 1973, às sete da manhã, na sua casa de Luanda, de onde sairia com dois anos para se apaixonar para sempre pelo Alentejo e pelas suas gentes. Comunicador nato, estreou-se em televisão no Noites Marcianas, na SIC. Passou também pelo Canal 21 e pela TVI. Assinou várias rubricas e especiais televisivos, dos quais se destaca Cara Nova, um sucesso da SIC Mulher.
Conhecida como Condessa de Ségur, nasceu na Rússia, em 1799. Começou a escrever para as suas duas filhas, que foram viver para Londres com o pai, embaixador francês. Viveu em França até ao fim dos seus dias, em 1874.
Conn Iggulden nasceu em 1971. Fez estudos de Língua e Literatura Inglesa na London University, tendo ensinado Inglês durante 7 anos no St. Gregory's Roman Catholic School.
Coronel Sousa e Castro nasceu no ano de 1944, numa aldeia em Arnoia, na freguesia de Cruz de Baixo, chamada Lugar do Monte.
Cristina Boavida é jornalista desde 1988. Começou a sua carreira na RTP e desde 2002 trabalha na SIC, onde faz o programa Grande Reportagem.
Cristina freitas estudou na Faculdade de Letras da Universidade Porto. Depois de concluir o estágio curricular na divulgação da SIC no Porto, foi convidada para assegurar a informação de trânsito na Edição da Manhã da SIC Notícias. O seu percurso profissional foi crescendo na SIC como repórter na informação diária.
D. H. Lawrence nasceu em 1885, em Nottingham. É um dos grandes escritores do século xx. Escreveu romances, contos, poesia e ensaios. Filhos e Amantes, Mulheres Apaixonadas e A Serpente Emplumada são alguns dos seus romances maiores. Mas seria a proibição de O Amante de Lady Chatterley a conferir-lhe uma aura de escritor maldito.
Daniel Defoe (1660-1731) foi um escritor e jornalista inglês. Terá nascido e morrido em Londres, embora tenha viajado pela Europa, como comerciante. Os negócios não correram bem, e dedicou-se à escrita, para grande alegria dos seus futuros leitores.
Daniel Simon (Portugal, 1979) viaja, lê e escreve. Interessa-se, em particular, pela Ásia e pelo Médio Oriente. Tem timings estranhos. Gosta de silêncio, de pedras, de mar, de montanha, de gatos e de paisagens e templos desertos.
Daniela Arbex é uma das jornalistas brasileiras mais premiadas de sua geração. Repórter especial do jornal Tribuna de Minas há 18 anos, tem no currículo mais de 20 prémios nacionais e internacionais, entre eles três prémios.
David Birmingham é um dos principais investigadores da história moderna e contemporânea de Angola. O seu primeiro livro, sobre a conquista de Angola pelos Portugueses, foi publicado em 1965, pela Oxford University Press. Desde então, escreveu diversos livros, incluindo A Concise History of Portugal (editado em português sob o título História de Portugal).
David Douglas Duncan, fotógrafo lendário, publicou mais de vinte livros, incluindo Picasso's Picassos, Picasso and Jacqueline e Goodbye Picasso.
Delmore Schawartz nasceu em 1913, filho de emigrantes judeus. Poeta e ficcionista, foi o maior expoente literário da geração que, nos EUA, cresceu com a Depressão, ganhando proeminência na II Guerra Mundial.
Delphine de Vigan vive em Paris, é autora de vários romances, entre os quais Nô e Eu, que venceu o Prémio dos Livreiros em 2008. Traduzido em mais de 25 países e adaptado ao cinema em 2010, ultrapassou, só em França, a marca dos 750 000 exemplares, sendo um dos romances mais lidos dos últimos anos.
Denis Gingras é doutorado em Fisiologia pela Universidade de Montréal, com um pós-doutoramento da Universidade McGill. Foi, durante quinze anos, investigador especializado em oncologia.
Dinu Flamand nasceu na aldeia de Susenii Bârgaului, no Norte da Transilvânia, a 24 em 1947. Começou por escrever poesia e ensaio e traduziu igualmente grandes escritores, entre as quais alguns poetas de língua portuguesa como Fernando Pessoa, Herberto Helder, Miguel Torga ou Sophia de Mello Breyner Andresen.
Domingos da Cruz nasceu em 1984 é licenciado em Filosofia e Pedagogia pelo Instituto Dom Bosco de Estudos Superiores, em Angola, e mestre em Ciências Jurídicas pela Universidade Federal da Paraíba, no Brasil.
Donatella Marazziti é psiquiatra na Clinica Psichiatrica dell’Università di Pisa, onde fez a sua licenciatura, e frequentou a escola de Especialização em Psiquiatria e Bioquímica Clínica.
Dulce Garcia é jornalista desde 1991. Foi fundadora da revista Sábado Colaborou com o Diário Económico, o Correio da Manhã, a Máxima e a GQ, entre outras publicações. Lembra-se do primeiro dia em que entrou numa biblioteca. Isso mudou a sua vida. Nunca mais parou de ler.
José Maria Eça de Queiroz nasceu na Póvoa de Varzim, em 1845. Formado em Coimbra, é uma das figuras cimeiras das letras portuguesas do século XIX, tendo desenvolvido o essencial da sua carreira desde a década de 60 desse século até à sua morte, em 1900, em Paris, cidade onde exerceu também o cargo de cônsul de Portugal.
Eduardo Prado Coelho nasceu em Lisboa, em 1944, e faleceu na mesma cidade em 2007. Licenciou-se em Filologia Românica.
Eduardo Ramadas da Silva iniciou o seu caminho no Desenvolvimento Pessoal em Inglaterra, onde trabalhou em diversos centros de tratamento. O mestrado em Psicologia Clínica, a especialização em Counselling em Adicções, Perturbações do Comportamento Alimentar e os Processos de Luto, a especialização em Programação Neurolinguística e a sua extensa prática clínica permitiram criar o modelo terapêutico designado por Change & Grow.
Elizabete Agostinho é jornalista, tradutora e escritora. Nasceu em Paris, onde viveu até aos 18 anos, mas o desejo de voar pelas suas próprias asas trouxe-a até Coimbra, para tirar o curso de Jornalismo. Apesar de ter passado por Liverpool e Barcelona, foi em Portugal que decidiu viver, o sítio onde reencontrou as suas raízes.
Carlos Fernandes nasceu em 1922, em Baraçal, e licenciou-se em Direito pela Universidade de Lisboa com distinção e louvor. A sua carreira diplomática teve início em 1952, com a sua primeira comissão no consulado de Nova Iorque. Ocuparia, depois, postos nas Bermudas, Carachi, Montevideu, Caracas. Foi embaixador no México, República Dominicana, Holanda, Vaticano e Turquia. Foi observador na Assembleia Geral da ONU.
Enzo Bianchi nasceu em Castel Boglione, em Itália, em 1943. É o fundador e prior da Comunidade Monástica de Bose. É autor de vários livros sobre espiritualidade e tradição de diálogo da Igreja com o mundo cristão contemporâneo. Em Itália, escreve para La Stampa e, em França, para La Croix, sendo os seus livros editados pela conceituada Einaudi.
Erin Brier é autora de três livros e redatora sénior da revista Self, para a qual já escreveu mais de 200 artigos. Para além de entrevistar e fazer o perfil de celebridades como Angelina Jolie, Cameron Diaz, Jennifer Aniston ou Sheryl Crow, escreve sobre saúde, fitness, nutrição e psicologia. Já colaborou com as revistas Glamour, Golf for Women e Women’s Sports & Fitness. Mãe e dona de casa, Erin Bried vive em Brooklyn.
Estrela Carvas nasceu em Murça, no distrito de Vila Real, em 1942. Teve, desde criança, uma paixão pela música e pela figura mítica de Amália.
Eugénia de Vasconcellos nasceu em 1967, em Faro. Espera não morrer, jamais, ainda que as evidências deem a morte por inevitável. É poeta. E entre um poema e outro cabem as crónicas, o ensaio, os contos e o romance. Se tivesse de escolher um poeta, hoje, escolhia três: Camões, Whitman, Herberto Helder. É a poesia quem abre a porta ao futuro. É por isso que a morte não lhe morde os calcanhares.
Eugénia Tomaz nasceu em Lisboa, em 1957. Conjuga na sua actividade profissional a fisioterapia, as artes plásticas, a escrita e o ensino, num dinamismo multidisciplinar. Na área da comunicação social, foi colaboradora do jornal diocesano de Lisboa Voz da Verdade e do jornal da Santa Sé L’Osservatore Romano de 2010 a 2013. Conta, ainda, com alguns artigos de opinião publicados na revista Grande Reportagem.
Eugénio de Andrade, foi um dos grandes poetas portugueses. Nos seus livros encontramos, disse Sena, uma «poesia do ser e do amor, entre a carne e o espírito, lá onde as almas não existam para torturar-se e os corpos não saibam o que seja traírem-se». Com As Mãos e os Frutos (1948) ganha consagração crítica. Foi funcionário público e viveu no Porto, para onde se mudou em 1950, até ao fim dos seus dias.
Evgénia Iaroslavskaia-Markon nasceu em 1902, em Moscovo. Cresceu em São Petersburgo numa família da burguesia intelectual judaica. Casou-se com o poeta Alexander Iaroslavski. Com uma vida curta mas repleta de peripécias, juntou-se aos marginais, bandidos, gatunos e prostitutas. Em 1929, foi presa e condenada à morte por terrorismo e propaganda antissoviética, foi executada em 1931, aos 29 anos de idade.
Ezzedine El Mestiri é jornalista e escritor. Nasceu na Tunísia, mas vive em França há 45 anos. Trabalhou em diversas publicações como jornalista e redator principal: Croissance des jeunes nations,Hommes et migrations, Famille Magazine.
Fannie Flagg é uma escritora de sucesso nos Estados Unidos. Antes, foi atriz de cinema e de televisão. Viveu um momento de glória ao ser nomeada para o Óscar de Melhor Argumento pelo guião de Fried Green Tomatoes. Publicou 8 romances que foram New York Times Bestsellers. Em todos conjuga um maravilhoso sentido de humor com a criação de personagens em que transparecem o charme e a nostalgia do Sul onde nasceu.
Felisbela Lopes é professora associada de Jornalismo na Universidade do Minho. Doutorada em Informação Televisiva, é investigadora principal em projetos nas áreas de Jornalismo Televisivo e Comunicação na Saúde. Além de presença regular no espaço televisivo, é autora de dezenas de artigos e livros.
Fernando Aguzzoli nasceu em Porto Alegre em 1991, é jornalista e estudante de Filosofia. Decidiu aventurar-se no universo dos livros por nutrir uma intensa paixão pelas palavras e seus efeitos na vida das pessoas. Largou tudo – emprego, carreira e estudos – para cuidar da sua avó com Alzheimer. E é essa a história que contou no seu primeiro livro, Mas Nunca Te Esqueças de Sorrir.
Fernando António Nogueira Pessoa nasceu em 1888, em Lisboa. Foi internado no dia 29 de Novembro de 1935 no Hospital de São Luís dos Franceses, vítima de uma crise hepática, tratando-se aparentemente de uma cirrose hepática provocada pelo óbvio excesso de álcool ao longo da sua vida. No dia 30 de Novembro morreu aos 47 anos.
Filipe Oliveira Silvestre nasceu em Cascais, filho de pais refugiados angolanos, e formou-se em Direito, pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. Reside atualmente na República Checa, onde trabalha como gestor de contratos para uma consultora americana.
Filomena Fonseca nasceu em Landim, V. N. de Famalicão, em 1952. Começou a trabalhar aos 15 anos como escriturária em empresas na área alimentar e têxtil. Fez os seus estudos na Escola Industrial e Comercial de V. N. de Famalicão. Exerceu a profissão de bancária no BPA-Millennium BCP. Licenciou-se em Estudos Artísticos e Culturais pela Universidade Católica Portuguesa.
Flávio Capuleto, estudante vagabundo, autodidata convicto, leu Romeu e Julieta aos 11 anos, o que explica a mudança do apelido para Capuleto. Leu muito, viveu mais: de um escritório de advogados a soldado em Angola, passando por uma fábrica de malas de viagem, fez tudo até ser dono de um aviário de frangos. Fartou-se. Não queria frangos, queria livros.
Francesc Torralba é doutorado em Filosofia pela Universidade de Barcelona (1992) e em Teologia pela Faculdade de Teologia da Catalunha (1997).
Dr. Frantz Cappé é veterinário, formado pela Faculdade de Medicina de Créteil e pela Escola Nacional de Veterinária de Alfort, em França. Exerce medicina e cirurgia veterinárias na sua clínica no centro de Paris desde 1996, sempre acompanhado pelos seus animais de estimação.
Frederico Valarinho, filho único, casado e pai de três benfiquistas. Jornalista veterano.
Friedrich Engels nasceu em 1820 e morreu em 1895. Era o mais velho de nove filhos de um rico industrial de Barmen (Alemanha). Principal colaborador de Karl Marx, desempenhou papel de destaque na elaboração da teoria comunista, a partir do materialismo histórico e dialético.
Gary Provost (1944-1995) foi um escritor e professor norte-americano. Durante dez anos, publicou sete romances e, ao fim dessa década, dedicou-se à não-ficção. Trabalhou como jornalista freelancer, colaborando com vários jornais e revistas.
Gervásio Lobato nasceu em1850, em Lisboa, e morreu em 1895, na mesma cidade. Fundou, aos 15 anos, o jornal literário A Voz Académica. Um homem votado ao jornalismo.
Gil Vicente, dramaturgo, encenador e ator, considerado por muitos o fundador do teatro português, terá nascido, provavelmente em Guimarães, por volta de 1465. A sua obra dramática foi produzida na Corte, primeiramente ao serviço de D. Leonor, viúva de D. João II, e depois nos reinados de D. Manuel I e D. João III.
Gonçalo de Sousa Amaral nasceu em 1959 na aldeia de Torredeita, perto de Viseu. Cursou engenharia no ISEL e no IST. Em 1992/1997 cursou, no período noturno, a Faculdade de Direito de Lisboa, tendo-se licenciado em Ciências Jurídicas e Criminais. Ingressou na Administração Pública em 1973, com 14 anos.
Graham Johnson nasceu em 1968, é jornalista de investigação e editor do Sunday Mirror desde 1999. Considerado repórter do ano por três vezes, Johnson foi descrito no parlamento como «um repórter de investigação supremo». Cobriu várias histórias reais: tráfico de droga na Grã-Bretanha, tráfico de pessoas na Europa, escravatura infantil na Índia e no Paquistão e ainda a Guerra nos Balcãs.
Gustave Flaubert nasceu em 1821, em Ruão, filho e neto de médicos. Estudou Direito em Paris, onde levou uma vida agitada e boémia, sem terminar o curso. Entre 1846 e 1855, mantém uma relação amorosa com a poetisa Louise Colet. Em 1846, morre o pai, que lhe deixa uma considerável fortuna, com a qual vive. Dedica-se a partir de então à escrita, atividade que nunca abandonará.
Hal Iggulden nasceu em 1972. Vive em Leicester, é diretor de um teatro, sendo um apaixonado de astronomia, de gadgets, cães e futebol.
Hannah Arendt nasceu em 1906, em Hanôver, na Prússia Oriental. Oriunda de uma família judaica, perdeu o pai muito cedo, tendo a mãe voltado a casar. Estudou Filosofia e Teologia na Universidade de Marburgo, onde conheceu Martin Heidegger, seu professor, de quem se tornou amante.
Hannah Coates é alguém que sempre gostou de cães. Gosta de todos os cães, mas os beagles sempre foram os seus preferidos, em particular o memorável beagle chamado Pippin Boot, que a acompanha para todo o lado.
Harry Gelber nasceu em 1926. Ensinou História em Cambridge, antes de fazer o doutoramento na Universidade de Monash, na Austrália. Ensinou também política internacional na Universidade de Boston.
Helder Guégués, tradutor ocasional, revisor sempre, com formação em Direito, anda há quinze anos a perseguir tenazmente os tortos, os danos que, também com tenacidade, se infligem à língua. Homem do seu tempo, acode à língua também na Internet, no blogue Assim Mesmo e no Linguagista.
Henrique Cymerman nasceu no Porto, em 1959. Licenciou-se em Ciências Políticas e Sociologia pela Universidade de Telavive, onde fez o mestrado em Ciências Sociais. É correspondente no Médio Oriente da SIC, da Globo News do Brasil, da Univision dos EUA, da Telecinco de Espanha e Chanel 2 israelita, bem como dos jornais La Vanguardia e do Expresso. Professor catedrático na Universidade Interdisciplinaria de Herzlia.
Henrique Monteiro é jornalista profissional há quase 40 anos. Foi repórter em mais de 30 países, incluindo cenários de guerra em Moçambique, Angola e Irão. É cronista, assinando desde 1990, na revista do Expresso, a coluna Cartas do Comendador. Desde 1995, faz comentário político no caderno principal do mesmo jornal e, desde 2011, comentários diários na sua versão digital.
Henrique Raposo foi investigador no Instituto de Defesa Nacional e no Instituto Português de Relações Internacionais da Universidade Nova de Lisboa.
Herman Melville nasceu em 1819, em Nova Iorque, numa família de comerciantes. Deixou a escola aos 12 anos e nunca andou na universidade. Aceitou trabalhar a bordo do St. Lawrence e viajou noutros navios mercantes. Foram essas viagens que lhe incendiaram a imaginação e inspiraram o extraordinário escritor que foi.
Hernâni Carvalho dedica-se à investigação em Psicologia Forense, área em que se doutorou na Universidade da Extremadura, Espanha. Pós-graduado em Neuropsicologia e em Psicologia Forense, é também jornalista-auditor de Defesa Nacional. Além de Psicologia, estudou Religião e Ciência Política.
Diplomado pelo Instituto de Estudos Políticos de Paris, Grichka Bogdanov é doutorado em Matemática, enquanto Igor Bogdanov é doutorado em Física Teórica. Os irmãos Bogdanov são professores catedráticos de Cosmologia da Universidade Megatrend de Ciências aplicadas de Belgrado.
Inácio Ludgero nasceu em 1950. Frequentou o curso de Escultura da Escola Superior de Belas Artes de Lisboa. Foi repórter fotográfico dos principais jornais e revistas. Atualmente, é freelancer.
Giuseppina Appolloni nasceu em 1945, em Camino di Verchiano, na província de Perúgia, na Itália. Estudou representação no Centro Experimental de Cinematografia e estreou-se no cinema e no teatro em Roma, aos 18 anos. Partiu depois para Madrid, e daí para Lisboa. Em Portugal, estreou-se na revista Sopa de Mel, em 1965, no Teatro Maria Vitória. Os êxitos seguiram-se em catadupa, em teatros de revista, musicais e comédias como a mítica peça O Vison Voador.
Isabel Braga Abecasis é licenciada em História pela Faculdade de Letras de Lisboa, pós-graduada com o curso de Bibliotecária-Arquivista da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e mestra em Edição de Texto pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. É autora da obra A Real Barraca publicada, no ano de 2009, pela Tribuna da História.
Isabel Ponce de Leão é natural de Coimbra. É professora catedrática da Universidade Fernando Pessoa, Porto, onde reside.
Jaime Ramos é cristão, republicano, social-democrata, médico. Defendeu uma mudança do regime e renovação do sistema democrático. Promotor social, criador da Fundação ADFP, Assistência, Desenvolvimento e Formação Profissional, instituição de solidariedade social, sem fins lucrativos, referenciada a nível nacional como exemplo de inovação e boas práticas.
James Joyce nasceu em Rathmines, nos subúrbios de Dublin, em 1882. Em 1904, parte de Dublin e, de volta ao mundo, passa por Pula (na actual Croácia), Trieste, Zurique, Paris, com a sua companheira de toda uma vida Nora Barnacle. Apesar de viver a maior parte da sua vida fora da irlanda, continuou a ter Dublin como o seu cenário predilecto. Com a invasão de Paris pelos alemães, regressa a Zurique, na Suíça, onde acaba por falecer, em 1941.
Jane Austen nasceu em 1775, em Steventon, Inglaterra. Muito jovem, começou a escrever paródias e pequenas peças teatrais para entretenimento dos seus familiares. A escritora faleceu em 1817, em Winchester, vítima de tuberculose. A sua obra, inscrita no período do romantismo, transcende qualquer corrente literária, mantendo-se pela sua intemporalidade, universalidade e inesquecíveis personagens.
Jean D'Ormesson nasceu em 1925. Membro da Academia Francesa, foi secretário-geral e depois presidente do Conselho International de Filosofia e Ciências Humanas da UNESCO. É um dos mais brilhantes e confessionais romancistas e pensadores franceses da actualidade.
Jean Teulé, homem de múltiplos talentos, nasceu em 1953 em Saint-Lô, pequena cidade da região francesa da Mancha.
Jean Tirole nasceu a 9 de Agosto de 1953, em Troyes, França. Galardoado com o Prémio Nobel da Economia em 2014, foi considerado «um dos economistas mais influentes do nosso tempo» pela Real Academia Sueca das Ciências.
Jeffrey S. Bennett é antropólogo, professor de sociologia e estudos religiosos na Universidade do Missouri, na Cidade do Kansas. Doutorado em Antropologia pela Universidade de Chicago, onde deu aulas, tem-se interessado pelo estudo das consequências sociais e psicológicas da modernidade.
Jerónimo Pizarro é professor, tradutor, crítico e editor. É responsável pela maior parte das novas edições e novas séries de textos de Fernando Pessoa publicadas em Portugal desde 2006.
Joana Emídio Marques em 1984 tinha dez anos, portanto é só fazer as contas. Cresceu em Vila Nova de Santo André. Licenciou-se em Ciências da Educação e deu aulas no 1.º Ciclo. Fez um mestrado em Ciências da Comunicação e trabalha como jornalista desde 2009, primeiro no Diário de Notícias e Notícias Magazine e agora no Observador.
Joana Pereira da Silva nasceu no Porto. Estudou História e trabalhou alguns anos em marketing e publicidade. A partir de 2002, dedicou-se exclusivamente à escrita. Levou à cena, em 2004, uma peça de teatro, «O ABC da Mulher», que a TVI exibiu. Em 2006, lançou o primeiro romance, «SGPS, Sexys, Giras, Porreiras, Solteiras». «Quando a Chuva Parar» é o seu segundo livro.
João Bonifácio nasceu a meio da década de 70, foi empregado de mesa, trabalhou numa loja de fotografia, atendeu telefones nos serviços de saneamento da sua terra natal e, na viragem para o século XXI, após anos de imprensa regional, começou a escrever para o jornal Público, o que continua a fazer com muito gosto.
João Céu e Silva nasceu em Alpiarça, em 1959, e viveu no Rio de Janeiro, onde se licenciou em História. É, desde 1989, jornalista do Diário de Notícias. Adeus, África – A História do Soldado Esquecido é o seu terceiro romance, publicado depois de ter recebido, em 2013, o Prémio Literário Alves Redol por A Sereia Muçulmana.
O autor chama-se a si mesmo João, nome frequente entre os judeus, mas na Bíblia há muitos Joões. Como o autor estava exilado, com outros cristãos, entre os quais o seu discípulo Prócoro, na ilha de Patmos, no Egeu, temos um João de Patmos.
João Gaspar Simões (1903-1987) nasceu na Figueira da Foz. Formado em Direito por Coimbra, ainda estudante foi um dos criadores da revista presença que daria corpo às aspirações literárias da Geração de 30. Desenvolveu uma intensa atividade de cinco décadas como autor e como teórico e historiador da literatura, tornando-se o mais influente crítico literário português do séc. XX.
João Gonçalves é natural de Lisboa. Licenciou-se em Direito na Universidade Católica Portuguesa e exerce presentemente a actividade de jurista. Foi membro do conselho directivo do Teatro Nacional de São Carlos, entre 2002 e 2003.
João Lapa nasceu em Tavira, em 1983. Desde muito cedo, apaixonou-se pelo desporto e pela competição. Foi para Lisboa em 2001, para estudar Educação Física. Em 2006, concluiu uma pós-graduação em Exercício, Nutrição e Saúde, na Universidade Lusófona, e integrou o projecto JEEP3 (Jovens em Exercício Para a Perda de Peso), numa parceria entre a universidade e o Hospital de Santa Maria.
João Nuno Azambuja nasceu em Braga, em 1974, e é licenciado em História e Ciências Sociais. Dedicou-se à escrita e fundou, em Braga, um bar de inspiração celta, onde se realizaram concertos memoráveis das melhores bandas ibéricas desse género musical. O seu primeiro romance, Era Uma Vez Um Homem, ganhou o Prémio Literário UCCLA (União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa) em 2016.
João Paulo Rodrigues nasceu a 26 de julho de 1978. O João Paulo Rodrigues, agora o nosso Jotinha, faz comédia há 20 anos. Já fez o Telerural e o Portugal Tal & Qual na RTP. É o Quim da famosa dupla Quim e Zé. Fez com a Cláudia Vieira, o Agarra a Música e desde 2014 apresenta o Queridas Manhãs com a Júlia Pinheiro onde ri, faz piadas e faz entrevistas.
João Pedro George nasceu nu, a 13 de Fevereiro de 1972, num domingo de Lourenço Marques (Moçambique), com quase quatro quilos. Submetido à mudança de destino decorrente da descolonização, veio para Portugal em 1975. Tudo o mais é consequência disso.
João Pedro Marques nasceu em Lisboa, em 1949. Foi professor do ensino secundário e durante mais de duas décadas, investigador do Instituto de Investigação Científica Tropical. Doutorou-se em História pela Universidade Nova de Lisboa, onde leccionou a cadeira de História de África durante a década de 1990.
João Vasco Almeida, dois filhos, três livros, jornalista em 16 jornais, revistas e rádios nacionais e internacionais desde 1989 onde tem sido repórter, editor, chefe de redação e diretor.
Joaquim de Oliveira Ribeiro nasceu em 1956 em Alcains, Castelo Branco. Foi para Moçambique quando tinha apenas um ano de idade, e aí viveu a sua infância e adolescência nas pequenas cidades de Maxixe e Inhambane.
Jonathan Swift nasceu em 1667 e morreu em 1745, em Dublin, Irlanda. Formou-se em teologia, e tornou-se sacerdote da igreja Anglicana. É um dos maiores autores da língua inglesa, e escreveu obras nos mais diversos géneros, romance, poesia, diários ou panfletos políticos. Notabilizou-se pelo uso exímio da sátira e do humor.
Jonuel Gonçalves lutou pela independência e democratização de Angola, portanto, teve a maior parte da existência dividida entre o combate clandestino e os exílios. Aproveitou estes para, aos solavancos, chegar até ao mestrado. Quando o fim das guerras angolanas do século XX permitiu, fez o doutoramento.
Jorge António nasceu em Lisboa, em 1966. Cedo se dedicou ao cinema, desenvolvendo uma actividade cineclubista e realizando filmes amadores em super 8. Formado pela Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa, especializou-se na área de Produção (1988). Tem colaborado com as principais produtoras portuguesas em mais de quarenta produções audiovisuais.
Jorge Araújo é Presidente da TEAM WORK CONSULTORES desde 1997. Foi treinador profissional de basquetebol durante 38 anos, várias vezes Campeão na Liga Profissional e vencedor de outras provas nacionais de basquetebol.
(Lisboa, 1919 – Santa Bárbara, 1978) iniciou intensa actividade literária no final dos anos 30 do século xx e integrou, mais tarde, a direcção dos Cadernos de Poesia. Durante a ditadura, envolveu-se na luta antifascista, acabando por se auto-exilar no Brasil, onde leccionou nas universidades de Assis e de Araraquara.
Na sequência do golpe de 1964 que instaurou a ditadura militar no Brasil, abandonou o país e fixou residência nos Estados Unidos, primeiro em Wisconsin e depois em Santa Bárbara, na Califórnia, onde viria a fundar o Center for Portuguese Studies, departamento que hoje tem o seu nome. É um dos grandes intelectuais do século xx e revolucionou os estudos sobre Fernando Pessoa e Luís de Camões.
Professor, crítico, tradutor, ensaísta, ficcionista, dramaturgo e poeta, a sua produção literária é vasta e muitíssimo meritória. As Evidências, Metamorfoses e Exorcismos são algumas das suas obras poéticas maiores, e em Sinais de Fogo deixa-nos um dos mais memoráveis romances portugueses de sempre.
Portugal não soube conceder-lhe em vida a consagração que a sua obra merecia.
Jorge Leitão Ramos nasceu em Odivelas, em 1952. Licenciou-se em Engenharia Electrotécnica pelo Instituto Superior Técnico (Lisboa), em 1975. Iniciou a atividade profissional, como crítico de cinema, em 1975 no Expresso, tendo-a exercido no Jornal Novo – 1975-1976, Diário de Lisboa – 19761988, Expresso – desde 1988 até ao presente.
Jorge Reis-Sá nasceu em Vila Nova de Famalicão em 1977. Licenciado em Biologia, depois de quinze anos como editor (nas Quasi e na Babel), é agora consultor editorial. Como escritor, publicou prosa, poesia e crónicas. Colabora frequentemente com a comunicação social.
Jorge Rio Cardoso é professor do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa e técnico superior do Banco de Portugal. Doutorado em Ciências Sociais pela Universidade de Aveiro. Desde 2008, com o seu inovador livro O Método Ser Bom Aluno – ‘Bora Lá?, abraçou a causa de combate ao insucesso e abandono escolar.
Alcides Vieira, Amélia Moura Ramos, Anabela Neves, Ana Luísa Galvão, Ana Paula Almeida, Anselmo Crespo, António Cancela, António José Teixeira, Augusto Madureira, Aurélio Faria, Bento Rodrigues, Bernardo Ferrão, Carla Castelo, Carlos Rico, Carlos Rodrigues, Clara de Sousa, Cristina Boavida, Dulce Salzedas, Elsa Gonçalves, Fernanda de Oliveira Ribeiro, Fernando de Sousa, Henrique Cymerman, Isabel Horta, Ivani Flora, Joaquim Franco, José Gomes Ferreira, José Ribeiro da Silva, Lourenço Medeiros, Lúcia Gonçalves, Luís Costa Ribas, Luís Garriapa, Maria João Ruela, Miguel Ribeiro, Nuno Luz, Paula Castanho, Paulo Nogueira, Paulo Varanda, Pedro Coelho, Pedro Cruz, Ricardo Costa, Rodrigo Guedes de Carvalho, Sofia Pinto Coelho, Teresa Conceição, Teresa Dimas
José Alberto Salgado nasceu em Joane, em 1947. Na sua vida profissional, exerceu cargos de responsabilidade na indústria petrolífera, em plataformas offshore e em centrais nucleares, um pouco por toda a Europa. Os seus tempos livres eram ocupados em trabalhos de desenho e pintura a óleo, tendo feito algumas exposições. Filho de pai jornalista, o gosto pela escrita chegou naturalmente. Em 2015, publicou o seu primeiro romance, Uma História Quase Verdadeira.
José Alfredo Neto nasceu em Lisboa, em 1964. Fez a escola primária no Externato Fernão Mendes Pinto, a secundária no Liceu D. Pedro V e uma licenciatura em Comunicação Social no ISCSP, da então chamada Universidade Técnica de Lisboa, à época na Rua da Junqueira. Depois deu em publicitário. É casado, tem uma filha e continua a viver em Lisboa.
José Botelho do Amaral é licenciado pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Também frequentou a Faculdade de Direito de Lisboa. Foi professor de Português e de Inglês. Fez parte da direção do Centro Internacional de Línguas. No campo artístico, estudou e ensinou Piano e Viola. No plano desportivo, integrou uma equipa de futebol de juniores da Académica de Coimbra.
José Cunha Rodrigues abriu os olhos, a 13 de Setembro de 1974, a Luz era tanta que sentiu de imediato um fascínio pelas várias dimensões da vida.
José Jorge Letria é ficcionista, mas também jornalista, poeta, dramaturgo, nasceu em Cascais, em 1951. Tem livros traduzidos em mais de uma dezena de idiomas e foi premiado em Portugal e no estrangeiro, destacando-se dois Grandes Prémios da APE, o Prémio Aula de Poesia de Barcelona, o Prémio Internacional UNESCO, o Prémio Eça de Queirós-Município de Lisboa e o Prémio da Associação Paulista de Críticos de Arte.
José Luís Mendonça nasceu em 1955, no Golungo Alto, Angola. Em 2005, foi-lhe atribuído o Prémio Angola Trinta Anos, na disciplina de Literatura, pela sua obra poética Um Voo de Borboleta no Mecanismo Inerte do Tempo. No ano de 2015, foi-lhe outorgado o Prémio Nacional de Cultura e Artes na categoria de Literatura. É director e editor-chefe do quinzenário Cultura – Jornal Angolano de Artes e Letras.
José Manuel Félix Ribeiro nasceu em 1948, licenciou-se em Economia em 1973, pelo então Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras, e doutorou-se em Relações Internacionais pela Universidade Nova de Lisboa, em 2012. Fez carreira na Administração Pública.
José Pires é natural de Santa Maria – Bragança, atualmente a residir em Bragança, licenciado em Informática Aplicada à Gestão, pós-graduado em Tecnologia Multimédia e em Sistemas de Informação, professor do ensino básico, secundário e superior, formador, autarca de freguesias desde 2001.
José Sanchez de Brito é engenheiro eletrotécnico pelo IST de Lisboa e tem uma pós-graduação em Gestão e Marketing. Desempenhou vários cargos de direção numa empresa de telecomunicações e é atualmente consultor e empreendedor de negócios. O seu fascínio pela vida selvagem nasceu, quando ainda criança, com a leitura de A Fauna de Félix Rodríguez de la Fuente.
José Saramago nasceu em 1922, na aldeia de Azinhaga. Foi galardoado com o Nobel de Literatura de 1998. Também ganhou, em 1995, o Prémio Camões, o mais importante prémio literário da língua portuguesa. Saramago foi considerado o responsável pelo efetivo reconhecimento internacional da prosa em língua portuguesa.
José Soares é professor catedrático de Fisiologia da Faculdade de Ciências do Desporto da Universidade do Porto. É autor de mais de 50 artigos em revistas internacionais e de três livros.
Joseph Conrad nasceu na Ucrânia, em 1857, com o nome de batismo de Józef Teodor Konrad Korzeniowski, sob a autoridade czarista. Filho de um casal polaco no exílio, ficou órfão aos onze anos, ficando sob a tutela do tio materno, o responsável pela sua grande paixão: viajar por mar. Em 1874, viajou para Marselha e assim inicia a sua carreira como marinheiro.
Joaquim Guilherme Gomes Coelho, verdadeiro nome de Júlio Dinis, nasceu no Porto, em 14 de Novembro de 1839. Era filho de um cirurgião, José Joaquim Gomes Coelho, e de Constança Potter, que morreu cedo, deixando-o órfão aos seis anos.
Júlio Verne nasceu em 1828, na cidade portuária de Nantes, filho de um conceituado advogado. Com 11 anos fugiu de casa e tornou-se, ainda que por pouco tempo, marinheiro, e mais tarde, já a viver da escrita, navega nos seus iates, Saint-Michel II e Saint-Michel III.
Karl Marx foi um filósofo alemão nascido em Trèves (Renânia) em 1818. Sensível aos problemas sociais da época, foi influenciado pelas doutrinas do socialismo utópico de Saint-Simon, Charles Fourier e Robert Owen e pelas teorias da economia política de Adam Smith e David Ricardo, que tentou superar.
Katia Andrade é neurologista e investigadora em neurociências cognitivas, em Paris, onde vive desde 2007. A par do exercício médico e da investigação científica, Katia ama a poesia e a luz-sombra que dela irradia.
Lara Morgado nasceu em 1981 no Porto. Licenciada em Psicologia pela Universidade do Porto, no ramo de psicologia do Comportamento Desviante, trabalhou inicialmente em contexto prisional, desenvolvendo o seu trabalho a nível individual e em grupo com a população reclusa.
Lawrence Durrell (1912-1990) nasceu na Índia e passou a maior parte da sua vida profissional fora de Inglaterra, tendo vivido em países como França, Chipre, Jugoslávia ou Argentina. Escritor de grande versatilidade, a sua obra inclui teatro, poesia e literatura de viagem.
Len Port nasceu e cresceu na Irlanda do Norte. Trabalhou no departamento de Paleontologia do Museu da História Natural, em Londres, e como zoologista na Austrália.
Leonor Figueiredo nasceu em Portugal, cresceu em Angola. Jornalista há mais de 30 anos, passou por jornais, revistas e agências de notícias. Trabalhou 21 anos no Diário de Notícias, onde recebeu mais de 20 prémios internos.
Lewis Carroll é um pseudónimo, é o nome que o escritor e sacerdote inglês Charles Lutwidge Dodgson usava para assinar os seus livros. Nasceu em 1832, em Daresbury, uma localidade de Cheshire (de onde vem o gato risonho), na Inglaterra, e começou a escrever aos 12 anos!
Lily King formou-se em Literatura Inglesa na Universidade da Carolina do Norte e em Escrita Criativa na Universidade de Siracusa.
O seu primeiro romance, The Pleasing Hour (1999), foi distinguido com o Barnes and Noble Discover Award. O segundo, The English Teacher, ganhou o Maine Fiction Award. Vive em Maine, com o marido e os filhos.
Linda Hawes Clever fundou e preside a organização sem fins lucrativos RENEW, que visa ajudar as pessoas a recuperar e/ou manter o entusiasmo, a eficácia e o sentido da vida. É membro do Instituto de Medicina da Academia Nacional de Ciências, nos Estados Unidos da América.
Lola Benvenutti é o nome que Gabriela Natalia da Silva escolheu para se aventurar no universo das práticas sexuais. Licenciada em Letras na Universidade Federal de São Carlos, aos 22 anos Lola defende a liberdade sexual e reivindica o direito de fazer as suas próprias escolhas para viver em pleno a sua sexualidade.
Louisa May Alcott nasceu em 1832, na Pensilvânia, Estados Unidos da América. Começou a vender histórias com o objectivo de ajudar a família financeiramente, tendo publicado o primeiro livro, Flower Fables, em 1854. Trabalhou como enfermeira durante a Guerra Civil Americana, experiência que serviu de base à obra Hospital Sketches (1863)
Lúcia Gonçalves estudou na Escola Superior de Jornalismo do Porto. Aos 17 anos entrou para o jornal O Primeiro de Janeiro. Passou depois pela Rádio Nova e Rádio Festival. Até que em 1996 foi contratada pela SIC, onde tem feito cobertura dos mais variados assuntos no país e no estrangeiro.
Luís António Coelho nasceu em 1978. Durante a infância desejou ser, por esta ordem, cowboy, futebolista, piloto de Fórmula 1 e tenista. Na adolescência reduziu as expectativas e limitou-se a querer ser escritor e realizador de cinema. Chegou à idade adulta e não foi nada daquilo que pensou estar-lhe destinado, mas variedade não lhe tem faltado no percurso profissional.
Luís Vaz de Camões terá nascido em Lisboa por volta de 1524. Viveu algum tempo em Coimbra, onde terá frequentado aulas de Humanidades no Mosteiro de Santa Cruz, onde tinha um tio padre. Há notícia de dois desterros seus. Um foi em Ceuta, como soldado, tendo perdido um olho em combate. O outro, em Constância, entre 1547 e 1550, por ofensa a uma dama da corte. Regressou a Lisboa, levando então uma vida de boémia.
Luís F. Rodrigues nasceu em 1976, no Barreiro. Licenciado em Arquitectura do Planeamento Urbano e Territorial e mestre em Ordenamento do Território e Planeamento Ambiental, desenvolve a sua actividade profissional como urbanista em Lisboa.
Luís Ferreira Lopes é assessor do Presidente da República para Empresas e Inovação, cabendo-lhe o acompanhamento das áreas económico-empresariais desde 2016. É também autor de vários livros, tendo sido jornalista de economia desde 1990, pivô e comentador. Foi docente na Universidade Europeia (2009/11).
Luís Gaivão é escritor, investigador, agente cultural, humorista. Nasceu em Luanda, Angola, em 1948, onde viveu até 1960. É licenciado em Filosofia e Humanidades, mestre em Lusofonia e Relações Internacionais e doutorado em Sociologia. Foi professor de Língua Portuguesa e História de Portugal e assessor pedagógico no gabinete do ministro da Educação. Foi adido cultural nas embaixadas de Portugal em Luanda, Luxemburgo e Bruxelas.
Luís Maia nasceu em 1976, na Póvoa de Varzim. Licenciou-se em Comunicação Social, no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, em Lisboa. Sonhava trabalhar em jornais desde a adolescência, mas foi a televisão que lhe abriu portas depois do estágio na redacção da TVI, em 1999.
Luís Mendonça nasceu, em 1963, nos Açores. Licenciado em História e Ciências Sociais, pela Universidade dos Açores, e mestre em História, especialidade em História do Brasil, pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Atualmente, é professor efetivo de História no ensino secundário.
Luís Osório é hoje mais um escritor do que um jornalista. Foi director de jornais e de uma estação de rádio. É autor de programas de televisão e rádio, encenador, consultor empresarial e comentador político.
Luís Pedro Cabral nasceu em Lisboa, em 1969. É jornalista de formação, tendo começado a sua actividade profissional n’O Independente. É, há largos anos, freelancer, colaborador do Expresso e da Visão e editor da agenda cultural de Idanha-a-Nova, um dos seus oásis predilectos.
Luís Pereira de Sousa trabalhou em diversos órgãos de comunicação social portugueses e estrangeiros, ao longo de quatro décadas. Como locutor e realizador, fez programas de rádio nos Emissores Associados de Lisboa, Emissora Católica de Angola, Rádio Clube de Moçambique e South Africa Broadcasting Corporation, da África do Sul. Foi também correspondente de várias estações em África e na América, e ainda autor, realizador e apresentador de programas na RDP e na Rádio Comercial.
Luís Rainha nasceu em 1962, na Figueira da Foz, e irá morrer um destes dias, não sabe onde. Estudou Engenharia, pintou, depois vendeu a alma à publicidade e ainda voltou à escola, para estudar Sociologia. No entrementes, foi escrevendo, primeiro para BD, depois no mundo mais crescido dos livros só com letras, publicando também sob pseudónimos.
Luís F. G. Riquito nasceu em Parada de Gonta, no Concelho de Tondela. Fez o curso liceal em Braga, Évora, Coimbra e Viseu. Ingressou em 1957 na Escola do Exército, onde se formou no Curso de Infantaria. Mobilizado para o Ultramar, cumpriu comissões em Timor, Guiné e Moçambique, onde montou e comandou a segurança da construção da barragem de Cabora Bassa.
Luís Romariz licenciou-se em Medicina pela Faculdade de Medicina do Porto, em 1979, e especializou-se em Medicina Familiar, em 1988. Tem desenvolvido a medicina preventiva nos últimos 27 anos. Com pós-graduação pela Harvard Medical School e pela Medical School of Yale University, fez o curso Internacional de Mesoterapia e de Medicina Estética.
Lurdes Feio nasceu em Lisboa. Formada em Jornalismo, construiu uma longa e sólida carreira com mais de três décadas, tendo sido grande repórter no semanário O Jornal e feito parte, em 1993, da equipa fundadora da revista Visão, onde trabalhou na secção política, área a que, de resto, dedicou grande parte do seu percurso profissional.
José Maria Machado de Assis, nasceu no Morro do Livramento, no Rio de Janeiro, em 1839. Depois dos primeiros poemas, publicados na imprensa, segue-se uma profusa obra, que abarca os mais diversos géneros: crónica, conto, romance, teatro, crítica literária.
Mafalda de Faria Blanc é professora Associada de Filosofia na Faculdade de Letras de Lisboa, onde se licenciou em 1977 e lecciona desde 1980. Dedica-se ao ensino e investigação em Ontologia, Metafísica e História da Filosofia, privilegiando uma abordagem hermenêutica e dialógica com os autores, em que os grandes temas da cultura estão presentes na análise e discussão dos problemas da contemporaneidade.
Manuel Laranjeira frequentou a Escola Médico-Cirúrgica do Porto em 1904 e, três anos depois, defendeu tese — A Doença da Santidade (ensaio psicopatológico sobre o misticismo de forma religiosa) —, obtendo 19 valores.
Manuel Lemos Macedo nasceu em Tomar. Estudou no University College Dublin, na Irlanda, e na Columbia Business School, nos EUA.
Piedade para os Pecadores é o segundo livro que publica.
Manuel Maria Rodrigues nasceu em 1847, em Valença, e morreu em 1899, no Porto. Inicialmente tipógrafo nas oficinas do jornal O Comércio do Porto, tornou-se jornalista e redactor efectivo desse mesmo periódico. Foi um dos fundadores da Associação de Jornalistas e Homens de Letras do Porto e colaborou em muitos jornais literários e artísticos.
Manuel Maria Tolentino é autor de um livro filho da puta. Ou, dito de outra maneira para que se guarde o conveniente pudor e um sossegado bom gosto, um livro F. da P. Tomando por imprestáveis os ensinamentos de Eça, Manuel Maria Tolentino escreveu este livro, mas recusou-se a plantar uma árvore e, sobretudo, a fazer filhos. Dele dir-se-á, no futuro: não deixou descendência e levou vida quase conventual em Lisboa.
Manuel Rui nasceu no Huambo, em 1941. Licenciado em Direito, em Coimbra, foi ministro no governo de transição, em 1975, integrando a representação de Angola em organismos internacionais como a OUA e a ONU. É poeta, contista, dramaturgo, romancista e cronista.
Tinha cinco anos quando chegou a Angola, ao musseque Sambizanga, em Luanda, cidade em que viveu, com interregno de dois anos no Lobito, até final de 1976. Infância, adolescência e independência são a matéria deste livro. Admirador impenitente das crónicas de Nelson Rodrigues e António Lobo Antunes, quis, nesta Crónica de África, tratar as suas cenas da vida real com o gosto narrativo que tanto o deslumbra no cinema.
Cronista no Expresso e no Jornal de Negócios, com artigos publicados no JL, Semanário, Face, Marie Claire CM e Granta, foi, antes, autor de Michelangelo Antonioni e Francis Ford Coppola, biografias editadas pela Cinemateca. Co-autor, com João Bénard da Costa, do volume IV do Cinema Musical. Na Guerra & Paz, foi autor de A Revolução de Outubro – Cronologia, Utopia e Crime, Pequeno Dicionário Caluanda e o Pequeno Livro dos Grandes Insultos. Organizou e prefaciou várias antologias de Fernando Pessoa, em particular Que Salazar era o Salazar de Fernando Pessoa e a trilogia de livros ligados às grandes tragédias do século xx, Manifesto Comunista, Mein Kampf e Pequeno Livro Vermelho. Prefaciou ainda obras de Platão, Jonathan Swift, Rimbaud, Mark Twain, Claude Le Petit, Oscar Wilde e Pierre Félix- Louÿs.
Manuela Venâncio nasceu em Luanda em 1962. Licenciada em Economia pela Faculdade de Economia da Universidade Agostinho Neto em 1990; mestre em Desenvolvimento Social e Económico em África pelo ISCTE em 1997; e pós-graduada em Gestão pela Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais da Universidade Católica Portuguesa em 2013.
Mao Tsé-Tung nasceu em 1893. Foi um político, teórico líder comunista e revolucionário chinês. Liderou a Revolução Chinesa e foi o arquiteto e fundador da República Popular da China, governando o país desde a sua criação em 1949 até sua morte em 1976. A sua contribuição teórica para o marxismo-leninismo, estratégias militares, e suas políticas comunistas são conhecidas coletivamente como maoísmo.
Marco Neves nasceu em Peniche e vive em Lisboa. Tem sete ofícios, todos virados para as línguas: tradutor, revisor, professor, leitor, conversador e autor. Não são sete? Falta este: é também pai, com o ofício de contar histórias. É professor na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e director do escritório de Lisboa da Eurologos.
Marcos Ana nasceu numa pequena aldeia perto de Salamanca, em 1920, no seio de uma família pobre de jornaleiros do campo.
Teresa Elisa Margarida de Almeida, ou só «Guida» como os amigos a conhecem, acredita em causas. O combate à poluição marinha é uma dessas causas. E, por isso, depois da sua licenciatura em Direito, na ULA, pós-graduou-se, especializando-se em Direito do Ambiente, área em que, no Brasil, na UNIMEP, obteve, em 2011, o grau de mestre.
Maria Cabral de Mendonça nasceu numa vila do Norte. Apaixonada pelas Belas-Artes, estudou Arquitetura, desenhou e construiu, pintou e ensinou. Apaixonada pelo Homem, estudou Antropologia, pesquisou e escreveu. De um castelo sem ameias nem muralhas, estabeleceu pontes com a Cultura e a Educação, dentro e fora do país.
Maria do Carmo Piçarra é jornalista, crítica de cinema e investigadora. Doutorada em Ciências da Comunicação com uma tese sobre cinema colonial e propaganda, é investigadora do Centro de Investigação de Media e Jornalismo e foi assessora da presidência do Instituto de Cinema, Audiovisual e Multimédia.
Maria Helena é socióloga, mas sempre se interessou pelo esoterismo, fundando em 2004 o Centro Maria Helena. É a taróloga portuguesa mais conhecida internacionalmente. Autora de vários livros, com uma forte presença na imprensa, apresenta diariamente, na SIC, o programa A Vida nas Cartas – o Dilema.
Maria Inês Almeida nasceu em Lisboa a 25 de Fevereiro de 1978. É jornalista e tirou o curso de Comunicação Social, na Universidade Católica.
Maria João Carrilho é lisboeta, nasceu numa família em que os sangues e histórias de guerra se cruzaram e viu publicadas as primeiras letras em Lourenço Marques. Foi bolseira da Fundação Gulbenkian e do American Language Institute. Serviu bebidas em Bona e burocracias em Lisboa. Depois da licenciatura na Faculdade de Letras de Lisboa, estudou Teatro no Conservatório.
Maria João Ruela nasceu em 1969 e é jornalista e pivô da SIC. Licenciada em Comunicação Social, iniciou a sua carreira profissional na área da publicidade, como copy. Trabalhou como freelancer para alguns jornais e revistas – Público, O Independente e Marketing e Publicidade – e, em 1992, integrou a equipa fundadora da SIC.
Maria José Aragão é engenheira química e professora. Cursou Geologia e Paleontologia na Birkbeck University College of London. É membro da City of London Arqueological Society, da Pre-Historic Society of London, e da The Geologists’ Association do Reino Unido.
Mariana Chaves é licenciada em Ciências da Nutrição, foi investigadora na Unidade de Nutrição e Metabolismo (IMM) na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, onde foi assistente. Integrou o Serviço de Radioterapia do Hospital de Santa Maria, no qual iniciou a sua atividade clínica, acompanhando centenas de doentes oncológicos e desenvolvendo as bases técnicas de um acompanhamento nutricional especializado e personalizado.
Mário Augusto nasceu em Luanda, licenciou-se em Direito e especializou-se em Relações Internacionais Africanas e em Direito e Comunicação. Atualmente é diplomata, com a categoria de ministro-conselheiro, em funções na Representação Permanente da República de Angola junto da CPLP, em Lisboa. É também advogado e jornalista.
Mário Bernardo Matos interessou-se desde muito cedo pela elaboração de passatempos, especialmente palavras cruzadas. Entre 1999 e 2005, foi colaborador do Jornal da Região, onde publicou problemas de palavras cruzadas de autor para todas as regiões onde o jornal era distribuído.
Mário Santos nasceu em Lisboa, em 1969. Terminado o ensino secundário, trabalhou em diversos sectores de atividade: da construção civil à indústria naval, passando pela hotelaria, vendas ao domicílio, clubes de vídeo e restaurantes de fast food. Vindo de Humanísticas, mas apaixonado pelas novas tecnologias, ingressou num curso superior de Engenharia Multimédia.
Mário Vieira de Carvalho é professor catedrático jubilado de Sociologia da Música na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (FCSH) da Universidade Nova de Lisboa (UNL) e investigador integrado do Centro de Estudos de Sociologia e Estética Musical (CESEM), que fundou em 1997.
Marion Kapland é uma nutricionista francesa, autora de 15 livros sobre saúde. Explora as questões ligadas à alimentação e aos problemas alimentares há mais de trinta anos, abordando diversos regimes, como o vegetarianismo e o método Kousmine.
Mark Twain, pseudónimo de Samuel Langhorne Clemens, nasceu em 1835. Cresceu no Missouri e trabalhou, na juventude, como tipógrafo e piloto de navios fluviais. Em 1861, torna-se jornalista e, em 1865, publica o seu primeiro grande sucesso, A Célebre Rã Saltadora do Condado de Calaveras. As Aventuras de Tom Sawyer (1876) foi o seu primeiro romance.
Martin Heidegger nasceu em 1889, em Messkirch, Baden. Filósofo alemão, é considerado um dos mais influentes do século XX. O seu pensamento contribuiu para campos tão diversos como o existencialismo, a teoria política, a psicologia, a hermenêutica, a teologia e a fenomenologia.
Mary Shelley nasceu em1797, em Londres. Ainda na adolescência, conheceu o poeta Percy Bysshe Shelley. Apaixonaram-se e, em 1814, decidiram fugir… da mulher dele! A sua vida teve mais tragédias do que êxitos. Perdeu três dos quatro filhos entre 1815 e 1819, e, em 1822, o marido morreu afogado em Itália. Regressou a Londres e dedicou-se à publicação da obra do marido e à escrita de novos livros, sobretudo enquanto romancista, contista e ensaísta. Morreu em 1851.
Maude Julien, hoje terapeuta, especialista em traumas e sequelas de todas as formas de aprisionamento, conta em Por trás das Grades o que foi crescer, dos três aos dezoito anos, num cenário de total horror. O seu testemunho é a prova de que, como ela escreve, a vida pode vencer, apesar de tudo.
Eunice Cristina Maia Morais de Carvalho ou Maya, como gosta de ser tratada e é conhecida, nasceu na Amadora sob o signo de Sagitário. Quis o destino que começasse a deitar cartas aos 18 anos, quando já estudava na Escola do Magistério Primário de Lisboa e de onde saiu professora em 1980. Sempre interessada pelas cartas, descobre o tarot e, insatisfeita com os métodos existentes, cria em 1988 o Método Maya.
Confrontado durante duas décadas com o feroz aumento da incidência de cancro nos seus pacientes cada vez mais jovens, o Dr. Michel Lallement, cirurgião oncológico, dedicou muitos anos de trabalho e pesquisa para determinar o grau de influência dos fatores nutricionais neste fenómeno.
Michel Serres nasceu em 1930, em Agen, França. Frequentou a Escola Naval e a Escola Normal Superior de Paris, onde se graduou em Matemática, Letras e Filosofia. Foi oficial da Marinha francesa antes de se tornar professor universitário. Doutorou-se em Letras em 1968. Ensinou com Michel Foucault e actualmente lecciona na Sorbonne e na Universidade de Stanford.
Michele Reiss é directora de Ciências Comportamentais do CMUP (Centro Médico da Universidade de Pittsburgh) e directora assistente do Programa para Médicos de Família Residentes de St. Margaret, onde também exerce a sua actividade de psicoterapia. É professora assistente adjunta na Escola de Medicina e na Escola para Licenciados em Enfermagem. Vive em Pittsburgh e têm dois filhos, ambos psicólogos.
Miguel de Cervantes foi 0um escritor espanhol genial, que compôs um dos livros mais traduzidos de todos os tempos. Nascido em 1547, depois de estudar em Madrid, partiu para Itália e tornou-se soldado. Em 1575, foi capturado pelos turcos e passou os anos seguintes na prisão, regressando a casa somente em 1580. Faleceu em 1616, em Madrid.
Miguel de Unamuno nasceu em 1864, em Bilbau, Espanha, e morreu em 1936, em Salamanca, cidade para onde se mudou em 1891 e onde passou a maior parte da sua vida. Pedagogo, filósofo, poeta, romancista, tradutor e ensaísta espanhol.
Miguel Matos é diretor fundador da revista Umbigo e editor da secção de arte da revista Time Out Lisboa. Ao longo de quase 20 anos como jornalista cultural, tem também acumulado experiências de curadoria e foi autor de diversos catálogos para exposições em galerias e museus de arte contemporânea em Portugal.
Mircea Eliade é provavelmente o mais importante historiador e filósofo das religiões. Oriundo de uma família de cristãos ortodoxos, frequentou a Universidade de Bucareste, licenciando-se em Filosofia.
Miriam Assor nasceu em Lisboa, em 1966, no seio de uma família judaica ortodoxa.
Miriam Peskowitz é autora de dois livros e muitos artigos sobre uma série de temas, incluindo as mulheres, a vida familiar e o trabalho. Abandonou a carreira de professora em full-time quando nasceu a sua filha.
Mónica Duarte nasceu em 1973, em Lisboa. É a mais nova de cinco filhos, e desde cedo revelou ser uma pessoa muito metódica e com um grande sentido de organização. Administrativa de profissão, com 17 anos tirou um curso de dactilografia em Inglaterra e estabeleceu como prioridade, nos tempos que se seguiram, adquirir formação nessa área.
Nataniel Hawthorne nasceu em Salem, nos EUA, em 1804. Aos quatro anos, ficou órfão de pai, um capitão da marinha. Em 1825, termina os estudos na Universidade de Bowdoin. Três anos depois, publica o primeiro romance, Fanshawe, que rejeitará. Em 1845, é nomeado inspector de Alfândega, tendo sido destituído, por motivos políticos, quatro anos depois. Entre 1853 e 1857, é cônsul em Liverpool. Antes de regressar aos EUA e de se dedicar em exclusivo à escrita, vive durante um ano e meio em Itália. Morreu em 1864.
Nikolai Tchernichévski nasceu em 1828. Em 1806, entra para o Seminário de Penza. Em 1818, muda-se para Saratov e torna-se deão da diocese. Entre 1846 e 1850, estuda História e Filologia na Universidade de São Petersburgo. A partir de 1853, passa a ser crítico literário da revista Sovremennik [O Contemporâneo], na qual permaneceu até 1862, ano em que é preso, acusado de agitação política ao participar na elaboração de um panfleto. Abdicando da fé religiosa em favor do materialismo filosófico, foi um dos maiores expoentes da intelligentsia russa entre as décadas de 1850 e 1860.
Olivier Bourdeaut nasceu à beira do Oceano Atlântico, em 1980. Recusando compreender o que ele queria aprender, o Sistema de Ensino depressa o devolveu à liberdade. Nessa altura, graças à ausência de televisão em sua casa, pode ler com abundância e vaguear sonhadoramente quanto quis. Durante dez anos trabalhou no imobiliário, indo de falhanços a fiascos com um entusiasmo crescente.
Ôna Maiocco é a fundadora do atelier Super Naturelle, o primeiro local em França dedicado à aprendizagem e concepção de cozinha bio, veggie e com produtos locais.
Oscar Wilde nasceu em Dublin, em 1854. Morreu jovem, com 44 anos de idade. A sua vida agitada centrou-se num propósito obsessivo: o ideal estético. Bastou-lhe um romance, O Retrato de Dorian Gray, para que o seu nome se inscrevesse, de forma indelével, na História da Literatura. A afirmação peca por escassa. Foi, também, um extraordinário poeta e um grande dramaturgo.
Pat Brown é uma prestigiada profiler, reconhecida pelo seu trabalho pioneiro. Fundou e é CEO da Sexual Homicide Exchange (SHE) e da Agência Pat Brown Criminal profiling. Mestre em Justiça Criminal pela Universidade de Boston.
Paul Johnson é um dos mais importantes historiadores e jornalistas britânicos da actualidade. Nascido a 2 de Novembro de 1928 em Manchester.
Paul Verhoeven é o realizador de filmes de êxito como Delícias Turcas (1973), Soldado de Orange (1977), O Quarto Homem (1983), RoboCop(1987), Instinto Fatal (1992), Starship Troopers (1997) e Black Book: Livro Negro (2006). Jesus de Nazaré nasceu de uma colaboração com o seu biógrafo Rob van Scheers
Paula Rego nasceu em 1935, em Lisboa. Cresceu no Estoril. Partiu para Londres, para frequentar a Slade School of Art.
Paulien Cornelisse é uma escritora, humorista e cronista holandesa. Vive em Amesterdão e antes viveu no Japão e nos Estados Unidos. Publicou, em 2009, um livro de não-ficção, A Linguagem É Tipo a Minha Cena, que vendeu setecentos mil exemplares e recebeu o prestigiado prémio Tollensprijs.
Pedro Andrez nasceu em 1985, em Portimão, e é mestre em Ciências Farmacêuticas pela Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa. Com formação em Gestão e Marketing em Farmácia Comunitária, desempenha funções de consultor nessa área, sendo actualmente farmacêutico na Farmácia Cruz Nunes, em Lisboa, e director técnico da Bliss Natura.
Pedro Arroja é economista e nasceu em 1954. É casado, pai de quatro filhos e avô de três netos. Vive no Porto há quarenta anos, embora tenha nascido em Lisboa. Pelo caminho, passou oito anos no Canadá, onde se doutorou. Tem vivido entre a Universidade, sua primeira paixão, e a vida empresarial, seu percurso atual.
Pedro Bidarra teve muitos chapéus. Nasceu em Lisboa, estudou Psicologia e Música, trabalhou como pianista, produtor, psicólogo, publicitário, colunista e consultor de empresas. é autor do romance Rolando Teixo e do argumento da série A Criação. Vive em Lisboa, ocasionalmente.
Pedro Boucherie Mendes escreveu crítica musical durante nove anos para o jornal O Independente. Trabalhou em rádio e imprensa. É director dos canais temáticos da SIC e foi jurado do Ídolos nas edições de 2009 e 2010 as de maior êxito até agora em Portugal.
Pedro Correia nasceu em Lisboa, sempre teve na língua portuguesa o seu principal instrumento de trabalho. Viveu dez anos em Macau, onde dirigiu os jornais Tribuna de Macau e Ponto Final, tendo sido ainda chefe de redacção do Jornal de Macau. Em Lisboa, trabalhou no semanário Tempo, onde exerceu as funções de editor, e no Diário de Notícias, onde foi grande repórter, editor da secção internacional e editorialista (2008-2011).
Pedro Goulão fez documentários televisivos, escreveu o guião de várias curtas-metragens e das séries Aqui tão Longe, na RTP, e A Vida Também É Isto, na SIC Radical.Trabalhou na SIC, escrevendo sketches para César Mourão, Jorge Mourato, Óscar Branco, entre muitos outros.
Pedro Lopes nasceu em 1978, em Lisboa. É médico licenciado pela Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, realizou o internato geral no Hospital Distrital de Santarém e frequentou o internato complementar de Medicina Interna no Hospital de Reynaldo dos Santos.
Pedro Marta Santos nasceu em Moçambique, sem saber como ou porquê – não conseguiu nascer no Porto, como era sua intenção. É formado em Relações Internacionais.
Peter Brooklyn, casado com uma portuguesa, viveu cerca de 20 anos em Lisboa. Hoje, reside e trabalha em Nova Iorque. Entre Mortos e Feridos Não Escapa Ninguém é a primeira investigação do inspector Pereira a ser publicada em Portugal.
Pierre-Félix Louÿs foi um poeta e romancista francês, nascido, em 1870, numa família de classe alta. A sua primeira recolha de poemas, Astarté, data de 1891, e o seu primeiro romance, Aphrodite, de 1896.
Este projecto nasceu numa escola do concelho de Oeiras. Foi elaborado por um grupo de professoras que se juntou e escreveu um livro de receitas veganas. Deveria ser assumido como um modelo para outras escolas.
As autoras, em prol do veganismo, pretendem abolir os produtos de origem animal da nossa alimentação. Acreditam que este é um projecto que vale a pena reproduzir e imitar.
Afinal, quem de nós não quer um corpo e uma mente saudáveis? Aventure-se!
Raquel Palermo gosta de ler, escrever e contar histórias desde que é pequenina. Também gosta de filmar, rir, desenhar, viajar, aprender coisas novas, ver jogos de futebol, cozinhar e andar a pé.
João Lacerda Matos teve dois diários. E nunca os levou muito a sério. Já escreve histórias há mais de trinta anos: umas em formato de livro, outras em formato televisivo; umas mais longas, outras mais curtas; umas mais a sério, outras mais a brincar.
Raul Brandão nasceu no Porto, em 1867, numa família de pescadores, e morreu em Lisboa, em 1930. Chegou a estudar no Curso Superior de Letras, mas acabou por se inscrever na Escola do Exército, em 1889, seguiu a carreira militar como oficial e reformou-se com o posto de major em 1812. Colaborou regularmente com a imprensa ao longo de toda a vida, sendo um dos fundadores da Seara Nova.
Raul Correia (1904-1985) será sempre recordado como o criador e director literário de uma publicação que revolucionou a história da BD portuguesa, O Mosquito (1936-1953). Foi poeta e autor de novelas e contos, interessando- se sobretudo pelo teatro e pelo romance histórico.
Raul Leal, natural de Lisboa (1886-1964), cursou Direito na Universidade de Coimbra e exilou-se em França no ano de 1914. Colaborou com as revistas Orpheu, Portugal Futurista e Centauro. Ficou conhecido pelo seu livro Sodoma Divinizada, publicado na Olisipo, de Fernando Pessoa, e mais tarde na Contraponto de Luiz Pacheco.
Raymond Aron, filósofo, sociólogo, jornalista e politólogo, nasceu em 1905 em Paris, tornando-se conhecido pelo seu cepticismo em relação à Esquerda francesa.
Ricardo Arroja nasceu no Porto, em 1978. Depois de uma infância passada no Canadá, em 1986 regressou à sua cidade natal, onde cresceu e se formou. É licenciado em Gestão pela Faculdade de Economia. Iniciou a sua actividade profissional no sector financeiro em 2000, como gestor de carteiras de investimento e como especialista em assuntos de macroeconomia no Grupo Pedro Arroja.
Ricardo Vasconcelos é professor de Literatura Portuguesa e Brasileira na Universidade Estadual de San Diego (Califórnia), onde dirige o programa de português.
Richard Béliveau é regente da cadeira de Prevenção e Tratamento do Cancro na Universidade do Quebeque, em Montréal. Além de leccionar Cirurgia, Fisiologia e Bioquímica noutras universidades, é, a nível mundial, um dos mais importantes nomes da investigação sobre prevenção e tratamento do cancro.
Nem sei que vos diga. Chamo-me Rita, Ana Rita Bulhosa, estou quase a fazer 16 anos, nasci em 1999, bem pertinho do Natal, a 17 de Dezembro, e sou estudante. A escrita revelou-se para mim de uma forma voadora, leve, mágica.
O mundo descobriu-a com “Dream On Girl”, a sua primeira afirmação a solo na colectânea “Novos Talentos – FNAC 2007” mas o seu percurso iniciou-se uns tempos antes quando, ainda “Rita Pereira”, integrou alguns projectos musicais dos quais se destacou o grupo Atomic Bees com o qual gravou, em 2000, o disco “love.noises.and.kisses”.
Robert Louis Stevenson nasceu em Edimburgo, em 1850. O pai, talvez por ser um engenheiro civil bem-sucedido, queria que ele seguisse a mesma carreira. Nem a saúde de Stevenson ajudava, nem a vontade dele era muita. Foi, do mal o menos, para Direito, muito embora o que verdadeiramente orientava os seus interesses fosse a vida de boémia que muito o atraía.
Robert Wright é autor de várias obras, traduzidas em mais de 10 línguas. Escreve em publicações como o New York Times ou a Time. Foi professor de Filosofia em Princeton e de Religião na Universidade da Pennsylvania. Ganhou o National Magazine Award for Essay and Criticism. É investigador sénior da New America Foundation e editor-chefe dos sites Bloggingheads.tv e The Progressive Realist.
Robin Bayley nasceu em casa da sua avó, em pleno North Yorkshire, no Reino Unido. Cresceu em Sheffield e, depois de concluir os estudos, mudou-se para Londres, onde trabalhou em publicidade e programas infantis de televisão.
José de Roby Amorim (Braga, 1927 – Lisboa, 2013) foi um dos nomes mais respeitados do jornalismo português. Iniciou a sua carreira no Correio do Minho, tendo passado pelo Diário Ilustrado, ABC, O Século, Diário de Lisboa e as agências de notícias ANOP e Lusa.
Rod Green é editor e escritor freelancer. Os seus livros têm abordado temáticas tão diversas como as Forças Especiais, a Força Aérea britânica e a construção do Titanic. Também escreve para crianças – o seu livro Santa Claus: The Magical World of Father Christmas foi bestseller do New York Times.
Rodney Stark é licenciado em Berkeley, foi professor na Universidade de Washington e é, desde 2004, professor de Ciências Sociais na Universidade de Baylor, onde é também co-director do Instituto para o Estudo das Religiões. Autor de 32 livros, está traduzido em 13 línguas, do chinês ao alemão, do francês ao japonês.
Roger Scruton é um filósofo britânico, nascido em 1944. É, também, jornalista, professor, escritor, compositor e apresentador de programas televisivos.
Romain Pigeot é responsável por uma equipa de vendas na área comercial de um grande banco francês.
É provável que ainda hoje o cabo Malabar tenha a naturalíssima e devastadora beleza que tinha a 30 de Dezembro de 1865, o dia em que John Rudyard Kipling nasceu, em Bombaim. E a beleza tem tudo que ver com o nascimento do menino Rudyard. A mãe e o pai, Alice MacDonald e John Lockwood Kipling, apaixonaram-se à beira do lago Rudyard, tão tocados pela britânica e lírica beleza do lugar, que deram o nome desse lago ao primeiro filho.
Rui Baptista nasceu no Abril da revolução dos cravos. Cuida fazer um molho especial para os seus grelhados com azeite novo, pinga de limão e pimenta.
Rui Esteves da Costa, natural da Beira Baixa, é licenciado em Direito e especialista em Gestão de Instituições Financeiras, sector onde exerce a sua vida profissional.A paixão pelo cavalo lusitano fez nascer a sua coudelaria e também o seu primeiro romance, «Soberano Lusitano».
Rui Melo nasceu no Estoril, em 1970. Estudou gestão e finanças, áreas em que sempre trabalhou, quer em Portugal quer no estrangeiro. Pai de três filhas, vê a diversidade de interesses como o motivo que o levou à escrita. Primeiro, através da poesia, aos 11 anos. Mais tarde, através de pensamentos e pequenas histórias.
Salomão foi um rei de Israel (mencionado, sobretudo, no Livro dos Reis), filho de David com Bate-Seba, que teria se tornado o terceiro rei de Israel, governando durante cerca de quarenta anos (segundo algumas cronologias bíblicas, de 966 a 926).
A Enfermeira Saturada, define-se como uma profissional em busca de sanidade mental. Os seus turnos podem obrigá-la a percorrer o equivalente a uma maratona, começando na UCI, passando pelos prematuros e acabando nas urgências. Pelintra, em busca do verdadeiro amor e dona de um Seat Ibiza, Satu tem milhares de seguidores nas redes sociais, que todos os dias acompanham as histórias que conta das suas aventuras e desventuras no hospital.
Saverio Tomasella é um psicanalista francês, fundador do Centro de Estudos e de Investigação em Psicanálise. Fez dois doutoramentos,o primeiro em Gestão das Organizações (Psicanálise e
Comunicação) e o segundo em Psicanálise Clínica.
Sedrick de Carvalho nasceu em Luanda. É jornalista e activista pelos direitos humanos. Preso político condenado pelo regime angolano a quatro anos e seis meses no «Processo 15+2», em 2016, sob acusação de «actos preparatórios de rebelião» e «associação de malfeitores». Ficou preso durante um ano. Estudou cinco anos de Direito na Universidade Jean Piaget – Angola. Foi professor do ensino básico em Luanda.
Seth Stevenson é cronista na revista Slate, onde escreve sobre viagens. Premiado várias vezes pela Society of American Travel Writers, ganhou, em 2005, o Online Journalism Award. Escreve também para outras publicações, tais como os jornais New York Times, Wall Street Journal e Washington Post, ou as revistas New York Magazine, Newsweek e Rolling Stone. Vive em Nova Iorque.
Shankar Vedantam é jornalista científico The Washington Post, onde entre 2006 e 2009, foi responsável pela coluna semanal «Departamento de Comportamento Humano». Tem vários prémios de jornalismo. É Nieman Fellow na Universidade de Harvard.
Sílvia Saraiva, licenciada pela Faculdade de Medicina de Lisboa, é endocrinologista desde 1993. Responsável clínica pela Associação de Jovens Diabéticos de Portugal desde 1996, trabalhou em Genebra na Unidade de Ensino e Tratamento de doentes crónicos, onde fez formação em Educação e Terapêutica de Diabéticos.
Sílvia Torres nasceu em Mogofores, em 1982. Licenciada em Jornalismo e Comunicação, começou por ser jornalista do Diário de Coimbra. Entre 2008 e 2014, como oficial da Força Aérea Portuguesa, trabalhou na Rádio Lajes (Terceira – Açores) e no Centro de Recrutamento da Força Aérea (Lisboa), cumprindo ainda uma missão de cooperação técnico-militar em Timor-Leste.
Simon Sebag Montefiore é um historiador e escritor, nascido em 1965, foi leitor de História no Gonville & Caius College, em Cambridge.
Sofia Moura nasceu em 1976. Licenciada em Economia pela Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra , tem um mestrado em Marketing pela Universidade Técnica de Lisboa – Instituto Superior de Economia e Gestão. É diretora comercial adjunta e coordenadora das áreas de licensing e soft sponsoring da SIC, empresa onde trabalha desde 2001.
É jornalista. Nasceu em Lisboa, em 1963. Licenciada em Direito pela Universidade de Lisboa, trabalha na SIC desde 1992, onde realizou programas sobre justiça tais como Falar Direito, Condenados e A Prova. Ganhou o Prémio Especial do Júri no Festival de Cinema de Cartagena das Índias, na Colômbia, o prémio Justiça e Comunicação Social Dr. Francisco Sousa Tavares, atribuído pela Ordem dos Advogados e o Prémio Melhor Programa de Televisão da Sociedade Portuguesa de Autores.
É natural do Porto. O seu primeiro livro, Poesia, data de 1944.
É jornalista, escritora e directora adjunta da revista Elle. É também uma parisiense sofisticada, com uma vida de glamour. Aos 27 anos de idade, depois uma vida amorosa e sexual plena, escolheu (ou aconteceu-lhe) um caminho excepcional: longos anos de abstinência sexual. Neste livro, Sophie Fontanel dá-nos um emocionante testemunho romanceado desses anos sem parceiros, mas não necessariamente sem sensualidade.
Marie-Henri Beyle, mais conhecido pelo seu pseudónimo Stendhal, nasceu a 23 de Janeiro de 1783, em Grenoble. Notabilizou-se como crítico, ensaísta e romancista. Dando primazia ao perfil psicológico e comportamental das personagens, o seu estilo declara-o como um dos primeiros praticantes do realismo. O Vermelho e o Negro (1830) e
A Cartuxa de Parma (1839) consagram-no universalmente. Morre em 1842, em Paris.
Terá vivido entre os séculos vi e v a. C. Pouco se sabe sobre este grande estratega chinês. Pensa-se que terá sido conselheiro militar ou general de Ho Lu, rei de Wu, para quem escreveu A Arte da Guerra.
Susana Ferrador é jornalista, nasceu em 1987 e é natural de Baião. Doutoranda em Informação e Comunicação em Plataformas Digitais, na Universidade do Porto, é licenciada
em Cinema pela Universidade da Beira Interior, pós-graduada e mestre em Jornalismo, pela Escola Superior de Comunicação Social de Lisboa.
Foi advogada penalista em Paris. Hoje, vive entre a Alemanha, Londres e Nova Iorque. Os Filhos dos Nazis é o seu primeiro livro. De origem russa, francesa e alemã, o seu avô materno foi oficial da Força Aérea Alemã no tempo do nazismo. Sempre se recusou a falar sobre esse período negro. Foi uma das razões para a autora escrever este livro, e assim procurar compreender as implicações presentes deste passado negro.
Nasceu em Oeiras em 1984. Licenciou-se em Jornalismo na Escola Superior de Comunicação Social de Lisboa e é jornalista desde 2006.
Nasceu em Luanda, Angola. Formou-se em Estudos Portugueses e Estudos Românicos na Faculdade de Letras de Lisboa, é professora universitária em Luanda. Também já viveu em Lisboa, em Londres e na Cidade do Cabo.
Fisiologia da gestão do Peso, Teresa Branco, é licenciada em Educação Física e Desporto pela Faculdade de Motricidade Humana. Realizou recentemente os cursos de Medicina do Estilo de Vida/ Nutrição, Prescrição do Exercício, Gestão do Stress e Gestão do Peso na Universidade de Harvard, USA.
É uma jornalista terra-a-terra, o que só lhe fica bem na hora de criar roteiros para o tempo livre. Em reportagem na SIC desde 1992, palmilhou muito para reunir as suges¬tões que agora partilha e onde as paisagens portuguesas são campo de aventuras para viver em dueto ou em família.
Nasceu 1966, em Abrantes. É licenciada e mestre em Psicologia Clínica pelo Instituto Universitário de Ciências Psicológicas, Sociais e da Vida (ISPA) e doutorada em Psicologia da Educação pela Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa. Já publicou cinco livros: Cada Jovem é Um Caso, Como Lidar Hoje com os Filhos, Compreender.
Vive no Oregão, nos EUA, numa pequena cidade que está na moda, entre muitos amigos e uma adega. Casou-se há mais de uma década e tem dois filhos. Embora viva um casamento feliz, as refeições são feitas em frente da televisão, o que não é motivo de orgulho, diz a autora. Escreve textos de humor e artigos sobre História em diversas publicações, como Mental Floss, The Week, The Atlantic e Jezebel, entre outras. Indecoroso é o seu primeiro livro. writerthereseoneill.com
(1922-1996), físico norte-americano nascido em Cincinnati, foi professor emérito de Linguística e Filosofia no Massachusetts Institute of Technology. Começou por estudar Física em Harvard, mas cedo mudou o rumo da sua investigação, passando a dedicar-se à história e filosofia das ciências. Além do seu trabalho mais celebrado, A Estrutura das Revoluções Científicas, a sua obra inclui A Tensão Essencial, A Teoria dos Corpos Negros e a Descontinuidade Quântica, 1894-1912 e A Revolução Copernicana.
Nasceu em Tavira, a 29 de Março de 1982. Apaixonado pela literatura, em particular poesia, escreve e traduz. Este Obscuro Objecto do Desejo é o quinto livro que publica. Participa em encontros de escritores, como o Palavra Ibérica e o Correntes d’Escritas e escreve em revistas e jornais.
Vasco Graça Moura nasceu a 3 de Janeiro de 1942, na freguesia de Foz do Douro, no Porto. Licenciado em Direito pela Faculdade da Universidade de Lisboa onde colaborou na publicação académica Quadrante (1958-1962) publicada pela associaçao Académica da Faculdade de Direito de Lisboa. Passou 39 meses na tropa, numa altura em que era já casado e pai de dois filhos. Foi advogado entre 1966 e 1983.
Nasceu a 24 de Setembro de 1980. Já viveu no Norte de Portugal, depois em Lisboa e agora vive em Bruxelas.
Licenciou-se em Relações Internacionais, na Universidade do Minho, e concluiu o mestrado
em Ciência Política e Relações Internacionais na Universidade Nova de Lisboa.
Licenciado e pós-graduado em Filosofia e Mestre em Estética e Filosofia da Arte. Doutorado em Filosofia Política e Jurídica. Exerce funções de docência na sua área de formação e apresenta comunicações em várias conferências. Publicou livros e artigos em jornais e revistas, nacionais e internacionais
Nascido em Lisboa, em 1949, cursou o ensino industrial. Embora se tenha aplicado ao exercício das ciências tecnológicas, o estudo e divulgação de temas de história da arte e de azulejaria é o seu grande objectivo. Publicou pela primeira vez em 1983, embora localize a sua estreia literária em 2001, com o livro Testemunho nas Paredes: Ensaios de Azulejaria.
Professor emérito do ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa. Catedrático de Sociologia (aposentado) do IUL. Docência de mais de trinta anos, desde a criação deste instituto. Um dos fundadores do Centro de Estudos Territoriais, entretanto integrado no Centro Dinâmia’Cet. Director, durante alguns anos, da revista daquele centro de estudos, Cidades. Comunidades e Territórios.
Nasceu em 1819, em West Hills, Long Island. Viveu em Brooklyn de 1823 a 1835. Trabalhou como impressor, professor, jornalista e editor. Em 1849, montou uma tipografia e uma papelaria.
William Nack escreveu durante anos para as revistas Sports Illustrated e GQ, tendo ganho sete Eclipse Awards. É autor de vários livros, dos quais se destaca Sporting Life. Participou activamente na adaptação para cinema do seu livro Secretariat, que este ano chega ao grande ecrã com a chancela da Disney.
(1564-1616) foi um dramaturgo e poeta inglês. Se queres que te diga, bem merece estar nesta coleção. Foi ele que inventou alguns dos livros mais loucos da história da humanidade.
Yara Monteiro nasceu em Angola, na província do Huambo em 1979.Tem as suas raízes familiares no Planalto Central de Angola e no Norte de Portugal.Com dois anos de idade, vem com a mãe e a família materna para Portugal e cresce na Margem Sul. É casada, vive no Alentejo, dedica-se à escrita e às artes plásticas.Já viveu em Londres, Copenhaga, Rio de Janeiro e Atenas. Pratica yoga e meditação.
André Zylberberg (n. 1947) é um economista francês. É director emérito de pesquisa do CNRS, membro do Centro de Economia da Sorbonne e da Escola de Economia de Paris.
António-Pedro Vasconcelos é um intelectual português, professor, crítico literário e cinematográfico, cronista, comentador televisivo, com forte intervenção cívica. Mas António-Pedro Vasconcelos é, acima de tudo, um cineasta, figura fundadora do cinema novo português. Se não fosse realizador de cinema, se o seu “stuff as dreams are made on” não fossem actrizes e actores, não fossem luzes e sombras, poderia ter sido romancista.
Nasceu em 11 de Outubro de 1922, em Baraçal, Sabugal, e é licenciado em Direito pela Universidade de Lisboa com distinção e louvor, com a tese Da Natureza e Função das Normas de Conflito de Leis. A sua carreira diplomática teve início em 1952, com a sua primeira comissão no consulado de Nova Iorque. Ocuparia, depois, postos nas Bermudas, Carachi, Montevideu, Caracas.
Daniel Oliveira tem 30 anos e 14 de carreira televisiva. Começou na SIC, com 16 anos, como assistente de produção d’Os Donos da Bola. Foi jornalista fundador da SIC Notícias, em 2001. De 2003 a 2008, esteve na RTP onde foi autor, coordenador e apresentador de programas como «Só Visto!», «Vive o 2004»,«Há Volta»,«Exclusivo Mundial», entre outros. Desde 2008 que está na SIC como coordenador de entretenimento, tendo criado projetos como «Geração Scolari», «Fama Show», «E-Especial», «Clube Portugal», «Os Incríveis» ou «Tá a Gravar».
Fèlix Cucurull (1919-1996), romancista, poeta, ensaísta e tradutor catalão, foi, sobretudo, um grande defensor da cultura da Catalunha.
Jornalista, comentador de rádio e televisão, professor, nasceu em 1935 e dividiu a sua infância entre a Mouraria, o Alto de Santo Amaro e São Domingos de Benfica. Entrou para a Emissora Nacional em 1958. Trabalhou depois na RDP, Rádio Clube Português, Rádio Comercial e TSF. Foi director do Diário Desportivo e redactor e colaborador dos jornais Record, A Capital, O Diário, Gazeta dos Desportos, Jornal de Notícias e Diário Popular. Actualmente colabora na Rádio Amália e é comentador residente da TVI.
Howard Altmann é autor dos livros de poesia Who Collects the Days e In This House, a peça de teatro The Johnsons & The Thompsons e uma mão-cheia de histórias para crianças à espera de serem adoptadas. Os seus poemas têm surgido em Academy of American Poets, The Guardian, Poetry, Poetry Review e outros lugares onde um poeta tem tendência a deambular.
(1926-2006), Jornalista e historiador alemão, foi um dos maiores especialistas mundiais do nazismo. filho de pai católico e antinazi, foi expulso do liceu em Berlim por ter feito caricaturas de Hitler. Embora tenha servido no exército, não se filiou na juventude Hitleriana. Estudou Direito, História, Sociologia e História da Arte. O seu primeiro livro, O Rosto do Terceiro Reich (1963), uma série de retratos de chefes políticos nazis, trouxe-lhe o reconhecimento público. Em 1973, publicou uma extensa biografia de Hitler que ficou para a posteridade como obra fundamental. Escreveu ainda outros livros, como uma biografia de Albert Speer (1995) e as suas memórias, Eu Não (2006). Referência ética na história recente da Alemanha, envolveu-se numa acesa polémica com Glünter Grass antes de falecer.
Raquel Palermo gosta de ler, escrever e contar histórias desde que é pequenina. Também gosta de filmar, rir, desenhar, viajar, aprender coisas novas, ver jogos de futebol, cozinhar e andar a pé.
Nasceu em 1971. Publicou um livro de contos, A Casa da Loucura (1999), a novela O Senhor Ambíguo (2001) e os romances A Vida Verdadeira (2010), Gare do Oriente (2012) e O País Fantasma (2015). É psicólogo clínico, pelo ISPA, e publicou, na área da psicopatologia, a obra Sonho, Delírio e Linguagem (2000). Depois de trabalhar dez anos num hospital militar, tem mantido contacto profissional, desde há outros dez, com combatentes da Guerra Colonial, recolhendo os testemunhos e histórias que deram origem ao livro Declarações de Guerra, cujo princípio motivador é contribuir para um reconhecimento impedido por divisões profundas na sociedade portuguesa, mais interessada na integração na Europa do que no seu passado colonial: o (re)conhecimento das experiências e memórias dos combatentes, ajudando-os num outro combate, o esquecimento a que são votados.
Howard Altmann é autor dos livros de poesia Who Collects the Days e In This House, a peça de teatro The Johnsons & The Thompsons e uma mão-cheia de histórias para crianças à espera de serem adoptadas. Os seus poemas têm surgido em Academy of American Poets, The Guardian, Poetry, Poetry Review e outros lugares onde um poeta tem tendência a deambular.
Divide a sua vida entre Amares e Braga. Licenciado em Línguas e Literaturas Modernas pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto, foi vice-presidente da Câmara Municipal de Amares e dirigente partidário, assumindo o seu desencanto e ruptura com alguns dos (des)ca - minhos da política ou de muitos políticos. A Deslumbrada Vida de João Novilho é um livro politicamente incorrecto, desafiador, inconformista e incómodo, demolidor, desejavelmente escusado e absolutamente necessário a uma reflexão que se impõe – sob pena de o descrédito singrar e perigosos populismos sem escrúpulos prosperarem. Escreveu-o porque é urgente agitar as águas e exigir que só tenham bonança e paz na transparência. Antes publicou, entre outros, os livros Tudo menos Serafins (contos) e O Mar de Paula (romance).
Alberto Franco nasceu em Lisboa, em 1962. Como jornalista freelancer, publicou reportagens no Público, Expresso, Diário de Notícias, Diário do Alentejo, A Outra Margem, Imenso Sul e Memória Alentejana. É autor de uma dezena de livros em áreas como a história, a gastronomia ( e a arte tauromáquica. Escreve letras para fado, expressão do seu interesse por este género musical.
Nasceu em Alpiarça em 1984. Publicou O vento soprado como sangue (Cosmorama, 2009), Miasmas (Cosmorama, 2010) e Fome (Enfermaria 6, 2015, 1ª edi., e 2017, 2ª ed. revista e aumentada)). Traduzi, entre outros, Antonio Gamoneda, Saint-John Perse, Arthur Rimbaud e Pierre-Félix Louÿs.
Artur Azul nasceu na Figueira de Foz, em 1954. É licenciado em Economia e em Filosofia , e mestre em Tecnologias de Informação. É autor de diversos manuais escolares nas áreas da sociologia e das tecnologias da informação. Foi professor no ensino secundário e na Universidade Católica Portuguesa. Actualmente reformado, tem trabalhado em projectos pessoais de investigação, principalmente em filosofia e em diversas áreas científicas, nomeadamente neurociência, psicologia e biologia.
Nasceu no Vieiro, Trás-os-Montes, em 1948. Concluiu o Curso Superior de Pintura na Escola Superior de Belas-Artes
do Porto e é membro da Academia Nacional de Belas-Artes. Foi agraciada com o grau de grande-oficial da Ordem do Infante D. Henrique. Desde 1974 até 2018, realiza e participa em mais de uma centena de exposições individuais e colectivas, dentro e fora do país, destacando-se a representação de Portugal na 17.ª Bienal de São Paulo (1983) e a exposição La Violence et la Grâce, na Fundação Calouste Gulbenkian em Paris (2017), onde também decorreu o colóquio internacional O Mito e a Metamorfose, que reuniu uma vintena de especialistas da obra da pintora.
Ilustrou e colaborou com José Saramago, Sophia de Mello Breyner Andresen, Agustina Bessa-Luís, Miguel Torga, Pedro Tamen, Nuno Júdice, entre outros escritores. Em 2008, foi inaugurado o Centro de Arte Contemporânea Graça Morais,
em Bragança.
Começou a sua carreira na área da informática numa empresa americana. Depois, tornou-se conselheiro de Lionel Jospin para o digital, foi director-geral da Orange e presidente do Conselho de Administração do Canal+ Overseas. Desde 2012, dirige a Sociedade de Autores, Compositores e Editores de Música (Sacem), uma das maiores sociedades de direito de autor do mundo.
Nasceu em Angola e viveu o período de transição de um país colonial para o país independente que hoje é. Sobre essa experiência, escreveu o livro Os (Meus) Dias da Independência. Em 1992, desempenhou o cargo de director-geral das Eleições. Em sequência, publicou Eleições Angolanas 1992 – Uma Lição para o Futuro e Eleições em Tempo de Cólera, reunindo crónicas semanais escritas a partir de países onde trabalhou na organização de processos eleitorais. Presentemente, é juiz-conselheiro jubilado do Tribunal Constitucional de Angola.RAFIA:
Nasceu em 1959, na Figueira da Foz e licenciou-se em Direito. Foi secretário de Estado da Administração Interna, das Obras Públicas e deputado. A partir de 2003, passou a exercer funções de gestor de empresas, tendo sido administrador da Mota-Engil, SGPS, S. A. e administrador e presidente do Conselho de Administração do Grupo SATA. Desde 2016, é administrador da MGP, SGPS, S. A., family office da família Mota. Em 2012, publicou o livro Mudar: A Inadiável Opção
Nasceu em Luanda, Angola, a 22 de Março de 1976. Licenciou-se em Ciências da Comunicação na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Trabalhou em imprensa e televisão como jornalista, repórter, guionista, editora e coordenadora de conteúdos. Integrada numa missão diplomática, desempenhou funções de assessora de cooperação, no âmbito de uma organização internacional. Gosta de escrever, de contar histórias e de pisar folhas secas.
Nasceu em 1932, em Cabinda. Perseguido pelo colonialismo, exilou-se no Congo-Léopoldville, em 1961, e aderiu à UPA. Passou os anos seguintes a estudar, como bolseiro, na Escola de Agricultura de Moghrane, Tunísia, e na Escola Superior de Cooperação, tendo recebido treino militar na China.
Combateu de armas na mão e desde o primeiro momento, pela independência de Angola, nas fileiras da UNITA. Foi seu secretário-geral, comissário político geral das FALA e comandante militar. Esteve presente nos acordos entre o MPLA e a UNITA de 1974, chefiou a delegação da UNITA na tomada de posse do Governo de Transição e participou nos Acordos de Bicesse.
Em 1992, abandonou a UNITA e fundou a TRD. Mais tarde, tornou-se embaixador no Canadá e general de três estrelas. Recentemente, fez parte da comitiva que elegeu Angola para membro não-permanente do Conselho de Segurança da ONU.
(Lisboa, 1973) é escritora, argumentista e tradutora. É co-autora de Dossier Regicídio (2008) e autora de Astrólogos, Cartomantes e Quiromantes (2009). Traduziu História Política do Diabo (2010), de Daniel Defoe,
O Principezinho (2015), de Saint-Exupéry, e diversas narrativas juvenis do universo Disney. Participou na pesquisa e redacção de séries e telenovelas, exibidas nos canais nacionais. A sua única retroversão, Animal Stomach (2011), de um conto de Cardoso Martins, foi publicada na revista literária The Massachusetts Review (2019). Em 2016, reeditou o romance gótico Henriqueta ou Uma Heroína do Século XIX (1877), estando a desenvolver um documentário performativo em torno da personagem e um projecto conexo em formato de fotonovela noir. É licenciada em Relações Públicas e Publicidade (1995), ama o Atlântico e o Alentejo, vive entre a espada (poética) e a Parede.
Nasceu em 1811, em Calcutá, e estudou em Cambridge. Fez carreira no jornalismo, antes de se tornar o reconhecido autor de As Aventuras de Barry Lyndon, transporto para o cinema por Stanley Kubrick, e de A Feira das Vaidades, também adaptado ao pequeno e ao grande ecrã. Reconhecido pela sua refinada veia humorística, Thackeray morreu na véspera de Natal do ano de 1863, deixando um legado que ainda está, em grande parte, por descobrir.
(1926-2006), Jornalista e historiador alemão, foi um dos maiores especialistas mundiais do nazismo. filho de pai católico e antinazi, foi expulso do liceu em Berlim por ter feito caricaturas de Hitler. Embora tenha servido no exército, não se filiou na juventude Hitleriana. Estudou Direito, História, Sociologia e História da Arte. O seu primeiro livro, O Rosto do Terceiro Reich (1963), uma série de retratos de chefes políticos nazis, trouxe-lhe o reconhecimento público. Em 1973, publicou uma extensa biografia de Hitler que ficou para a posteridade como obra fundamental. Escreveu ainda outros livros, como uma biografia de Albert Speer (1995) e as suas memórias, Eu Não (2006). Referência ética na história recente da Alemanha, envolveu-se numa acesa polémica com Glünter Grass antes de falecer.
É professor auxiliar na Escola de Engenharia da Universidade do Minho e investigador doutorado do Grupo de Especificação e Processamento de Linguagens do Centro Algoritmi, na mesma universidade. Com vasta experiência na gestão de dicionários, o Dicionário de Calão e Expressões Idiomáticas surgiu como um exercício de combinação da linguística com a linguagem de programação DPL (dictionary programming language), do projecto Natura.
É professor auxiliar na Escola de Engenharia da Universidade do Minho e investigador doutorado do Grupo de Especificação e Processamento de Linguagens do Centro Algoritmi, na mesma universidade. Com vasta experiência na gestão de dicionários, o Dicionário de Calão e Expressões Idiomáticas surgiu como um exercício de combinação da linguística com a linguagem de programação DPL (dictionary programming language), do projecto Natura.
É professor catedrático de Linguística na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, instituição de que foi diretor. Tem dedicado a sua investigação à sintaxe teórica, à aquisição e desenvolvimento da linguagem e à linguística educacional, sendo autor e editor de mais de uma centena de artigos, capítulos de livros e livros na área. Secretário de Estado da Educação no XXI Governo Constitucional. Foi membro do Conselho Científico do Plano Nacional de Leitura, membro do Conselho Consultivo do Camões – Instituto da Cooperação e da Língua e presidente do Conselho Científico para as Ciências Sociais e Humanidades da Fundação para a Ciência e Tecnologia. Coordenou programas de formação para professores de português a nível nacional e foi autor e revisor de recursos didáticos e de formação produzidos pelo Ministério da Educação.
É professor da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Tem feito investigação na área da história social e política, com destaque para as temáticas relacionadas com história da educação. Foi professor coordenador e diretor da Escola Superior de Educação Jean Piaget de Almada. Lecionou em diversos estabelecimentos de ensino básico e secundário. Tem apoiado processos de inovação educacional e de integração das tecnologias em contextos educativos. Reconhecido como Apple distinguished educator, foi também finalista da edição mundial do Global Teacher Prize. Integrou a direção da Agência Nacional para a Qualificação e Ensino Profissional. Eleito vereador da Câmara Municipal de Almada nas eleições autárquicas de 2017, assumiu a vice-presidência e diversos pelouros, entre os quais o da Educação.
Economista de formação, trabalhou por mais de vinte anos como consultor de investimentos num grande banco suíço. Em 2009, enveredou pela área do coaching, especializando-se em NVC (comunicação não-violenta), e, desde então, conduz conferências e workshops. Christian Junod é um dos poucos especialistas na relação das pessoas com o dinheiro e conta já com três livros publicados: Ce que l’argent dit de vous, Enfin libre d’être soi-même (em co-autoria com Evelyne Faniel) e Le défi des 100 jours, cahier d’exercice pour libérer son rapport à l’argent et vivre son abondance (em co-autoria com Lilou Mace). O Que o Dinheiro Diz de Si é o seu primeiro livro traduzido em português.
Nasceu no dia 31 de Janeiro de 1992, em Almada. Começou a escrever por mero acidente adaptativo durante os anos da adolescência. Um acidente que, mais tarde, deu origem a outros, como o de se ter licenciado em Filosofia, pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, em 2017. Concluiu a pós-graduação em Artes da Escrita, pela Universidade Nova de Lisboa, em 2019.
(1946), historiador e professor italiano, é considerado um dos maiores especialistas vivos em ideologia e cultura fascistas. Ensinou em França, nos Estados Unidos e na Austrália e foi galardoado com o prémio Hans Sigrist da Universidade de Berna.
É professor emérito da Universidade de Roma La Sapienza e sócio da Academia Nacional dos Linces. Colabora com o jornal Sole 24 Ore.
Da vasta obra sobre a sua área de especialização, com traduções em várias línguas, destacam-se os livros premiados em Itália: La democrazia de Dio (prémio Burzio), E fu subito regime. Il fascismo e la marcia su Roma (prémio Città delle Rose e prémio do presidente no prémio Viareggio) e
25 luglio 1943 (prémio Acqui Storia 2018).
Gentile considera o fascismo uma forma de «religião política», por ser, «ao mesmo tempo, totalitarismo, militarização e vontade imperialista». Ou seja, ao contrário das teses de Hanna Arendt, Gentile considera o fascismo a primeira ideologia totalitária. Quem É Fascista é o seu primeiro livro publicado em Portugal.
É climatologista e presidente do Climate Forecast Applications Network. Está na linha da frente do movimento climático céptico, e a sua investigação incide em furacões, detecção remota, modelação atmosférica, climas polares e interacção
ar–mar.
Licenciada cum laude pela Universidade de Northern Illinois em Geografia, obteve o doutoramento em Ciências Geofísicas na Universidade de Chicago, em 1982. Foi directora da School of Earth and Atmospheric Sciences no Georgia Institute of Technology e professora de Ciências Atmosféricas e Oceânicas nas Universidades do Colorado-Boulder, tendo tido posições docentes nas Universidades de Penn States , Purdue e Wisconsin-Madison. Curry é co-autora de Termodinâmicas das Atmosferas e Oceanos (1999), e co-editora da Enciclopédia das Ciências Atmosféricas (2002).
Entre os seus prémios, conta-se o prémio de investigação Henry G. Houghton, atribuído pela Sociedade de Meteorologia Americana em 1992. Curry colabora com a NASA no Conselho Consultivo do Subcomité das Ciências da Terra. Membro da NOAA, Grupo de Trabalho do Clima e do Conselho de Investigação do Clima no Conselho de Investigação Nacional. É antigo membro da Directoria dos Estudos Espaciais da Academia Nacional e do Grupo de Investigação do Clima.
Fernando Venâncio nasceu em 1944.
Professor, ensaísta e tradutor.
Colabora como cronista e crítico literário em várias publicações, entre as quais o JL, a revista Ler, Colóquio/Letras e Expresso.
É linguista de profissão.
Gosta de observar e compreender o comportamento das pessoas. Trabalha em consultoria na área da gestão de talento e, depois de ter desenvolvido essa actividade em consultoras nacionais e numa internacional, criou a DPA Consultoria em 2014. Desde 2015, integra a Faculty da THNK School of Creative Leadership como leadership coach . Em 2017, publicou o livro Era Uma Vez Um Talento, sobre como atrair e reter talento nas organizações, e, em 2011, publicou o livro Mudar de Vida, que contém testemunhos de gestores e quadros de topo que foram obrigados a adaptar as suas carreiras profissionais de maneira radical, em função de variáveis como o desemprego ou a insatisfação. É licenciada em Psicologia, com uma pós-graduação em Gestão de Recursos Humanos e diversas certificações nas suas áreas de especialidade.
Iniciou-se no jornalismo pela fotografia e, ao longo de duas décadas, desenvolveu a sua carreira como repórter e redactor. Foi fundador do Blitz e d’O Independente, trabalhou nas agências Notícias de Portugal e Lusa, no Expresso, no Se7e e na Visão, entre outros. Realizou vários programas de rádio. Dirigiu as áreas de produção de TV e de novas edições da Valentim de Carvalho e foi director do canal 2: da RTP. Foi também presidente do Instituto Português de Cinema, director do Centro de Espectáculos do CCB e administrador da EGEAC. Desde 2005, é director-geral da agência de meios Nova Expressão. Em 2013, fundou a editora Amieira Livros, dedicada a projectos fotográficos.
Nasceu em 1952, em Azambuja. Foi trabalhador fabril e técnico de manutenção industrial durante 13 anos. Pelo meio, cumpriu o serviço militar obrigatório em Angola. Lecionou na Faculdade de Direito de Lisboa, no ISCTE-IUL, no INDEG-ISCTE e na Universidade Politécnica de Moçambique, perfazendo cerca de 35 anos de docência universitária.
Foi técnico e dirigente da administração fiscal portuguesa e consultor do Fundo Monetário Internacional, do Banco Mundial, da União Europeia, do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos da América e de algumas empresas de
consultadoria, tendo exercido funções em Moçambique, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe,
Angola e Cabo Verde. É autor do livro Impostos – Teoria Geral (cinco edições) e coordenador da obra Guia dos Impostos
em Portugal (30 edições).
Publicou os livros de poemas Adágio, Romanza e Grave (duas edições), As Flores Brancas do Frangipani e Pais e Filhos, Avós e Netos em Versos Discretos (literatura infantojuvenil).
Nasceu em 1990, em Vendas Novas. É mestre em Ciência Política e Relações Internacionais, com especialização em Estudos Políticos de Área, pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, com uma tese intitulada Turquia e a Energia: Desafios e Potencialidades. Estagiou no Diário de Notícias e fez uma pós-graduação em Artes da Escrita na Universidade Nova de Lisboa. Nos últimos anos, tem trabalhado em acção humanitária no sudeste da Turquia. O Que Rasga o Céu é o seu romance de estreia.
53 anos, jornalista e executivo de média, estudou em Lisboa, Boston e Columbia.
Começou na rádio em 1986. Na televisão, desde 1994, produziu e realizou inúmeros conteúdos de informação e entretenimento para CMTV, SIC, TVI, RTP e outros canais.
É casado e tem dois filhos. Esta Alma Dura é o seu segundo romance.
Com poucos anos de encadernação, descobriu, em 26 cubos, o expoente para a base da vida. Travou batalhas nas trincheiras tecnológicas (informática, gestão de produção e automação industrial), com pacíficas incursões nos campos da formação do e ensino, onde colheu nos olhos doutros o encontro das vozes com o silêncio. Remete para o papel um peculiar modo de tentar compreender as equações da vida. Trás-os-Montes, letra que resume todas as palavras dos Mundos, local perdido onde convergem os que procuram perder-se. Comboio é o soletrado imaginário dum vidro embaciado, umas côdeas duras e um pano branco nas mãos rugosas de quem não se lê.
O Tua é Alma, nua, como quem vive montando vidas nas melodias que resistem. É silêncio e lágrima. É vale e rio onde se formam as palavras que se apegam ao vazio.
Nasceu em Trás-os-Montes, por altura dos cravos de Abril. Dedica-se ao ensino e ao melhor do mundo: as crianças. A fotografia, escrever com luz, mais do que captar imagens, tem sido uma forma de expressão e exteriorização de sentimentos. Fotografar Trás-os-Montes surgiu do anseio de colmatar uma dívida para com a região. Tão bela e ainda tão pouco retratada. O comboio, desde pequeno que lhe preenchia o imaginário, lá de onde o avistava, no alto da colina, entre as oliveiras em fruto. Construía e imaginava histórias com aquelas simples silhuetas, vidas que iam e vinham, ali ao fundo do outro lado do rio, junto à estação. O vale do Tua foi um abraço a tudo o que de melhor têm e representam as suas paisagens.
É originário da Bélgica, onde nasceu, em 1951, e tornou-se conhecido em Portugal enquanto cantor nos anos 70/80, como Timothy. Ganhou vários discos de ouro, com êxitos como «Mona Lisa» ou «Lady Love», e aqui viveu durante seis anos. Depois, na Bélgica, dedicou-se à produção e direcção artística e foi vice-presidente da SABAM (Sociedade de Autores Belga).
Actualmente, consagra-se à pintura, à composição musical e à escrita, no Sul de França, onde reside, mantendo uma forte ligação a Portugal. Águas Silenciosas é o seu primeiro livro de poesia, aqui publicado em versão bilingue.
Natural, por acaso, do concelho do Marco de Canavezes, reside, na sequência desse acaso, no Porto, desde 1976. É licenciado, sem descaso, em Estudos Portugueses, e exerceu, em caso não omisso, cargos administrativos e dirigentes em estabelecimentos da Universidade do Porto, em paralelo a vidas várias, a familiar e cívica entre elas. Há, em todo o caso, o vício da literatura desde a adolescência.
Publicou, ao acaso, Contextos (contos), 2005; Ramo e de repente (poemas), 2005; A Câmara Lenta da Morte (conto), 2017; Descoincidências – Obras In-Completas – Poema (coletânea 1982-2017), 2018; Obras In-Completas – Conto (coletânea), 2019.
Quando se deu o caso de um júri que leu os seus textos, obteve os seguintes prémios literários: Prémio de Poesia Brétema, 1990; Prémio Nacional Trindade Coelho – 2.º prémio (contos), 2005; Prémio Literário Fernanda Botelho (conto), 2016; Prémio Literário Orlando Gonçalves (ficção narrativa), 2019.
Manter-se-á até ao ocaso no ofício de «escreviver».
Frequentou a Pontifícia Universidade de São Tomás de Aquino, em Roma – formação em Filosofia. Frequentou também o curso de piano, durante alguns anos, na Escola de Música de São Teotónio, em Coimbra.
Licenciado e pós-graduado em Filosofia, pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Mestre em Estética e Filosofia da Arte, pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa– formações obtidas antes do Processo de Bolonha. Doutorado em Filosofia Política e Jurídica, pela Universidade da Sorbonne, em Paris. Pós-doutorado em Ética e Filosofia Política, pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Tem exercido funções de docência na sua área de formação, além de organizar e apresentar comunicações em várias conferências. É membro de algumas associações científicas e culturais. Publicou livros e artigos em jornais e revistas, nacionais e internacionais.
Frequentou a Pontifícia Universidade de São Tomás de Aquino, em Roma – formação em Filosofia. Frequentou também o curso de piano, durante alguns anos, na Escola de Música de São Teotónio, em Coimbra.
Licenciado e pós-graduado em Filosofia, pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Mestre em Estética e Filosofia da Arte, pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa– formações obtidas antes do Processo de Bolonha. Doutorado em Filosofia Política e Jurídica, pela Universidade da Sorbonne, em Paris. Pós-doutorado em Ética e Filosofia Política, pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Tem exercido funções de docência na sua área de formação, além de organizar e apresentar comunicações em várias conferências. É membro de algumas associações científicas e culturais. Publicou livros e artigos em jornais e revistas, nacionais e internacionais.
É CEO da Sonae Financial Services, da Sonaegest e da Sonae Fashion e vice-presidente da MDS. É ainda presidente do Conselho Geral e de Supervisão da Porto Business School, professor associado convidado da Faculdade de Economia da Universidade do Porto (UP), membro do Business Advisory Board do INESC TEC e membro do Innovation Advisory Board da UP.
Doutorado em Ciências Económicas e Empresariais pela Univ. Complutense de Madrid, tem um MBA pelo Instituto Superior de Estudos Empresarias e é mestre em Gestão pela UP. Antes licenciou-se em Medicina na Univ. de Coimbra (UC) e fez o Programa para Executivos da Univ. de Stanford.
Ocupou cargos de gestão na Sonae, Optimus, Novis e Modelo Continente. Presidiu a Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição, foi vice-presidente do Business Council for Sustainable Development Portugal, membro do Conselho Geral da UC e da AEP e membro do Conselho do WBCSD e do EuroCommerce. Foi ainda membro de dois grupos de trabalho da Comissão Europeia.
Interessa-se, entre outras coisas, por ambas as modalidades a que o convívio com a literatura se presta: a criativa e a teórica. As linhas de investigação académica que tem vindo a privilegiar versam mormente sobre as literaturas ibéricas dos séculos XV a XVII, fontes também de inopinada inspiração.
Em 2017, concluiu o doutoramento em Estudos Românicos pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Dedica-se igualmente à tradução, tendo obtido uma menção honrosa no âmbito do Prémio Vasco Graça Moura 2017, pela sua versão portuguesa das Rimas de Guido Cavalcanti. Em 2019 estreou-se na poesia, com os títulos O Novo Paladino e Cancioneiro de
D. Luís Gonzaga. O Último Verão representa a sua primeira iniciativa (e o seu primeiro risco) no domínio da prosa ficcional.
Nasceu na década de 50, numa aldeia recôndita do Ribatejo. Com apenas um ano, filha única, foi viver para Lisboa
com os pais, onde ainda mora. Licenciada em Filosofia pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, a complexidade da condição humana esteve sempre no vértice dos seus interesses.
Embora tenha desenvolvido a actividade profissional numa empresa financeira, manteve sempre a escrita e o teatro como actividades paralelas. Nos anos 80, fez o curso de Actores no Teatro da Comuna (método Stanislavski), ministrado por João Mota, e o curso de Teatro da Sociedade Guilherme Cossoul. Concluiu o curso de Escrita Criativa com Filipa Melo. Como actriz, trabalhou com personalidades como António Rama ou Silvina Pereira. Foi assistente de encenação, a convite de Natália Luiza, no Teatro Meridional. Apesar do acervo de poesia e prosa poética dentro da gaveta, Os Relâmpagos Gostam de Oliveiras é o primeiro livro que publica. Divorciada duas vezes, tem dois filhos.
Nasceu em Marrocos, em 1982, e desde cedo se insurgiu contra a situação das mulheres no seu país. Formada em Sociologia das Religiões pela École des Hautes Études en Sciences Sociales de Paris, tornou-se mundialmente famosa após os atentados do Charlie Hebdo, a que escapou por estar ausente da redacção. Ateísta de cultura muçulmana, activista dos direitos humanos e das liberdades individuais, continua sob ameaça de várias fatwas de morte.
É cidadã de Lisboa, cidade onde nasceu e vive desde 1975. Herdeira genética da paixão pela investigação histórica, leitora sôfrega, cedo percebeu a sua vocação literária, que adiou até não poder mais. Mestre em Direito, tem dedicado a sua vida profissional ao combate à criminalidade, nas suas distintas manifestações, área sobre a qual é palestrante assídua e possui obra técnica publicada. Cronista regular dos jornais Expresso, Público e i e da revista Visão, é ainda membro da direcção de dois observatórios, relacionados com a fraude e a segurança, a criminalidade organizada e o terrorismo. Aventura-se pela primeira vez nas exigentes veredas da ficção com o seu romance de estreia, A Assassina da Roda, baseado na história da última mulher executada em Portugal.
Nasceu em 1942, no Pinhão (Alto Douro), mas logo aos dez anos, após ter feito a escola primária na sua aldeia natal, foi estudar para o Porto e, depois, para Vila Real. Frequentou as universidades do Porto e de Coimbra, trabalhou durante um período em Lourenço Marques (actual Maputo, Moçambique) como jornalista, após o que se exilou, tendo vivido em Paris, em Bruxelas, no Rio de Janeiro e em Bruxelas de novo. Regressado a Portugal com o 25 de Abril, trabalhou no Ministério da Comunicação Social e colaborou depois intensamente na imprensa, na rádio e na televisão. Autor de letras de fados e canções e dos textos do famoso Estebes de Herman José, tem vários livros publicados. Retirou-se para o Algarve, onde dirigiu uma galeria de pintura e se dedicou a escrever. Morreu aos 77 anos, no dia 20 de Novembro de 2019. Deixou escrito o romance biográfico António Tá Certo.
Nasceu em Água das Casas, Abrantes, em 1967. Licenciou-se em História na Universidade de Coimbra, onde também concluiu o mestrado em História Contemporânea, no âmbito do qual publicou
A Primeira República em Abrantes: Evolução Política e Acção Laicizadora e Os Discursos e o Discurso de Salazar. Particularmente interessado por história local, coordena o Centro de Estudos de História Local de Abrantes, onde dirige a revista Zahara há 17 anos. Amante de livros, bibliotecas e documentos antigos, fez uma pós-graduação em Ciências Documentais – Arquivo.
Professor de História de profissão, encontrou na escrita uma paixão. Em 2012, iniciou-se na ficção com o livro de contos Histórias Desencantadas; em 2015, trouxe a público uma obra que lhe saiu do coração, Água das Casas: Memórias de Uma Comunidade, e estreou-se na literatura para a infância com Um Mundo Quadrado: Visto Aqui Deste Lado; em 2016, publicou Sport Lisboa e Abrantes/Sport Abrantes e Benfica: 100 Anos; voltou aos contos em 2017, com Histórias de Ter de Ser. Vidas por Fios é o seu primeiro romance.
Nasceu em Julho de 1949, em Amorim, Póvoa de Varzim. Entrou para a organização dos estudantes comunistas em 1969 e trabalhou no gabinete do ministro de Estado Álvaro Cunhal a seguir ao 25 de Abril e até ao VI Governo Provisório. Foi membro do Comité Central do PCP.
Advogado, foi vice-presidente da Comissão dos Direitos Humanos da Ordem dos Advogados e do Conselho Português para a Paz e Cooperação. É presidente do Fórum pela Paz e pelos Direitos Humanos.
É autor de diversas obras de ficção: Trajectos (Livros Horizonte), Quando os Santos Deixaram de Ser Santos (Campo das Letras), O Homem que Falava (Campo das Letras), A Paixão Destrambelhada do Velho Militante (Alêtheia Editores), Contos e Crónicas do Alandroal e do Resto do Mundo (Âncora Editora) e Nas Margens do Medo (Âncora Editora). Publicou ainda o livro de poesia Do Tamanho Possível (Ulmeiro) e os ensaios Com Alá ou com Satã, em co-autoria com Luís Sá (Campo das Letras), e Direitos Humanos e Dever de Ingerência (Campo das Letras).
É autor dos seguintes livros:
Prontuário – Erros Corrigidos de Português, obra que, com início de publicação em agosto de 1994,
á tem seis edições (Texto Editora);
Prontuário Fácil (Texto Editora);
Flávia e João (Mar de Letras);
Histórias que o Avô Deixou (CSC. Reticências).
É ainda coautor do livro Grandes Dúvidas da Língua Portuguesa – Falar e Escrever sem Erros (Esfera dos Livros).
Como autor textual, é sócio cooperador, de longa data, da Sociedade Portuguesa de Autores, sócio da Associação Portuguesa de Escritores e consultor do Ciberdúvidas da Língua Portuguesa (http://ciberduvidas. iscte-iul.pt).
Nasceu em Beja, em 1970. É licenciado em Engenharia Civil pelo Instituto Superior Técnico. Frequentou a École Nationale des Ponts et Chaussées de Paris. Em 1998, obteve um MBA – Master of Business Administration – na Universidade de Harvard.
Iniciou a carreira no grupo Suez, em França, trabalhou vários anos em Londres e criou a sua própria empresa em Portugal. Em 2011, foi eleito deputado e tornou-se secretário de Estado adjunto do primeiro-ministro do XIX Governo Constitucional, com responsabilidade pela coordenação do Programa de Ajustamento.
Em 2014, tornou-se o quinto português a exercer as funções de comissário europeu, tendo gerido o maior programa de ciência do mundo (80 mil milhões de euros).
É o mais jovem membro da Academia de Engenharia de Portugal. É medalha de ouro da Ordem dos Engenheiros e membro honorário da Academia de Ciência Africana. Recebeu o doutoramento honoris causa em Direito pela Universidade de Cork, na Irlanda, e outro doutoramento honoris causa pela École Supérieure de Commerce de Paris. É hoje administrador executivo da Fundação Calouste Gulbenkian.
Natural de Vale de Figueira (Santarém), historiador e militar, é licenciado em Ciências Militares pela Academia Militar, em Investigação Social pela Universidade Moderna e em História pela Universidade Aberta. É mestre em História Regional e Local pela Universidade de Lisboa e doutorando em História Moderna e Contemporânea pelo ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa. Cumpriu duas comissões de serviço especiais, na Bósnia, em 1998, e em
Moçambique, em 2014.
É autor de três livros e colaborador de outros quatro sobre temas de história militar, regional e local e de diferentes artigos publicados em várias revistas e jornais. Conferencista convidado em diversos seminários e colóquios, foi comentador televisivo de história militar na cerimónia dos
100 anos do Armistício da Grande Guerra, emitida pela RTP. É actualmente membro do Centro de Investigação Joaquim Veríssimo Serrão, em Santarém, e do Fórum Ribatejo, para historiadores locais e regionais.
Nasceu na Caála, Angola, em 1954. Fez a escola primária entre Luanda e Malanje, e o ensino secundário, entre Vila Nova de Gaia, Malanje e Luanda, no antigo Liceu Salvador Correia.
Licenciou-se em Direito na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, em Janeiro de 1979. Fez o estágio de advocacia em Bragança e deu aulas no Liceu de Bragança em simultâneo.
Inscreveu-se na Ordem dos Advogados, pelo Conselho Distrital do Porto, em 1981 e, desde então, exerce advocacia em prática isolada em Portalegre. Foi presidente da Delegação de Portalegre da Ordem dos Advogados, bem como do Agrupamento de Portalegre.
É hortelão, melómano, advogado e gosta de olhar para Marvão.
Nasceu em 1857, em Vila de Frades, Alentejo. De origens humildes, cedo veio para Lisboa estudar. Mas as voltas do destino levaram--no a trabalhar numa farmácia, ainda adolescente. Em 1885, licenciou-se em Medicina. Contudo, a profissão não o seduzia, e Fialho dedicou-se à escrita e ao jornalismo. Distingue-se como contista, tendo publicado as recolhas: Contos (1881), a sua estreia em livro, bem como A Cidade do Vício (1882), Lisboa Galante (1890) e O País das Uvas (1893). Em 1889, começa a escrever Os Gatos, publicação periódica de crítica e crónica, a sua obra mais conhecida. Morreu em Cuba, Alentejo, em 1911.
Publicou ainda em vida: Pasquinadas (1890); Vida Irónica (1892), Madona do Campo Santo (1896); À Esquina (1903). Postumamente, foram editados: «Barbear, Pentear» (1911); Saibam quantos… (1912); Estâncias de Arte e de Saudade e Aves Migradoras (1921); Figuras de Destaque (1924); Actores e Autores e Vida Errante (1925); e Cadernos de Viagem: Galiza, 1905 (1996).
Nasceu a 4 de Junho de 1975, em Lisboa. Casado e pai de dois filhos, licenciou ‑se em Direito pela Universidade Autónoma de Lisboa em 1999. De 1999 a 2000, frequentou e concluiu o curso de Direito Comunitário no Centro de Estudos Europeus da Faculdade de Direito de Lisboa. Em 2000, regressou à Universidade Autónoma de Lisboa para iniciar o mestrado em Direito. Foi formador em Direito do Trabalho e em Direito Processual Penal. Advogado com inscrição na Ordem dos Advogados desde Fevereiro de 2002, especializou ‑se em Direito Penal. Curso de Reconhecimento Emocional pela António Sacavém Communication Academy. Curso de Comunicação de Alto Impacto pela António Sacavém Communication Academy. Actualmente, é membro do Conselho Consultivo da Associação Portuguesa de Criminologia e membro do Conselho Editorial da maior revista sobre direito distribuída nos tribunais no Brasil, chamada Justiça e Cidadania. Orador em diver‑ sas conferências nacionais e internacionais sobre direito penal e processo penal. Autor de diver‑ sos artigos e comentador televisivo, na área de segurança e criminalidade, no programa Queridas Manhãs, na SIC. Foi advogado de inúmeros casos mediáticos, como: caso do militar da GNR Hugo Ernano; juiz desembargador Neto de Moura; caso da cegueira no Santa Maria; caso do rapto de Maria Alice; o processo de furto aos paióis militares de Tancos; defesa de António Félix Joaquim no processo do triatleta Luís Grilo. Pertence à Comissão de Direitos Humanos, Questões Sociais e do Ambiente da Ordem dos Advogados
Figura da Antiguidade Clássica (séculos V e IV a. C.), é um escritor admirável e um dos fundadores da filosofia. Nos seus diálogos – forma que os seus livros adoptam –, examina problemas metafísicos, éticos, políticos, epistemológicos e estéticos, discutindo e definindo conceitos como os de beleza, justiça, coragem ou igualdade. Discípulo de Sócrates e mestre de Aristóteles, fundou a Academia, a que podemos chamar a primeira universidade. Além da Apologia de Sócrates, escreveu obras‑ ‑primas da literatura e do pensamento, como O Banquete, República e Timeu. O filósofo Alfred North Whitehead, para atestar a sua grandeza, disse que «a forma mais segura de caracterizar a tradição filosófica europeia é descrevê‑la como uma série de notas de rodapé a Platão».
Nasceu a 1 de Julho de 1981, em Lisboa. É licenciada em Estudos Anglo-Americanos pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Em Julho de 2008, foi uma das vencedoras da iniciativa dos Artistas Unidos «Isto não é um concurso», com a peça A Última História de Werther. No mesmo ano, publicou a sua primeira história infantil, Pitopeca em África: História de Uma Missão em Maputo. Foi eleita pela Elle Portugal como um dos 20 novos talentos para o futuro na dramaturgia portuguesa. É autora do Manifesto Pela Saída de Emergência e do Manifesto Pela Utilização de Transportes Públicos, encenados no projecto Coro das Vontades, no Teatro Maria Matos, em 2012. Em 2014, editou o livro Se o Meu Corpo Fosse Um Homem. É autora de guiões de vários documentários nacionais e internacionais. Actualmente exerce funções de produtora na ID Produções Criativas.
Nasceu em Coimbra em 1982, cresceu em Sandoeira, no concelho de Ourém, e cedo desenvolveu o gosto pela escrita. Estudou Linguística na Universidade Nova de Lisboa, ao mesmo tempo que começou a sua carreira na área da comunicação social. Jornalista há 15 anos, passou por várias redacções, trabalhando há 10 anos na revista Nova Gente, onde escreve artigos, faz reportagens e entrevistas, tanto a nível nacional como internacional. É ainda cronista convidada num site de notícias e, entre 2007 e 2016, foi a autora do blogue Dos Meus Saltos Altos, que chegou a ser dos mais lidos em Portugal. Ao longo dos anos, continua a actualizar a sua formação, tendo obtido um certificado em Jornalismo Audiovisual e Digital em 2016, no Cenjor – Centro Protocolar de Formação Profissional para Jornalistas. Nos tempos livres, são a música, a leitura, os documentários e as viagens as coisas de que mais desfruta. É durante as viagens pelos vários continentes e no contacto com outros povos, culturas e religiões que tem tido algumas das experiências mais gratificantes.
(1888-1987) Natural de Eixes, Mirandela. Foi oficial de cavalaria, escritor memorialista e um destacado activista político. Ainda enquanto aluno da Escola do Exército, participou no levantamento militar que levaria à implantação da República e, mais tarde, durante a I Guerra Mundial, partiu para França, integrando o Corpo Expedicionário Português. Em 1919, foi um dos comandantes das forças republicanas que derrubaram a Monarquia do Norte e mais tarde, chegada a ditadura, foi um dos revoltosos da rebelião de Fevereiro de 1927 que, tendo sido fracassada, levou à sua expulsão do exército e ao exílio no Brasil. A partir de 1921, dirigiu a Seara Nova e dedicou-se assiduamente à escrita. Colaborou com diversos jornais e revistas, denunciando a ditadura portuguesa, e publicou várias obras literárias, entre as quais Memórias do Capitão, que, em 1963, foi recebida com grande entusiasmo. Após a revolução, foi reintegrado no Exército como coronel e promovido a general honorário em 1982. Faleceu em S. Paulo em 1987, aos 99 anos.
Nasceu em Angola, na província do Moxico. Escreve desde que aprendeu e regressa lá sempre que pode. Em 2014 publicou o romance “Luena Luanda Lisboa”.
Escreveu para várias antologias como a Antologia de Poesia e Prosa Poética da Editorial Minerva, a Antologia “De Corpo Inteiro” do Círculo dos Escritores Moçambicanos na Diáspora e a “Best New African Poets Anthology” de 2017 e 2018, editada por Tendai Mwanaka, Zimbabwe.
“Estamos Aqui - Twina Vava - Nous Voici” é a sua segunda ficção.
É médico pneumologista. Desempenhou as funções de assistente hospitalar graduado no Centro Hospitalar Lisboa Norte (Hospital de Santa Maria), onde exerceu, entre outros, o cargo de coordenador da Unidade de Cuidados Intensivos Respiratórios e da Consulta Externa de Pneumologia Geral. Foi ainda assistente convidado da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa.
É mestre em Bioética pela Faculdade de Medicina de Lisboa. Colaborou em vários livros de texto na área da patologia respiratória. Autor de inúmeros trabalhos de investigação no âmbito da pneumologia geral e problemas éticos do fim da vida, publicados em Portugal e no estrangeiro.
Autor do livro Dysthanasia – Delaying the Process of Death through Treatment Stubbornness, publicado pela Cambridge Scholars Publishing.
Nascido em 1968, é historiador e arqueólogo especialista em África. Com experiência de campo, destacam-se, em particular, a sua presidência do Instituto Francês na África do Sul e a direcção do centro francês de estudos etíopes, em Adis Abeba. Doutorado em História pela Sorbonne, é investigador do CRNS, no laboratório TRACES da Universidade de Toulouse. É também professor do College de France, o primeiro com assento permanente e com uma cátedra dedicada integralmente à História de África antiga, focada na história e arqueologia dos mundos africanos. Fauvelle é, por essa razão, reconhecido como um responsável pela modernização da história antiga de África. Tem vários livros publicados, tendo recebido o Grande Prémio Rendez-Vous de
l’ Histoire pelo seu Le Rhinocéros d’Or.
Nasceu em Basileia, a 7 de Junho de 1939. Assistente na Universidade de Zurique, foi depois professor de língua e literatura chinesas na Universidade de Genebra. Viveu em Pequim, no Japão e em Hong Kong e é um sinólogo eminente, constituindo a comparação entre a evolução do pensamento chinês e o pensamento ocidental um traço essencial da sua obra. Os seus estudos sobre a arte da escrita chinesa e sobre Chuang‑ Tzu, filósofo taoista do século IV a. C., são uma referência. Em 2013, venceu o prémio cultural da Fundação Leenards. Em 2017, recebeu três pré‑ mios, o Roger Caillois, o Michel‑Dentan e o da revista Psychologies, pelos livros Une Recontre à Pékin e Une Autre Aurélia. É um veemente adversário do relativismo cultural propalado pelo regime de Pequim, que defende que uma sociedade só pode ser compreendida segundo os seus critérios e as suas próprias ideias.
É natural de Lisboa. Licenciado em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, fez a sua formação específica no Serviço de Pediatria do Hospital de Viseu, de 2005 a 2010. Esse serviço foi inovador na criação de espaços físicos próprios para os adolescentes, com uma equipa multidisciplinar especializada neste grupo etário. Assim surgiu o seu interesse nesta área de subespecialização, tendo concluído o mestrado em Saúde do Adolescente (2012) e o ciclo de estudos especiais em Medicina do Adolescente (2014- -2016). Foi responsável pela consulta do adolescente, de 2011 a 2018, no Centro Hospitalar Barreiro Montijo e, desde 2018, é coordenador da unidade de Pediatria da Clínica de Santo António – Lusíadas, na Amadora, onde realiza as consultas de pediatria geral e do adolescente. Colabora na formação de alunos da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa na área da adolescência.
(Argozelo – Vimioso, 1966) é licenciado em Línguas e Literaturas Clássicas, pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Em 2004, doutorou-se em Literatura Portuguesa (poesia contemporânea) na Universidade de Salamanca, tendo sido o curso homologado pela Universidade do Minho em 2008. A sua licenciatura também foi reconhecida em Espanha.
É professor do ensino secundário e formador acreditado pelo Conselho Científico-Pedagógico da Formação Contínua, implementando múltiplas formações no CFAE do Tua e Douro Superior. Dinamizou a formação sobre o novo programa de Português do ensino secundário, gizada e monitorizada pela Direcção-Geral da Educação.
Escreve, periodicamente, em revistas de literatura e cultura nacionais e internacionais e na imprensa regional. Publicou, em 2017, o livro Escritas do Nordeste.
É licenciado pela Academia Militar em Ciências Militares, na especialidade de Segurança, mestre em Direito e Segurança e doutor em Relações Internacionais, na especialidade de Estudos de Segurança e Estratégia.
Foi comandante de destacamento territorial e de trânsito e comandante de pelotão em subunidade especial de ordem pública, tendo trabalhado em Timor-Leste no início da carreira.
Actualmente, é major da GNR e coordenador científico do mestrado em Ciências Militares, na especialidade de Segurança, na Academia Militar. Lecciona, na mesma instituição, as unidades curriculares de Estratégia, Estudos de Segurança Interna, Relações Internacionais e Organização das Forças e Serviços de Segurança. É ainda investigador do Centro de Investigação da Academia Militar, incidindo a sua investigação sobre projectos de I&D para a concretização de objectivos operacionais da GNR.
Autor de “Barbárie de Rosto Humano” e de “Inimigos Públicos”, com Michel Houellebeque, BHL é epistemólogo de formação e entrou na filosofia pela porta da história das ciências. Próximo de Michel Foucault, aluno de Georges Canguilhem e autor de um estudo de mestrado, há meio-século, consagrado à história da medicina, está por isso mais bem posicionado do que muitos outros para reflectir sobre a crise aberta pela aparição do coronavírus.
Nasceu em 1608, em Lisboa. Ainda em criança, partiu com a família para o Brasil e aí iniciou os seus estudos, no colégio da Companhia de Jesus. Foi missionário, orador, teólogo, professor, diplomata e conselheiro régio. Denunciou os problemas coloniais, a corrupção, a injustiça, defendendo, sobretudo, os direitos dos povos indígenas. Em 1644, foi nomeado, por D. João IV, pregador régio. Participou em várias missões pela Europa, mas a Companhia de Jesus começa a ver com maus olhos a sua influência nos destinos do país. Por imposição da mesma, volta para o Brasil em 1653, para o estado do Maranhão, e aí assume um papel muito activo na defesa dos índios. No ano seguinte, profere o Sermão de Santo António aos Peixes. Expulso do Maranhão pelos colonos, em 1661, regressa a Lisboa. Acaba por cair nas malhas da Inquisição, a que escapa apenas por indulto real, e parte para Roma. De volta a Lisboa, não se sentindo bem-vindo, regressa ao Brasil e inicia a escrita daquela a que chamava a sua obra magna, A Chave dos Profetas. Morreu em 1697, na Baía.
Nasceu em Riga, em 1909. Testemunhou a Revolução de Outubro de 1917. Emigrou para Inglaterra e estudou na St. Paul's School, em Londres, e no Corpus Christi College, em Oxford, adquirindo a nacionalidade inglesa.
Foi um filósofo britânico, historiador das ideias, teórico político, e ficou famoso pelo seu brilho oratório. Em defesa do liberalismo, marcou o pensamento do século xx com ataques ao extremismo político e ao fanatismo intelectual. O que é notável é que os seus textos juntam vivacidade, emoção e uma alta legibilidade, que os torna muito acessíveis e peças essenciais para a história das ideias.
A par dos mais populares O Ouriço e a Raposa e Two Concepts of Liberty, escreveu Karl Marx: His Life and Environment, Four Essays on Liberty, Against the Current e Freedom and Its Betrayal. Como um dos expoentes da história das ideias, Berlin foi galardoado com os Prémios Erasmus, Lippincott e Agnelli; Em 1979, recebeu o Prémio Jerusalém pelos seus escritos em defesa das liberdades civis. Morreu em 1997.
Nasceu em França, no ano de 1974, no seio da comunidade portuguesa emigrada naquele país. No início da década de 80, a família regressa a Portugal, a Tomar, cidade em que a autora vive até se mudar para Vila Nova da Barquinha, onde crescem os seus dois filhos.
Antes de se dedicar seriamente à escrita, cursa Relações Internacionais e trabalha em diversas áreas, nomeadamente na dos transportes rodoviários internacionais, enquanto vai escrevendo contos e diários em blogues que mudam de nome e de cara muitas vezes ao longo dos anos.
O seu romance Na Massa do Sangue foi distinguido com o Prémio Literário Médio Tejo em 2017. Os Dentes do Tejo, vencedor do Prémio Nacional de Literatura Lions de Portugal de 2020, é o seu segundo romance.
É professor de História, vencedor do Global Teacher Prize Portugal 2019. Conferencista, editor e autor de numerosos estudos de história, património e didáctica da história, desempenhou funções no Conselho Executivo da Escola Básica Integrada de Santo Onofre, nas Caldas da Rainha, foi external expert em educação para a Comissão Europeia e vereador da Câmara Municipal das Caldas da Rainha.
No entanto, quando vai à escola dos seus filhos, deixa de ser isto tudo e passa a ser apenas o pai do Martim e da Leonor.
Nasceu em Lisboa, em 1998. Tirou a licenciatura em Estudos Portugueses, na Universidade Nova de Lisboa, e encontra-se a tirar o mestrado de Teoria da Literatura na Universidade de Lisboa. Tem poesia publicada em revistas literárias como a Folhas, Letras & Outros Ofícios (Aveiro), a edição online da Porridge Magazine (Londres), a Palavra Comum (Galiza), a revista Apócrifa e a revista Lote (Lisboa), da qual é um dos directores e fundadores.
Nasceu em Lisboa, em Fevereiro de 1952. Estudou no Lycée Français Charles Lepierre e tirou o curso de Filosofia na Faculdade de Letras de Lisboa. Foi jornalista nos jornais O Século, Cinéfilo, Musicalíssimo, entre outros, e publicitário.
Como actor, fez peças de teatro, filmes, séries e novelas, e como encenador, desde 1973, encenou mais de 50 peças. Foi um dos fundadores do Grupo de Campolide – actual Companhia de Teatro de Almada. Criou e dirigiu o Teatro da Malaposta no final dos anos 80, o Teatro do Noroeste, em Viana do Castelo, nos anos 90, e as Comédias do Minho em 2004. Traduziu numerosos textos teatrais. Desde 2004 que é director de actores de novelas e séries de ficção audiovisual.
A sua estreia literária ocorreu em 1973, com «Textos para Ler ao Serão», conjunto de contos curtos incluídos no volume colectivo Coisas – o primeiro livro da editora &etc.
Encontro Improvável do Penitente e do Arrependido é o seu primeiro romance. Em 2019, a Companhia de Teatro do Algarve estreou uma versão teatral desta obra, com adaptação e encenação de Luís Vicente.
Nasceu em Lisboa, em 1959. Licenciou-se em História em 1987, altura em que partiu para os EUA. Regressou a Portugal em 1988, tendo colaborado com o jornal Tempo, entre outras publicações periódicas, e com o Instituto de Estudos Estratégicos e Internacionais. Lecionou ainda a cadeira de Geografia Económica e Social no Instituto de Arte e Design de Lisboa.
Em novembro de 1991, ingressou na Administração Pública. A partir de 1995 e até 2008, foi destacado para missões em organizações internacionais, o que lhe permitiu contactar com uma pluralidade de povos, culturas e diferentes realidades. Nesse período, a escrita e o desenho, como forma de reter imagens, sensações, histórias, reforçou-se e afirmou-se como uma necessidade no quotidiano.
Nos últimos anos, surgiu um tempo de maior entrega à escrita, sempre complementada por esquissos, pois há palavras que rabiscam desenhos e desenhos que libertam palavras. O Heterónimo de Pedra, vencedor do Prémio Literário UCCLA, é o seu primeiro livro, fruto dessa conjugação de texto e imagem.
nasceu em Moçambique (Lourenço Marques), em 1930, fez aí o liceu e licenciou-se em Engenharia Electrotécnica no Instituto Superior Técnico, em Lisboa. Regressando a Lourenço Marques em 1955, aí trabalhou como engenheiro, na Câmara Municipal da Beira, tendo antes feito o cálculo da rede de iluminação pública da cidade de Lourenço Marques. A partir de 1958 e até 1976, passou a trabalhar na indústria petrolífera (TOTAL, SONAP e SONAREP). Simultaneamente a esta actividade profissional, dedicou-se a uma intensa actividade cultural, em jornais, rádio e cineclube. Ensinou Análise da Narrativa e Literatura Portuguesa nas universidades de Lourenço Marques e Pretória (UNISA). Entre 1976 e 1995, ensinou na Universidade de Estocolmo e foi conselheiro cultural na embaixada de Portugal em Londres (17 anos). Foi presidente da Comissão Nacional da UNESCO (1995- -1998) e professor catedrático visitante da Universidade de Aveiro. Tem uma vasta obra ensaística, três livros de poesia, seis volumes de memórias e três de diários. Teve prémios literários na poesia, no ensaísmo e no memorialismo. É doutor honoris causa pelas universidades de Nottingham e de Aveiro.
nasceu em Lisboa, no dia 1 de Janeiro de 1964. Há seis anos, com o agravamento de um problema de saúde, acabou por se tornar num deficiente visual. Não podendo exercer a sua actividade profissional, por outro lado, tem mais tempo livre para ser mais interventivo na sociedade, envolvendo-se em alguns projectos de cariz social.
Começou a trabalhar na rádio enquanto jovem estudante, tendo acumulado actividades ligadas ao meio audiovisual ao longo de mais de 25 anos de profissionalismo e experiências. Entre muitos projectos e incursões em várias vertentes do audiovisual, marketing e animação de eventos comerciais e culturais, esteve mais de 12 anos na RTP, onde exerceu diversos cargos: assistente de produção, assistente de realização, assistente de programas e produtor. Fez a produção dos mais variados tipos de programas, realçando a passagem pelo Gabinete de Textos da RTP.
Ter percorrido o país, conhecido cidadãos anónimos de uma cultura genuína e regional e trabalhado com grandes personalidades das mais variadas áreas da cultura nacional transformaram-no num homem mais equilibrado, sensível, humano e, fundamentalmente, mais capaz de ser útil ao próximo.
é natural de Alpiarça. Psicólogo clínico licenciado pelo Instituto Superior de Psicologia Aplicada (ISPA), com mestrado em Aconselhamento Dinâmico pelo Instituto Superior Miguel Torga (ISMT).
É presidente e fundador da Olhar – Associação pela Prevenção e Apoio à Saúde Mental e presidente da Laços Eternos – Associação de Apoio a Pais e Irmãos em Luto. Colaborador e psicólogo externo na instituição Residência Adaptada da Boa Vontade. Exerce clínica privada.
É ainda formador de cursos livres como As Mulheres em Freud, O Suicídio na Literatura I e II, A Psicologia do Crime em Agatha Christie, Amor e Psicopatia, entre outros.
Autor dos livros Morrer na Ponte – Como Explicar o Suicídio na Adolescência, Dicionário Psicológico da Criança (a partir da obra de João dos Santos), Édipo – Uma História Completa, Os Sonhos e As Mulheres de Henry James (novela).
pseudónimo literário de Frederico Manuel dos Santos e Silva Cardoso, nasceu em Luanda, Angola, a 26 de Março de 1965. Integrou o grupo de crianças angolanas cuja odisseia é narrada neste romance histórico. Concluiu a sua formação em Direito em 1989, na Universidad Central de Las Villas, em Cuba, e foi docente da Universidade Agostinho Neto de 1991 a 2004. Eleito deputado à Assembleia Nacional em duas legislaturas, ocupou vários cargos no governo de Angola. Foi presidente da mesa da Assembleia da União dos Escritores Angolanos no mandato de 2016 a 2019. É membro da Academia Angolana de Letras e da Ordem dos Advogados de Angola. Tem 13 livros publicados e foi agraciado com o Prémio António Jacinto de Literatura, em 1996, e com o Prémio Sonangol de Literatura, em 1996 e 1998. Fala português, espanhol e inglês.
nasceu em 1947, no Huambo (à data, Nova Lisboa), em Angola. Iniciou a vida de jornalista em 1971, ao serviço do diário a província de Angola, em Luanda. Em Portugal, onde se radicou em 1975, começou por trabalhar no Jornal Novo e, a seguir, na antiga ANOP, agência ao serviço da qual foi o primeiro correspondente permanente da imprensa portuguesa num país africano lusófono – a Guiné-Bissau (1978-1981). Viria, ainda, a ser correspondente da ANOP em Maputo (1982-1983). Foi mentor, fundador e director da primeira publicação de temática africana lançada em Portugal, o quinzenário África Jornal, em 1984. No ano seguinte, fundou a primeira de diversas newsletters de assuntos africanos, o África Confidencial. Seguiram-se, por ordem cronológica, África Focus, África Intelligence e África Monitor. Tem colaboração dispersa na imprensa em Portugal e em países africanos e foi comentador televisivo de assuntos africanos em Portugal. É autor dos livros de história Crónica da Fundação Huambo/Nova Lisboa e Ceuta: Primeira Conquista de Portugal Além-Mar, bem como da obra O Último Ultramarino, onde revela um olhar crítico sobre aspectos da descolonização de Angola.
nasceu em Luanda, mas foi em Lisboa que viveu toda a sua vida. Não gosta que digam que é escritora, embora esta seja a sua terceira obra. No outro dia, uma amiga cubana resolveu-lhe o problema: «Em Cuba, alguém como tu chama-se uma cuentacuentos.» Assunto resolvido. Aqui, a cuentacuentos deixa 7 contos de uma viagem difícil, muito difícil, entre o prazer, a dor e a culpa.
natural de Lisboa, nasceu em 1991 e tem 5 livros publicados. É apaixonado pelas palavras e pela transformação que elas permitem gerar na vida de todos e de cada um. É das suas que faz vida nas centenas de palestras que realiza pelas escolas e pelas empresas do país.
nasceu na Beira Interior, nas encostas da Serra da Estrela. Vive em Lisboa, onde se formou em Medicina e fez também uma licenciatura em História. Médico internista, trabalha actualmente num hospital de Lisboa. Está Frio Lá Fora… é o seu primeiro romance.
é jurista, sociólogo, diplomata e político. Nasceu em São João da Madeira, em 1976. Licenciado e mestre em Direito pela Universidade de Coimbra, e doutorado em Sociologia pela Universidade Nova de Lisboa. Desempenhou funções no Ministério da Justiça, nas Nações Unidas, na OCDE e na Conferência da Haia de Direito Internacional Privado
nasceu em Coimbra. Licenciou-se em Filosofia e frequenta um Mestrado na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
Desempenhou funções no âmbito da promoção da leitura e da gestão de eventos na Divisão de Bibliotecas da Câmara Municipal de Oeiras, onde foi co-organizadora, entre outros projectos, pelas obras 10 Livros que mudaram o mundo (publicado pela Quasi Edições, em 2005), Cesário Verde, um pintor nascido poeta (apresentado no âmbito do Colóquio que assinalou os 150 anos do nascimento do poeta, intitulado «Cesário Verde: visões de artista» e integrado nas respectivas Actas pela Campo das Letras, em 2007) e Dez Luzes num Século Ilustrado (publicado pela Editorial Caminho, em 2013).
Integra, desde finais de 2016, a equipa do Templo da Poesia, do Parque dos Poetas, na área da programação e mediação cultural.
nasceu em Junho de 1944 na freguesia do Sobralinho, em Vila Franca de Xira. Ainda jovem, saiu de Portugal para ir viver para Angola, de onde se mudaria mais tarde para o Brasil, retornando a Portugal anos depois. Com 15 anos, em Angola, deu os seus primeiros passos na poesia. Contudo, foi na área farmacêutica que faz carreira em Angola e no Brasil, iniciando-se na Informação Médica aos 22 anos e tendo exercido funções até 1980. Em Portugal, foi empresário da indústria hote - leira na cidade da Maia, onde ainda hoje reside. Até ao momento, participou em mais de 45 colectâneas e conta já com 13 livros editados, entre eles, o seu último romance, A Força de Amar, e o seu mais recente livro de poesia, Mar de Saudade . Participou com 3 trabalhos no Prémio «Professor Mário Clímaco» de 2017, organizado anualmente pela Academia de Letras, Ciência e Artes de Ponte Nova – ALEPON, tendo sido todos premiados: 2.º lugar para o poema Lonjura do tempo, Menção honrosa para o poema Sabiá da minha saudade e 3.º lugar para a crónica Caçador Profissional. Este romance, Amor e Guerra, é o seu 14.º livro.
Professor, poeta, crítico literário e ensaísta. Publicou, desde 1999, quinze livros de poesia. Destacam-se, da sua obra poética, títulos como Depois de Dezembro (Licorne, 2010), vencedor do Prémio da SPA para o Melhor Livro de Poesia 2011); a antologia A Dor Concreta (Tinta da China, 2016), a que foi atribuído o Grande Prémio de Poesia Teixeira de Pascoaes 2017 da APE; e outros volumes de poesia, Animais Feridos (Dom Quixote, 2016), finalista para o prémio do Correntes d’Escritas, Corvos Cobras Chacais (Editora Jaguatirica, Rio de Janeiro, 2017), finalista para o Prêmio Oceanos 2017, e Jaguar (Dom Quixote, 2019), galardoado com o Prémio Literário Ruy Belo e o Prémio Literário António Gedeão da FENPROF, ambos em 2020.
É autor de Nos Passos da Poesia – A Pedagogia do Texto Lírico (Apenas Livros, 2005), Voltar a Ler – Alguma crítica reunida (sobre poesia, educação e outros ensaios) (Gradiva, 2019), e Poética com Dicção – 16 poetas brasileiros para ler hoje (Gato Bravo, 2020).
é natural de Mangualde (1953). Vive na Maia, é casado e tem duas filhas e uma neta pequenina.
Engenheiro electrotécnico pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, aí se doutorou e foi professor e investigador em Telecomunicações durante 40 anos. Trabalhou como profissional liberal, colaborou com o INESC – Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência – e foi professor visitante na Universidade do Kansas, EUA.
É autor de três livros de Engenharia para uso universitário: Processamento Adaptativo de Sinais (Fundação Calouste Gulbenkian), Codificação de Fonte: Duas Breves Visitas (FEUP Edições) e Códigos Correctores de Erros em Comunicações Digitais (FEUP Edições).
Actualmente dedica-se a um dos seus interesses de sempre, a música (como melómano, compositor e instrumentista), em paralelo com a escrita e a genealogia. Continua a ler, a fotografar e a viajar. E brinca com a neta…
nasceu em 1979. Filha de um jornalista, frequentou a redacção do Jornal de Notícias, na delegação de Braga, onde desenvolveu um sentido de cidadania global e uma profunda vontade de conhecer e compreender outras culturas. Licenciou-se em Ensino de Português e Inglês, na Universidade do Minho, prosseguindo os seus estudos no King’s College London, onde obteve o grau de Master of Arts in Portuguese Studies. Com quase vinte anos de experiência docente em Portugal, Itália e Cabo Verde, dedica-se à série de entrevistas Primeira Pessoa do Singular assumindo, assim, o fascínio pelo jornalismo e pela descoberta do outro que sempre pressentiu.
nasceu no Porto em 1938, filho de pais alemães que escaparam ao regime nazi e se fixaram em Portugal, pátria dos seus antepassados. Embora seja licenciado em Direito, vive para a música: estreou -se em 1959 como compositor da vanguarda e, em 1960, como maestro, tendo obtido o diploma de Kapellmeister com distinção, em Viena. Em 1966, foi nomeado maestro assistente da Or ‑ questra Gulbenkian em Lisboa e, em 1968, fixou -se nos Estados Unidos, onde, no decurso de 18 anos, foi music director de três orquestras, entre as quais, a National Orchestra of New York. Em terreno nacional, foi maestro subdirector da Orquestra Sinfónica da Radiodifusão Portuguesa e, posteriormente, seu maestro director. Fundou a Nova Filarmonia Portuguesa e a Orquestra Sinfóni ‑ ca Portuguesa. Após regressar da Raanana Sympho ‑ nette em Israel, fundou a Orquestra do Algarve e, em 2004, foi nomeado director artístico da Orques ‑ tra Metropolitana de Lisboa. Autor de inúmeras obras para orquestra, desde 2007 dedica -se ao seu projecto de difusão mundial, com a etiqueta discográfica Naxos e prestigiadas or ‑ questras britânicas, das principais obras orquestrais de compositores portugueses. Álvaro Cassuto foi galardoado com o Koussevit ‑ zky Memorial Prize em Tanglewood em 1969. Em 2009, foi agraciado pelo presidente da República com o grau de Grande Oficial da Ordem Militar de Sant’Iago da Espada.
é uma escritora e conferencista política e cultural liberal. É editora da revista Areo Magazine e autora de diversos ensaios populares sobre pós-modernismo, teoria crítica, liberalismo, secularismo e feminismo. Participante na investigação «Grievance Studies Affair», que pôs em destaque os problemas dos estudos em justiça social, encontra-se hoje exilada dos estudos humanísticos, área em que investigou textos religiosos do final da Idade Média e do início do modernismo, escritos por e para mulheres. Vive em Inglaterra e pode ser encontrada no Twitter, em @HPluckrose.
é um matemático com formação em Física e fundador do New Discourses (newdiscourses.com). Interessa-se pela psicologia da religião, o autoritarismo e o extremismo. Os seus livros incluem Everybody Is Wrong about God, Life in Light of Death e How to Have Impossible Conversations. Tem ensaios publicados no Wall Street Journal, no Los Angeles Times, na Philosophers’Magazine, na Scientific American e na Time. Liderou a investigação «Grievance Studies Affair», que foi manchete a nível internacional em 2018, inclusive na primeira página do New York Times. Mora no Tennessee, nos Estados Unidos da América, e pode ser encontrado no Twitter, em @ConceptualJames.
Francis Scott Fitzgerald nasceu em 24 de Setembro de 1896, no seio de uma família de classe média de descendência irlandesa e católica, em St. Paul, no Minnesota, e faleceu em Hollywood, em 21 de Dezembro de 1940.
Frequentou a Universidade de Princeton, mas, vendo que não conseguiria terminar o curso, e com os EUA a entrarem na Primeira Guerra Mundial, alistou-se no exército, acabando assim por conhecer Zelda, a mulher da sua vida.
É uma das figuras maiores da literatura norte-americana da primeira metade do século XX e integrou a chamada Lost Generation, o conjunto de escritores que viveram os loucos anos 20, a seguir à Primeira Guerra. Muitos deles, expatriados, viveram parte da sua vida, em França, como foi o caso de Fitzgerald.
Eis os momentos mais marcantes da sua carreira literária:
Em 1920, publicou Este Lado do Paraíso, com o qual alcançou um estrondoso sucesso.
Em 1925, lança O Grande Gatsby, aquele que é, juntamente com Terna é a Noite, de 1934, a sua obra mais importante.
É também autor de inúmeros contos e ensaios, entre os quais o conto O Estranho Caso de Benjamin Button e o magnífico e sofrido ensaio The Crack-Up.
Bruno Dubois é neurologista e professor de Neurologia na Sorbonne Université, em Paris, França. Dirige o Institut de la Mémoire et de la Maladie d'Alzheimer (IM2A), que ele próprio fundou, no Hospital Pitié-Salpêtrière, bem como uma Unidade de investigação INSERM no Institut du Cerveau et de la Moelle épinière (ICM), no mesmo hospital. É considerado um dos maiores especialistas do mundo no domínio das doenças neurodegenerativas. O seu contributo foi essencial para a nova definição da doença de Alzheimer.
é professor de História Romana na Universidade Rennes II, em França. Foi vice-presidente da Certificação de Aptidão Pedagógica para o Ensino de História e Geografia (CAPES), de 2006 a 2012, e do concurso para a agregação de professores de História, de 2013 a 2018. É autor ou co-autor de obras como Sources d’histoire romaine, com X. Loriot (1993), Ils ont fait l’histoire du monde (Volume I), com A. Bérenger (2001), Rome – La gloire d’un empire, com A. Bérenger (2005), La Noblesse de l’Empire romain – Les masques et la vertu (2005), Lire l’Antiquité (2009) ou Les Stratégies familiales dans l’Antiquité tardive, com C. Settipani (2012).
(1956) é poeta, ficcionista, dramaturgo, cronista, crítico, editor literário, ensaísta e tradutor de Húngaro. Antigo jornalista, leitor de Português em Budapeste e assistente na Escola Superior de Educação de Bragança, é professor associado com agregação na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, onde dirigiu o Centro de Literaturas e Culturas Lusófonas e Europeias. Principais obras, desde a estreia em livro, em 1973: poesia – Sobre o Danúbio, 1985; Do Movimento Operário e Outras Viagens, 2013; Perseu, 2020; ficção – A Flor e a Morte, 1983; A Serpente de Bronze, 1989; Torre de Dona Chama, 1994; O Romance do Gramático, 2011; A Casa de Bragança, 2013; Passos Perdidos, 2015; Uma Bondade Perfeita, 2016 (Prémio PEN Clube – Narrativa); Um Passado Imprevisível, 2018; teatro – Teatro, 2021; ensaio – Mágico Folhetim. Literatura e Jornalismo em Portugal, 1998; Cultura Literária Oitocentista, 1999; Verso e Prosa de Novecentos, 2000; Ensaios de Cultura, 2016; Literatura Europeias e das Américas, 2019; ensaio e tradução – Hungarica, 2020. Editou dezenas de clássicos portugueses, com relevo para Ramalho Ortigão, As Farpas, 2006-2007, e Tomé Pinheiro da Veiga, Fastigínia, 2011.
nasceu no dia 3 de Julho de 1987, em Custóias, Matosinhos. Licenciada em Ciências da Comunicação pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto e mestre em Estudos Editoriais pela Universidade de Aveiro, iniciou o seu percurso profissional no mundo do jornalismo. Descobriu a paixão pela revisão de texto e, em 2010, abraçou o universo dos livros. Desde então, tem trabalhado em edição, acompanhando e acarinhando centenas de obras desde o original até à impressão. Já viveu em Aveiro e Lisboa. Adora o mar e viajar. Campos de Concentração Nazis: Sobreviventes e Fugitivos é o primeiro livro de sua autoria, depois de ter contribuído com pesquisa e textos em algumas aventuras com a equipa da Guerra e Paz: Lendas de Amor Portuguesas, Loucuras e Bizarrias de Reis, Rainhas e Fidalgos Infames, O Pequeno Livro das Grandes Invenções, Os Jogos da Minha Infância, Grande Almanaque Português, entre outros.
nasceu em 23 de Novembro de 1608, em Lisboa, onde viria a falecer em 24 de Agosto de 1666. É uma das figuras mais importantes do século xvii e do Barroco português, tendo sido escritor, diplomata, moralista, historiador e muito mais. De ascendência nobre, foi educado na corte e frequentou o Colégio jesuíta. Ingressou na Marinha servindo Portugal e a corte de Madrid, onde travou conhecimento com Quevedo e com outras figuras literárias. Foi preso em Espanha – por apoiar Portugal – e em Portugal – por uma desavença com o Rei. Foi na clausura que escreveu a maior parte da sua vasta e diversa obra, entre a qual se encontra: Auto do Fidalgo Aprendiz, Carta de Guia de Casados, Apólogos Dialogais, Epanáforas de Vária História Portuguesa, Obras Morales, Obras Métricas e esta Feira dos Anexins (obra póstuma)
nasceu em meados do século xv, presumivelmente no Porto, e terá morrido em combate em Calecut, na Índia, em 1500.
Ocupou posições de relevo na cidade onde nasceu, tendo participado na Batalha de Toro comandando as tropas do concelho. Foi Mestre da Balança da Casa da Moeda do Porto e participou nas sessões da Câmara onde foi incumbido de redigir os capítulos a serem apresentados à Corte. Foi cavaleiro das Casas de D. Afonso V, D. João II e D. Manuel I e escrivão da Armada de Pedro Álvares Cabral.
O seu nome ficará para sempre ligado ao «achamento» do Brasil devido à sua famosa Carta – agora aqui publicada –, considerada a «certidão de nascimento» do Brasil e descoberta mais de dois séculos depois, em 1773, no Arquivo Nacional da Torre do Tombo, em Lisboa.
nasceu em Bucareste, em 1960, e é um apreciado escritor, colunista e tradutor romeno, autor de mais de vinte e cinco livros próprios: vários romances, uma colecção de contos, uma antologia de ensaios sobre a falta de fair play no desporto e outra sobre com - portamentos rudes, bem como duas colecções de citações ridículas de políticos e de personalidades públicas romenas. Publicou também dois livros autobiográficos: Já fui uma Mulher Honrada e Réquiem Alegre para o meu Pai. Radu Paraschivescu traduziu para o romeno mais de cento e quinze livros de vários campos, como ficção, enciclopédias desportivas, administração, história da arte, nacionalismo, política e história. Entre os autores que traduziu encontram-se Salman Rushdie, Julian Barnes, Jonathan Coe, Stephen Fry, John Steinbeck, David Lodge, Nick Hornby, James Salter, George Saunders, Martin Amis, Kazuo Ishiguro, William Golding, etc. Contribui regularmente para importantes meios da imprensa escrita e audiovisual romena. Encontram-se neste momento em tradução para outros idiomas algumas das suas obras mais conhecidas, entre as quais se inclui esta tradução para português de Cu Inima Smulsa˘ din Piept – De Coração Arrancado do Peito.
É especialista no Médio Oriente, tendo um doutoramento em história e exercendo a função de Professor nos cursos preparatórios para as grandes écoles.
Participou na publicação de vários livros didácticos e de livros dedicados aos grandes geopolitólogos, sendo autor, entre outros, de livros como Incertain Orient: Le Moyen-Orient De 1876 À 1980, Histoire, géographie et géopolitique du monde contemporain, Les Grands Théoriciens De La Géopolitique, Géopolitique du Moyen-Orient et de l’Afrique du Nord e deste Atlas Histórico do Médio-Oriente.
Nasceu em 15 de Agosto de 1825, em Ouro Preto, Minas Gerais, no Brasil. Estudou Direito em São Paulo, onde se tornou um grande amigo de Álvares de Azevedo e Aureliano Lessa, com os quais fundou a Sociedade Epicureia, inspirada no romantismo excêntrico do poeta Lord Byron. Concluiu o curso em 1852, ano em que publicou o primeiro livro de poesia, Cantos da Solidão. Foi juiz municipal e de órfãos de Catalão, em Goiás, em 1852-1854 e em 1861-1864, e, no ínterim, dedicou-se ao jornalismo e à crítica literária no Rio de Janeiro. Fixou-se em Ouro Preto, onde se tornou professor de Retórica e Poética, em 1866 e, mais tarde, deu aulas de Latim e Francês em Queluz (actual Conselheiro Lafaiete). Em 1867, casou com Teresa Maria Gomes, com quem teve oito filhos. Dedicou-se em exclusivo à literatura na década de 70, altura em que, para além da poesia, escreveu vários romances, incluindo a mais popular das suas obras, A Escrava Isaura, o que lhe valeu uma expressiva homenagem feita por D. Pedro II, imperador do Brasil, em visita a Minas Gerais em 1881. Patrono da cadeira n.º 5 da Academia Brasileira de Letras, FICÇÃO · ROMANCE faleceu na sua terra natal, em 10 de Março de 1884.
Nasceu no Porto e estudou Cinema em Londres. Desde essa altura que divide o tempo entre as duas cidades. Completou um mestrado em Escrita Criativa na Universidade de Cambridge. Viveu em Nova Iorque e passou uma temporada no Tibete. Deu uma volta ao mundo, altura em que escreveu uma crónica de viagem para o Jornal de Notícias. Desaparecida, o seu primeiro romance, surge desse gosto pela viagem, mas também de uma vontade de conhecer melhor o lugar de onde se vem. Do seu interesse por histórias de família, lendas, superstições e textos dos séculos XVI e XVII. De um gosto especial pela fabulação.
Nasceu em Paracambi, no interior do Rio de Janeiro, no Brasil, em 1983. É geólogo, mestre em Análise de Bacias Sedimentares e doutor em Geociências. Foi professor assistente na Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) entre 2009 e 2013. Atualmente, trabalha como geofísico na sede da Petrobras, no Rio de Janeiro.
Em 2012, foi laureado pela Sociedade Brasileira de Geologia com a Medalha de Ouro Fernando Flávio Marques de Almeida, pelo melhor artigo de geologia publicado entre 2010 e 2012. Participou com um conto na coletânea independente Sós (2018) e foi finalista do Prémio Off Flip de Literatura na categoria contos (2021). Também em 2021, venceu o Prémio Revelação Literária
UCCLA-CMLisboa: Novas Obras em Língua Portuguesa, com o romance O Sonho de Amadeo.
Foi guitarrista e vocalista em bandas de rock alternativo e tem colaborado com resenhas para os selos de indie rock Crooked Tree Records e Jambre Records. A sua ligação à música tem pincelado as narrativas que desenvolve.
É tenente-coronel do Exército, mestre em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (2007), doutor pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (2014) e pós-graduado em Direcção e Gestão de Segurança pela Universidade Autónoma de Lisboa (2020).
Participou na missão da ONU em Timor-Leste (2000-2001) e foi professor na Academia Militar e no Instituto Universitário Militar. É autor de diversos livros e artigos de história militar e de história da música militar.
Em 2014, foi condecorado pelo secretário de Estado da Cultura com a Medalha de Mérito Cultural (República Portuguesa) e, em 2015, com a Medalha de Honra da cidade de Setúbal.
É membro do Conselho Científico da Comissão Portuguesa de História Militar, conselheiro científico do Museu Militar de Lisboa e investigador do Centro de Estudos de Sociologia e Estética Musical (CESEM) da Universidade Nova de Lisboa.
nasceu a 25 de Janeiro de 1976, em Tours, na França.
Jurista, actriz e escritora, é co-directora do La Place, o centro cultural de hip-hop da cidade de Paris, e presidente da comissão de desporto da Liga Internacional Contra o Racismo e o Anti-semitismo (LICRA). Participa regularmente no programa de análise da actualidade 24 H Pujadas, transmitido no canal de televisão francês LCI.
Antiga atleta de alta-competição, foi campeã de 60 metros (1991) e 4 x 100 metros (1995). Foi conselheira cultural da região da Ilha de França de 2006 a 2015.
É autora do romance Les grandes et les petites choses (2016) e participou nas obras colectivas Intimités en danger e Noire n’est pas mon métier (2018). O seu ensaio De Raça (2021) foi reconhecido com o Prémio do Livro Político na Assembleia Nacional francesa.
A cientista francesa Fatoumata Kebe é filha de imigrantes do Mali. Nascida em Montreuil, na periferia de Paris, Kebe rapidamente descobriu que o seu futuro tinha de estar relacionado com os corpos celestes que tanto a seduziam.
Tem um doutoramento em Astronomia, com especialização em resíduos espaciais, remanescentes da presença humana no espaço, pela Université Pierre-et-Marie-Curie, e um mestrado em Mecânica dos Fluidos pela Universidade de Sorbonne. Frequentou uma formação com a duração de um ano no Departamento de Engenharia Espacial da Universidade de Tóquio. Criou a associação Éphémérides, que organiza sessões de formação de astronomia direccionadas principalmente a crianças desfavorecidas, e promove na Associação Women in Aerospace o lugar das mulheres na ciência. É candidata a integrar a tripulação numa viagem espacial pela Agência Espacial Europeia.
nasceu no dia 10 de Março de 1958, em Meadville, na Pensilvânia, Estados Unidos da América. É actriz, activista dos direitos humanos, artista, mãe, filha, irmã e escritora.
Venceu o concurso de beleza Miss Pensilvânia aos 17 anos e trabalhou como modelo antes de se tornar actriz. Estreou-se no cinema em 1980, com uma figuração no filme Recordações, de Woody Allen. Tornou-se mundialmente famosa com Instinto Fatal (1992), mas foi com Casino (1995) que foi nomeada para um Óscar de melhor actriz e ganhou um Globo de Ouro de melhor actriz de cinema – drama.
Pela sua participação em diversas campanhas humanitárias e pelo activismo na luta contra a sida, foi homenageada com o Prémio da Paz, um galardão atribuído pelos laureados com o Prémio Nobel da Paz, o Prémio Humanitário de Harvard, o Prémio Humanitário do Human Rights Campaign, entre muitas outras distinções.
Actualmente, vive com a família em Los Angeles.
é docente na Universidade de Saint--Quentin-en-Yvelines, com especialização nos Estados Unidos da América, tendo já publicado as obras Histoire religieuse des États-Unis (Flammarion, 2012) e La Fin du rêve américain? (O. Jacob, 2017). Co-fundador e co-director da Summer Academy of Atlantic History, foi o coordenador do livro Fear and the Shaping of Early American Societies (Brill, 2016). Depois de estudar a geopolítica histórica do espaço atlântico moderno (1500-1800) e o papel das emoções na tomada de decisões políticas, virou a sua atenção para o período contemporâneo e passou a interessar-se pela sociologia das eleições, pelas grandes evoluções demográficas em curso nos Estados Unidos e pelo papel dos subúrbios na política e na cultura americanas. Por último, acabou por se interessar também pela história social do rock numa perspectiva transatlântica.
é jornalista. Colabora com o Jornal de Negócios e o Correio da Manhã. Publicou artigos no Semanário, Expresso, Diário Económico, Eco, Observador, Sábado, Visão, Fortunas & Negócios e Exame. É autor de livros como Organizem-se! – A Gestão Segundo Fernando Pessoa (2007), O Homem Sonae (2008), À Minha Maneira – Como Salazar Resolveu o Grande Escândalo Financeiro do Estado Novo (2013), Livro de Estilo do Diário Económico (2014), Os Novos Navegadores – As Exportações em Portugal (2017) e Os Empresários de Marcello Caetano (2018).
é investigador integrado do CHAM – Centro de Humanidades da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Doutor em História e Teoria das Ideias, mestre em História Cultural e Política e licenciado em História, é autor de Reynaldodos Santos – O Médico, o Professor, o Esteta e o Cidadão (2019), O Jornalismo na Emigração (1992), de capítulos de livros científicos e de artigos em revistas científicas com revisão de pares em Portugal e no estrangeiro. Publicou os livros de divulgação Histórias Rocambolescas da História de Portugal (10.ª edição), 500 Frases Que Mudaram a Nossa História e Histórias Bizarras de Um Mundo Absurdo. Foi director do Tal & Qual e da Focus, editor do Correio da Manhã e editor executivo da NS’. É colaborador da revista Domingo, do Correio da Manhã.
nasceu em Angola, Porto Amboim, em 1935. Licenciou-se em Medicina pela
Universidade de Coimbra em 1961, tendo sido dirigente eleito da Associação Académica. Sócio da Casa de Estudantes do Império e um dos organizadores da fuga de estudantes para França em 1961. Em Paris, filia-se no MPLA, tendo organizado nova fuga clandestina, desta vez para o Gana, no mesmo ano, de onde partiu para Léopoldville. Foi um dos fundadores do CVAAR (Corpo Voluntário Angolano de Assistência aos Refugiados), organismo que serviu de ponta de lança à penetração política do MPLA no Congo. Combateu na guerrilha do MPLA e, mais tarde, fez parte da Revolta Activa. Com a independência regressou a Angola, tendo sido preso durante 2 anos, 6 meses e 14 dias. De volta à vida civil, foi médico (cirurgião e urologista) e director-geral do Hospital Universitário Américo Boavida. Está reformado com a patente de Coronel.
licenciado em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Santo Tomás de Aquino (Angelicum), é escritor e diplomata de carreira, tendo sido Secretário de Estado da Cultura, Ministro da Cultura, Ministro da Informação, Governador de Província e Embaixador em França, Itália, Malta e junto aos organismos das Nações Unidas. Membro-fundador da União dos Escritores Angolanos e da Academia Angolana de Letras, de que foi o 1.º presidente, é autor dos livros de contos Dizanga dya Muenhu (1977), O Fogo da Fala (1980) e A Morte do Velho Kipacaça (1987) e dos romances O Signo do Fogo (1992), Maio, Mês de Maria (1997), Mãe, Materno Mar (2001), agraciado com o Prémio Nacional de Cultura e Artes –Literatura, e Noites de Vigília (2012). É membro honorário da Academia Palmense de Letras e Comendador da Ordem do Mérito Cultural desde 2006. Actualmente, é Deputado à Assembleia Nacional do Parlamento angolano, sendo Presidente da Comissão para a Cultura, Assuntos Religiosos, Comunicação Social, Juventude e Desportos.
nasceu em 1964, em Klenshyttan, na Suécia. É professor de Física Teórica na Universidade de Uppsala, especialista em teoria das cordas e cosmologia, e um dos comunicadores de ciência mais importantes da Suécia. É membro da Real Academia Sueca de Ciências desde 2009, tendo sido responsável pela entrega do Prémio Nobel da Física em 2020.
Dá palestras em todo o mundo sobre a história e o futuro do Universo, bem como sobre buracos negros, matéria escura e energia escura. É um convidado habitual em programas de televisão e rádio e, em 2018, actuou no Real Teatro Dramático, em Estocolmo, onde apresentou uma visão cósmica da história do Universo e da energia escura.
Tem seis livros de divulgação científica publicados na Suécia, alguns deles premiados e traduzidos em várias línguas. O Mundo como Ele É trata-se do seu livro mais recente e o primeiro a ser publicado em Portugal.
(Lisboa, 1948) estreou-se em 1965 nos Deltons, seguindo-se os Sheiks. Iniciou a carreira de compositor em 1968. Em 1971, recebeu o prémio de melhor compositor e intérprete e alcançou o 3.º lugar no Festival RTP da Canção, com «Cavalo à Solta». Voltou ao festival em 1973 e conquistou o 1.º lugar com «Tourada». Venceu dois Sete de Ouro, com Anticiclone e Ilha do Canto. Fez música para 12 nobéis da Literatura e conduziu programas na SIC, no Canal de Notícias de Lisboa e na Antena 1. Em 1990, iniciou actividade nas artes plásticas. Mudou-se para o Recife, Brasil, em 2014, onde musicou grandes poetas brasileiros. Em 2016, lançou o CD Outro Canto, agraciado com o Prémio Pedro Osório, da SPA. Celebrou 70 anos de vida e 50 de composição em 2018. Editou o álbum Duetos – Diz-me Com Quem Cantas em 2019. É Comendador da Ordem de Mérito e recebeu a Medalha de Prata da Cidade de Lisboa. É autor dos livros Fantásticas, Fingidas, Mentirosas e Quando Não Souberes Copia
nasceu em 1957, na Alemanha, onde estudou Literatura alemã e Filosofia. Entre 1991 e 1994 foi correspondente cultural em Paris e, desde 1995, colabora com o jornal diário suíço Neue Züricher Zeitung. Vive há vários anos nos EUA, tendo sido, em 2000, professora convidada da Universidade de St. Louis, em Washington. Entre os prémios de Köhler, encontra-se o Prémio da Crítica do Livro de Berlim 2003, tendo recebido, em 2017, uma bolsa de estudo da Fundação Bogliasco pelos seus contributos significativos para as artes e humanidades. É a autora, além deste O Tempo Que Passa: Ensaio Sobre a Espera, de um ensaio sobre a história da vergonha, Scham und Schamlosigkeit (2013), e co-autora de Maulhelden und Königskinder (um debate sobre a literatura contemporânea em língua alemã, 1998), sendo igualmente editora de várias obras.
Nasceu em Argentan, na Normandia, em 1959, e passou parte da sua infância num orfanato, tendo estudado numa escola católica, «essa fornalha viciosa». Doutorou-se em Filosofia e fundou a Universidade Popular de Caen, instituição gratuita e livre que assenta nos princípios do seu manifesto La Communauté Philosophique. Manifeste pour l'Université Populaire. Escreveu mais de uma centena de livros desde o seu primeiro, Chambois et Fel: Histoires mêlées, de 1989, tendo sido traduzido em mais de 20 línguas.
O filósofo e escritor francês desenvolveu uma teoria do hedonismo, defendendo igualmente a razão e o ateísmo, o que se reflecte em obras como Le Ventre des Philosophes, de 1989, Antimanuel de Philosophie, de 2001, Tratado de Ateologia, de 2005, e nos vários volumes da sua Contre-Histoire de la Philosophie, que publicou entre 2002 e 2015. Em 1993, ganhou o Prix Médicis com La Sculpture de Soi. La morale esthétique.
é natural da Figueira da Foz, mestre em Relações Internacionais, especializado em Cooperação para o Desenvolvimento e em Estudos Europeus. Atualmente exerce funções como gestor público no setor empresarial do Estado, na área do ambiente. Foi chefe do gabinete do secretário de Estado do Ambiente, no XXI Governo Constitucional. Fundou e presidiu várias associações cívicas e culturais e, ao nível autárquico, foi adjunto da vereação nas áreas do Ambiente, Serviços Urbanos, Mobilidade, Proteção Civil Municipal, Urbanismo e Relações Internacionais. Foi presidente fundador do centro de investigação e educação ambiental Laboratório da Paisagem de Guimarães, vogal do Conselho de Administração do CVR – Centro de Valorização de Resíduos e da empresa Vitrus Ambiente EM, SA. É regularmente convidado como especialista em iniciativas na área do desenvolvimento sustentável e autor de vários artigos científicos e de opinião.
é doutorado em Literatura Brasileira pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. É autor de várias biografias de escritores portugueses, nomeadamente José Saramago, Almeida Garrett, Eça de Queiroz e Fernando Pessoa, bem como de diversos artigos e comunicações em revistas e colóquios.
Trabalhou como docente de literaturas lusófonas na Universidade de Oslo. Licenciado em Filosofia e em Ensino da Filosofia pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, exerceu também actividade docente no ensino secundário ao longo de uma década.
nasceu em Lisboa, em 25 de Julho de 1959. Frequentou Gestão de Empresas na Universidade Livre de Lisboa. Entre 1985 e 2011, dedicou-se ao turismo rural da Quinta da Moita Longa. Escreveu para diversos jornais e revistas e, em 2014, publicou o seu primeiro livro, Contributos para a História da Aguardente Vínica Lourinhã D.O.C. Um ano mais tarde, publica Quinto Império: Testemunhos de uma história verídica e, em 2019, sai o seu livro Um Novo Olhar Sobre o Porto: com cartas inéditas da Rainha Dona Amélia, o qual viria a conhecer a sua versão em inglês, Porto, a New Feeling: Unedited letters from the Portuguese Queen Amélia, no ano seguinte. Em 2021, publicou Os Templários e o Milagre de Fátima e este História de Portugal à La Carte.
nasceu em Rhône, França, em 1960, sendo um conhecido e premiado romancista, novelista, dramaturgo, ensaísta, filósofo, argumentista e realizador de cinema franco-belga, considerado um dos 10 autores de língua francesa mais lidos, com várias dezenas de livros publicados, traduzido em mais de 45 línguas e cujas peças foram levadas à cena em mais de 50 países. Recebeu muitos galardões, entre eles o prestigiado Prémio Goncourt e o Grande Prémio de Teatro da Academia Francesa.
A ligação de Éric-Emmanuel Schmitt à música começou cedo, no ambiente familiar, tendo-lhe dedicado algumas das suas obras: Ma Vie Avec Mozart (2005), Quand Je Pense Que Beethoven Est Mort Alors Que Tant de Crétins Vivent (2010), Concerto À La Mémoire D'Un Ange (2010, Prémio Goncourt de Novela) e este A Professora Pylinska e o Segredo de Chopin.
Nasceu em 1970. Poemas seus encontram-se traduzidos para espanhol, inglês, finlandês, servo-croata, letão e lituano, e publicados em várias antologias e revistas, nacionais e estrangeiras, como a Inimigo Rumor,a Confraria do Vento, a Zunái ou a Coyote, no Brasil, a Literatūra ir Menas ou a Naujoji Romuva, na Lituânia, a 26, Studies of Poetry and Poetics ou a 2nd Mind, nos EUA, e a Tuli & Savu, na Finlândia.
Está representado em algumas das mais importantes antologias nacionais e internacionais de poesia portuguesa contemporânea, como Poemas Portugueses – Antologia da Poesia Portuguesa do Séc. XIII ao Séc. XXI (2010, Porto Editora), Photomaton – Nueva Lírica Portuguesa (2012, edição com o apoio do Instituto Camões e da Direcção-Geral do Livro e das Bibliotecas, distribuída no Uruguai, na Argentina e em Espanha) e Aquí, en esta Babilonia (2018, Amargord Ediciones).
Uma recolha de três dos seus livros, sob o título Disruption, saiu nos EUA, pela editora Duration Press. Um livro de ensaios sobre a sua poesia, intitulado A Poesia do Excesso – Rumo às Vísceras de Jorge Melícias, foi editado em 2011, no Brasil, pela TodaPalavra Editora.
A sua obra tem sido objecto de análise académica e de várias recensões críticas em periódicos portugueses, como no Jornal i, na revista Colóquio/Letras, no Jornal de Letras ou na revista Cultura XXI, e na revista Teia Literária, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, no Brasil.
nasceu em Lisboa, em 1974. Frequentou o curso de Psicologia Clínica no Instituto Superior de Psicologia Aplicada. É jornalista aposentado. Trabalhou no jornal Record e na Agência Lusa. Publicou, em 2010, o livro Estórias Limbidinosas, escrito, a quatro mãos, com o amigo André Curvelo Campos. Escreveu também curtas biografias de atletas e ex-atletas do concelho de Oeiras para o livro Oeiras com Personalidade.
nasceu em Coimbra, em 7 de Setembro de 1867. Registado como filho de pai incógnito, foi o primeiro de cincos filhos de um estudante de Direito e da sua empregada doméstica. Só no ano em que o próprio Camilo Pessanha iniciou o curso de Direito na Universidade de Coimbra, foi perfilhado pelo progenitor, em 1884.
Com o curso concluído, partiu, em 1894, para Macau, onde viveu grande parte da sua vida e conviveu alguns anos com Wenceslau de Moraes. Aí começou por se dedicar ao ensino, mas também foi conservador do registo predial, juiz e advogado. Foi compondo a sua pequena mas significativa obra poética, com o melhor do simbolismo português, à margem dos movimentos da época. Produziu também prosa e traduziu alguns textos chineses.
Apesar de viver em Macau, passou largas temporadas em Portugal, em férias e tratamentos médicos. Só na última visita, em 1915-1916, terá tido consciência da admiração de que era alvo por parte das novas gerações literárias portuguesas. A sua poesia foi reunida e publicada em 1920, por Ana de Castro Osório, por quem teria uma paixão não correspondida. Faleceu em Macau, em 1926.
(1952, Marrocos) é um historiador francês. O seu trabalho gira em torno do Holocausto, do sionismo e da história cultural da Europa. Antigo responsável editorial do Mémorial de la Shoah, que publica a Revue d’histoire de la Shoah. É autor de obras como Histoire de la Shoah (PUF, «Que sais-je?», 7.ª edição, 2020), L’Histoire confisquée de la destruction des Juifs d’Europe (PUF, 2016), Juifs en pays arabes 1850-1975 (Tallandier, 2012), Dictionnaire de la Shoah (co-dir., Larousse, 2009), Un nom impérissable (Seuil, 2008) ou Auschwitz en héritage (Mille et une nuits, 2003). Este Atlas do Holocausto, com duas edições em França, é o primeiro livro que publica em Portugal.
Mais conhecido como Marquês de Sade, Dona - tien Alphonse François de Sade nasceu em Paris, em 2 de Junho de 1740, e faleceu no asilo de Charenton, em 2 de Dezembro de 1814, sendo graças aos seus trabalhos que, a partir de 1834, o termo «sadismo» passou a figurar nos dicionários. Aos quatro anos, Sade foi viver com o abade de Sade, seu tio, cuja invulgar vida sexual se pensa tê-lo influenciado. Mais tarde, foi estudar para um colégio jesuíta, alistou-se no exército e casou com a filha de uma poderosa família burguesa, da qual se viria a divorciar anos mais tarde. A frequência de prostitutas e bordéis levou a que, em 1772, fosse condenado à morte, tendo escapado para Itália. Acabou por ser preso, em 1777, para cumprir uma pena de 27 anos, dos quais cumpriu 12. Em 1784, foi transferido para a prisão da Bastilha, onde escreveu 120 Dias de Sodoma, um clássico da literatura clandestina. Em 1791, escreveu Justine e, em 1795, lançou outra das suas obras mais populares, Filosofia de Alcova. Depois, veio Juliette ou as Prosperidades do Vício . Apesar de aristocrata, escapou à execução durante a Revolução Francesa, chegando mesmo a ocupar um cargo importante. Contudo, em 1801, é preso em Charenton, onde viria a falecer
Primeiro, o nome: Simone Adolphine Weil. Nasceu em Paris, no dia 3 de Fevereiro de 1909. De família alsaciana judia, e é preciso que logo se acrescente: uma família agnóstica. O pai, Bernard Weil, foi cirurgião militar. A mãe, Salomea Reinherz, nasceu na Rússia e foi educada na Bélgica. Tinha um irmão mais velho, André Weil, matemático que marcou, na sua área, o século xx, e que, ao contrário da irmã, viveu quase um século, falecendo em 1998. Os dois irmãos Weil foram educados em casa, por professores particulares. O pai mudou muitas vezes de emprego e de residência. André e Simone Weil mantiveram sempre um relacionamento intelectual próximo, de que dá testemunho a correspondência entre eles, permeada de problemas e conversas filosóficas e matemáticas. De saúde frágil, Simone Weil dominava o latim e o grego e cedo se interessou pela filosofia
Raphaël Glucksmann nasceu em Boulogne-Billancourt, em 1979. Filho do filósofo André Glucksmann, é ensaísta, realizador e político. Concluiu os estudos universitários no Instituto de Estudos Políticos de Paris (Sciences Po), tendo iniciado carreira como realizador em 2004. Foi membro da equipa editorial da revista Le Meilleur des mondes e director da Nouveau Magazine littéraire. É co-fundador do partido político Place Publique, criado em 2018, e eurodeputado desde 2019.
Paulo Nogueira nasceu em São Paulo, onde estudou na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. Viveu na Europa (Portugal, Inglaterra e Noruega) cerca de 25 anos. Foi cronista e crítico literário e de cinema nalgumas das mais importantes publicações portuguesas: “Independente”, “Expresso”, “Público”, “Correio da Manhã”, “Diário de Notícias”, etc. Publicou oito romances, todos lançados originalmente por editoras portuguesas. Foi também editada uma antologia das suas crónicas, intitulada “Penso Rápido”. Participou com um conto do livro “40”, que reuniu alguns dos principais autores da língua portuguesa na comemoração dos quarenta anos da editora Dom Quixote.
Voltou para o Brasil em 2014, e desde então dá aulas de estrutura da narrativa literária nos mais prestigiados Centros Culturais Brasileiros. Há sete anos é crítico literário do jornal “O Estado de São Paulo” (“Estadão”), em que também escreve sobre política, história e comportamento. Entrevistou Umberto Eco, Christopher Hitchens, Alice Munro, José Saramago, Haruki Murakami, Arundhati Roy, Javier Cercas, Benjamin Labatut e Viet Thanh Nguyen, entre outros.
Também traduziu ficção e não ficção, entre eles “Mil e Um Livros que Deve Ler Antes de Morrer”, para o qual escreveu verbetes sobre autores brasileiros e portugueses, e o romance “Go Down, Moses”, de William Faulkner, para a editora brasileira Cosac Nayf
Howard S. Becker nasceu em 1928. Doutorou-se em Sociologia pela Universidade de Chicago e foi professor, de Sociologia e de Música, em universidades nos EUA e em Inglaterra. considerado um pioneiro da «Segunda Escola de Sociologia de Chicago», é reconhecido internacionalmente pelos seus estudos nas áreas do trabalho, da educação, dos desvios e da arte. Recebeu vários títulos honoríficos e foi galardoado com inúmeros prémios e distinções.
Claire Somaglino é professora titular de História, ex-investigadora do Instituto Francês de Arqueologia Oriental do Cairo e, hoje, docente na UFR (Unidade de Formação e Investigação) de História da Universidade da Sorbonne. Está ligada à Unidade Mista de Investigação 8167 do Centro Nacional de Investigação Científica (Oriente & Mediterrâneo, grupo de investigação Mundos Faraónicos). É especialista no estudo das fronteiras do Antigo Egipto e da gestão-percepção do espaço, particularmente sob o prisma da toponímia.
José Barreto, nascido em 1948 é sociólogo e historiador. Foi investigador do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa (1975-2015), onde trabalhou em áreas temáticas bastante diversas, da sociologia e história do sindicalismo, até à história das relações Estado-Igreja e aos estudos pessoanos, com incursões em estudos setecentistas e pombalinos. Tem diversos trabalhos publicados sobre a história das aparições e de Fátima.
Maria João Alexandre é jornalista e coordenadora de edições especiais na área dos negócios há mais de 20 anos, colaborando com grupos de media líderes em Portugal. Estreou-se na escrita de histórias de vida em 2018, com a publicação da biografia de Carlos de Abreu Faro, engenheiro químico português e criador do famoso sabão Clarim para o Grupo CUF.
Shalom Auslander nasceu em 1970 no bairro judaico-ortodoxo de Monsey, em Nova Iorque. Criado no mais temente respeito a Deus, acreditava que Yahvé estava em toda a parte e que tentava os seus com comida não kosher e, se estes cedessem, torturava-os de forma indizível. Agora que é adulto e pai de familia, Auslander entregou-se à provocação através da escrita.
Lorena Salazar Masso nasceu em Medellín, na Colômbia, em 1992. Terminou o seu mestrado em Narrativa, da Escuela de Escritores, em Madrid, em 2020, e regressou à Colômbia por causa da pandemia. Como tese de mestrado, Luísa escreveu o romance, Esta Ferida Cheia de Peixes, que os seus professores incentivaram a que tirasse da gaveta e apresentasse a editoras.
Fernando Grencho nasceu em 1948, em Lisboa. Cumpriu o serviço militar na Força Aérea, de 1969 a 1972. Foi funcionário público durante 36 anos, na ARS de Lisboa e Vale do Tejo, passando à situação de pensionista, da qual muito se orgulha e não abdica. Foi dirigente associativo durante cerca de 25 anos na área da cultura e desporto e «deambulou» pela música, assumindo-se como amador e curioso.
Camille Andrea o pseudónimo de um escritor francês muito conhecido do grande público, mas cuja identidade todos ignoramos, desde os leitores até aos editores. A história antes da publicação deste livro já é uma bela história. O misterioso escritor (ou será uma escritora?) enviou o manuscrito para a editora francesa Plon sem revelar a sua identidade e sem qualquer recomendação, e o editor não conseguiu largar o texto.
Sabine Dullin é historiadora, professora do Instituto de Ciências Políticas de Paris (Sciences Po) e investigadora no Centro de História do Sciences Po. É especialista em história política e internacional da URSS e do comunismo.
Stanislas Jeannesson é professor de História Contemporânea das Relações Internacionais na Universidade de Nantes e membro do CRHIA (Centro de Investigação em História Internacional e Atlântica). A sua investigação incide sobre a política estrangeira da França no século xx e as funções, as práticas e os actores da diplomacia contemporânea.
Jérémie Tamiatto é professor agregado de História. Dá aulas no Liceu Clément Ader, em Athis-Mons, e no Sciences Po, em Paris. As suas áreas de investigação abrangem o Komintern e o movimento comunista chinês.
Stefan Zweig nasceu em 1881, em Viena. Dedicou-se ao estudo da filosofia e da história da literatura, tendo-se doutorado em Filosofia na sua cidade natal, em 1904. Viajou muito e foi tradutor antes de se notabilizar como escritor. Viveu em Salzburgo depois da Primeira Guerra Mundial, mas, com a ascensão do nazismo, em 1934, decidiu mudar-se para Londres, tendo obtido a nacionalidade britânica. Depois de um curto período em Nova Iorque, em 1940, instalou-se, no ano seguinte, no Brasil. Suicidou-se, juntamente com a segunda mulher, Elizabeth Altmann (Lotte), em 1942, em Petrópolis, Rio de Janeiro.
Guy de Maupassant nasceu em Tourville-sur-Arques, em 1850. Entrou em Direito, mas estalou a guerra franco-prussiana e voluntariou-se para ajudar, trabalhando nos serviços administrativos da Marinha, e, mais tarde, no Ministério da Instrução Pública. Além de romances, novelas, livros de viagens, poesia e peças de teatro, Maupassant deixou-nos cerca de 300 contos de incomensurável valor. Viria a falecer em Paris, em 1893, num sanatório pouco antes de completar 43 anos, após uma tentativa de suicídio provocada por perturbações associadas à sífilis, que o atormentou durante mais do que uma década.
Paul Verlaine nasceu em 1844, em Metz. Estudou Direito em Paris, mas acabou por abandonar o curso, preferindo frequentar os cafés e os círculos literários parisienses. Publicou a primeira obra poética, Poemas Saturnianos, em 1866. Casou em 1870 com Mathilde Mauté, de quem teve um filho. O casamento pouco durou, pois Verlaine apaixonou-se por Arthur Rimbaud. Em 1873, no seguimento de uma discussão, Verlaine atirou sobre Rimbaud, ferindo-o. Cumpriu dois anos de pena na prisão. Converteu-se ao catolicismo e, entre 1875 e 1879, foi professor em Inglaterra e depois em França, onde regressou em 1877. Após a morte do pupilo favorito e da mãe entrou numa fase de decadência, com problemas de alcoolismo, dificuldades económicas e sucessivos internamentos hospitalares. Morreu na miséria em 1896, em Paris.
José Ludovino Severino de Vasconcelos nasceu em 1941, na então Nova Lisboa. Começou a sua carreira profissional no CFB, tendo depois sido gestor. Trabalhou no sector empresarial do Estado angolano e exerceu vários cargos públicos. Desde sempre, foi muito ativo no associativismo empresarial e, além de empresário, é atualmente Presidente da Associação Industrial de Angola (AIA) e Conselheiro Económico do Presidente da República, General João Lourenço.
Jeannette Hyde é uma Terapeuta Nutricional e autora bestseller. Especializada em ajudar as pessoas a melhorar a saúde através de mudanças na dieta e no estilo de vida. É oradora regular na BBC e tem sido presença assídua no The Times, The Daily Telegraph e em várias revistas e sites. Está envolvida na investigação sobre o cérebro intestinal desenvolvida na St. Mary's University de Londres.
Gerrit Komrij nasceu em 1944, em Winterswijk. Em 1963, ruma à Universidade de Amesterdão, mas rapidamente desiste e lança-se no meio literário. Trabalha na editora De Arbeiderspers. Em 1968, publica o seu primeiro volume de poesia. Em 1972, torna‑se crítico literário do Vrij Nederland e, em 1976, crítico de televisão e cronista do NRC Handelsblad. Em 1984, fixa‑se em Portugal, primeiro em Alvites e depois em Vila Pouca da Beira. Em 1993, recebe o prémio P. C. Hooftprijs, o principal prémio literário dos Países Baixos, e, no ano 2000, é escolhido pelo público como Poeta da Nação. Em 5 de Julho de 2012, morre em Amesterdão, mas é enterrado perto de casa, em Vila Pouca da Beira.
Stephen Crane, poeta, romancista e contista, nasceu em Newark, em 1871. Estudou em casa e cedo teve vários artigos publicados. Frequentou uma escola militar e Engenharia, mas foi no Colégio de Artes Liberais que declarou que a faculdade era «uma perda de tempo». O seu primeiro romance, Maggie, Uma Rapariga das Ruas (1893) foi amplamente aclamado pelos seus pares, mas a fama internacional chega-lhe com o seu segundo romance, Sob a Bandeira da Coragem (1895). Morreu, cinco meses antes de ter completado 29 anos, num sanatório alemão com tuberculose, complicada pela malária.
Edith Wharton nasceu em 1862, em Nova Iorque. Em 1885, casa-se com Edward Wharton, do qual se separa ao descobrir que mantinha uma amante com o seu dinheiro. Em 1902, publica o seu primeiro romance, The Valley of Decision e, em 1905, A Casa da Felicidade consolida-a como autora. Depois disso, muda-se para Paris e não mais deixa de escrever, publicando mais de 50 livros, entre eles o romance A Idade da Inocência (1921), que a tornará a primeira mulher a receber um Pulitzer de Ficção. Foi a primeira mulher a receber o título de Doutor Honoris Causa da Universidade de Yale e a ser membro de pleno direito da Academia Americana de Artes e Letras. Faleceu em 1937, em Paris, vítima de uma apoplexia.
João Maurício Brás nasceu em Sines. É doutorado em Filosofia e tem publicado principalmente ensaios nesta área. Algumas dessas obras são: O Pensamento Insuportável de Émile Cioran – Um Itinerário do Desespero à Lucidez (Campo das Letras); A Importância de Desconfiar (Vega); Utopias em Dói Menor, em co-autoria com Onésimo Teotónio Almeida (Gradiva).
Jurek Becker nasceu em 1937, em Łódź, na Polónia. Por ser judeu, passou a infância num gueto e chegou a ser enviado para os campos de concentração de Ravensbrück e Sachsenhausen. Estudou filosofia e cinema, escreveu para televisão e cinema, foi poeta e professor, tendo-se tornado membro da Academia das Artes de Berlim em 1990. Morou em Berlim Oriental até fins de 1976 e, depois de ter sido expulso do Partido Comunista, exilou-se em Berlim Ocidental, onde morreu em 1997.
Myriam Gaspar é formada em Direito, tem uma pós-graduação em Comunicação e Imagem e fez um curso executivo em Marketing Digital na Universidade Católica. Começou a sua carreira no Diário Económico, foi editora de finanças pessoais na revista Exame e responsável pelo lançamento do site da Máxima e pela reformulação do site do Correio da Manhã. Integrou a equipa fundadora da revista Sábado e é, actualmente, jornalista nas várias revistas da DECO Proteste.
Sérgio Almeida nasceu em Luanda, Angola, em 1975. Além de poeta e ficcionista, é jornalista na área cultural desde 1998, tendo sido agraciado com o Prémio Escritaria (2014) e o Prémio Internacional César Vallejo – Unión Hispanomundial de Escritores (2021).
Fernando Machado Antunes nasceu em 1955, em Angola. Completou o ensino secundário em Luanda. Em 1973, começou os seus estudos na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, tendo regressado a Angola em Fevereiro de 1975. Voltou a Portugal em Novembro de 1979, desta vez para Lisboa, onde desenvolveu toda a sua actividade profissional na banca. Casado, encontra-se actualmente reformado, vivendo na cidade da Amadora.
Ludovic Orlando nasceu em Marselha, em 1977. Doutorou-se em Paleogenética pela Universidade de Lyon, em 2003, onde foi professor e investigador, antes de dirigir o seu próprio grupo de investigação na Universidade de Copenhaga, em 2010. Aí foi também professor titular de Arqueologia Molecular até 2020. Actualmente é director de investigação do CNRS, o Centro Nacional de Pesquisa Científica francês, e dirige o Centro de Antropologia e de Genómica de Toulouse, na Universidade Paul Sabatier.
H.P. Lovecraft nasceu em 1890, nos EUA. A sua obra está marcada por uma visão pessimista do mundo e uma mundividência indiferente, senão hostil, à vida comum e normal dos humanos, sendo os seus livros povoados de monstros, símbolos e demónios que perturbam profundamente os seus leitores. Depois da sua morte, em 1937, seria reconhecido como um escritor de culto e como um visionário, com impacto quer na cultura popular quer no cânone literário do Ocidente.
Rui de Azevedo Teixeira nasceu em Argivai, Póvoa de Varzim. Combateu em Angola. Doutorou-se em Literatura Portuguesa Contemporânea e agregou em Estudos Portugueses – Literatura. Organizou os dois primeiros congressos internacionais sobre a Guerra Colonial e os respectivos livros de actas.
Lev Tolstói nasceu em 1828, numa família aristocrática, em Iasnaia Poliana. Ficou órfão muito novo, tendo sido criado por parentes. Em 1862, casou com Sophia Andreevna Behrs, de quem teve 13 filhos. Teve uma vida longa, que partilhou com os leitores nas suas obras. Faleceu em 1910, na estação de comboio de Astapovo. Foi sepultado em Iasnaia Poliana, onde escreveu algumas das suas principais obras.
Fernando Trías de Bes nasceu em Barcelona, em 1967, sendo economista, escritor e autor de cerca de vinte livros, incluindo ensaios económicos, romances, contos e guiões. Investigador social, observador atento e divulgador incansável, escreve mais de uma centena de artigos por ano, tendo como objectivo aproximar o mundo da economia e dos negócios de todos os públicos.
Ramón del Valle-Inclán nasceu em 1866. Estudou Direito na Universidade de Santiago de Compostela, mas acabou por abandonar o curso, em 1890. Foi então para Madrid, onde começou a escrever contos e artigos para a imprensa. Após a proclamação da II República Espanhola, foi nomeado conservador geral do Património Artístico, presidente do Ateneu de Madrid e, depois, director da Academia Espanhola de Belas-Artes em Roma. Entretanto regressou a Espanha e, por motivos de saúde, foi para Santiago de Compostela, onde faleceu em 1936.
André Gide nasceu em Paris, em 1869, tendo sido educado de forma muito puritana. Foi crítico literário, tradutor e um dos fundadores da prestigiada revista literária La Nouvelle Revue Française. Toda a sua obra foi proibida, ao integrar o Index Librorum Prohibitorum, em 1952, um ano depois da sua morte e cinco após ter recebido o Nobel.
Abel Quentin é o pseudónimo literário de Albéric de Gayardon, um escritor francês que é também advogado, especialista em direito penal. Nasceu em 1985, em Lyon, e estudou na Sciences Po, em Paris.
Jacques Arlindo dos Santos nasceu na aldeia de Dala – Uso, em Calulo, no Libolo, Província do Kwanza-Sul, em 1943. Profissional de seguros reformado, foi presidente da Associação Cultural e Recreativa Chá de Caxinde, do qual é membro fundador, de 1989 a 2016. Exerceu a função de director do mensário cultural O Chá. É escritor, cronista, contista e também livreiro, e ainda membro da União dos Escritores Angolanos, da ADRA e da Associação Tchiweka de Documentação.
Emerio Medina nasceu em Mayarí, Cuba, em 1966, tendo estudado Engenharia Mecânica na antiga União Soviética. Quando regressou a Cuba, começou a trabalhar como engenheiro mecânico, mas, em finais de 2003, abandonou a profissão para se dedicar à escrita a tempo inteiro, tendo escrito contos, romances e literatura para crianças e jovens.
Catarina Costa nasceu em 1985, em Coimbra, cidade onde reside e trabalha. Estudou Psicologia Clínica. Tem vários livros de poesia editados. Periferia, obra vencedora do Prémio Nacional de Literatura Lions de Portugal, é o primeiro romance que publica.
Alexandre Assine nasceu em Curitiba, no estado do Paraná, Brasil. Cursou Letras na Universidade Federal do Paraná. Foi revisor de textos e professor de Português e, actualmente, é funcionário público na Câmara Municipal de Campinas, no interior do estado de São Paulo.
Ricardo Ferreira de Almeida nasceu em Angola, em 1972. Tem formação na área das Ciências Sociais. Além de desenvolver a sua actividade profissional no âmbito da educação, é músico popular, actor, dramaturgo e encenador em grupos de teatro amador. Fundou os grupos de teatro A Trouxa Mouxa e A Tanga. Os seus textos para teatro foram representados em Portugal e no Brasil. Tem publicações científicas nas áreas da antropologia e da sociologia
Joseph Roth, nasceu em 1894, na cidade de Brody (actual Ucrânia). Estudou Filosofia e Literatura Alemã na Universidade de Viena e, em 1916, alistou-se como voluntário na Primeira Guerra Mundial, tendo sido feito prisioneiro pelo exército russo. Após a guerra, iniciou uma carreira no jornalismo, mudando primeiro para Berlim, depois para Frankfurt e, por fim, para Paris, desta feita para escapar ao nazismo. Roth faleceu no Hôpital Necker (hospital destinado aos pobres), no ano de 1939.
Vítor Ramalho nasceu em Angola, em 1948. Licenciou-se em Direito, em 1970, pela Universidade de Lisboa. Exerceu advocacia e foi secretário de estado do trabalho no governo do bloco central (1984-1985), secretário de estado adjunto do Ministro da Economia entre 1997 e 2000, e consultor da Casa Civil do Presidente da República Mário Soares (1986-1996). Assumiu a vice-presidência da Cruz Vermelha Portuguesa (1999-2003), foi professor convidado da Universidade Autónoma de Lisboa e presidente da Fundação INATEL. Actualmente, é secretário-geral da UCCLA – União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa.
Alberto Miranda é jornalista e comentador especializado em famílias reais. Passou pela rádio e pela televisão e foi director, chefe de redacção e editor de várias revistas. É licenciado em Jornalismo Internacional pela Escola Superior de Jornalismo do Porto e mestre em Ciências da Comunicação pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. É autor de @diario.da.realeza, a única página de Instagram dedicada em exclusivo a este universo.
João Gomes da Silva nasceu em Lisboa, em 1973. É casado, e vive com cinco filhos e duas enteadas, sendo o Manuel o seu filho mais novo. Foi professor universitário durante dez anos e, há quase 25 anos, é advogado de profissão. Colabora o mais regularmente que pode com a Associação VilacomVida e com os Cafés Joyeux de Portugal, cafés inclusivos que visam a integração de jovens com perturbações do desenvolvimento intelectual, e que estão a contribuir para transformar o olhar do mundo para a diferença.
Rui Teixeira da Mota nasceu no interior de Angola, em 1966, mas, ainda muito jovem, foi viver para Portugal. Desde cedo se interessou por literatura, tornando-se num inveterado leitor. No entanto, licenciou-se em licenciado em Ciências Sociais e Políticas e fez uma pós-graduado em Gestão Sindical e Relações Laborais. Foi animador radiofónico, bloguista e escreveu para diversas publicações online. Actualmente, é gerente bancário e representante sindical. Na escrita, iniciou-se na poesia, ao que se seguiram dois romances: Lá Onde a Angola Acaba e a Zâmbia Começa… (2017) e O Tempo das Heras ou o Breviário do Comendador (2021). Reside numa aldeia próxima de Alenquer, é casado e pai de três filhos.
David Blanchon é geógrafo e professor de Geografia na Universidade de Paris Nanterre, onde foi director do Departamento de Geografia. É, ainda, investigador sénior no International Research Lab iGlobes (CNRS), em Tucson, no Arizona, e editor da revista L’espace géographique, do CNRS. O seu trabalho centrou-se sempre sobretudo na gestão da água em áreas áridas e semiáridas. Recentemente, trabalhou em geopolítica da água, combinando estudos de caso sobre a gestão transfronteiriça da água do rio Komati, na África do Sul, de cuja reflexão resultou o seu livro Géopolitique de l’eau: Entre conflits et coopérations .
Tereza Sena formou-se em História e integra os quadros do Centro Científico e Cultural de Macau em Lisboa. É também investigadora convidada da Universidade de São José (em cuja qualidade redigiu este livro) e da Universidade Politécnica de Macau. Autora da dissertação A Casa de Oeiras e Pombal: Estado, Senhorio e Património (1988), desenvolveu investigação sobre o Vintismo, Sidonismo, Regeneração, Renascença Portuguesa e Inquisição e, desde 1988, dedica-se ao estudo da História, historiografia, cultura e literatura de Macau e da missionação na China e Sudeste Asiático.
Ruth Benedict é uma das mais eminentes antropólogas do século xx, nasceu em 1887, em Nova Iorque. Em 1905, recebeu uma bolsa de estudo para o Vassar College, onde estudou Literatura Inglesa, tendo publicado poesia e ensaios críticos vencedores de prémios antes mesmo de terminar o curso.
Trabalhou para a Charity Organization Society, foi professora em escolas de raparigas, mas continuou a procurar uma profissão que a satisfizesse. Em 1919, inscreveu-se na New School for Social Research, onde a influência de Elsie Clews Parsons e Alexander Goldenweiser a levou a estudar Antropologia na Universidade de Columbia, sob a orientação de Franz Boas, de quem viria a ser assistente, chegando a presidente do Departamento de Antropologia, sendo, em 1948, a primeira mulher a ser nomeada professora titular na Faculdade de Ciências Políticas, da Universidade de Columbia.
José Eduardo Franco é director do Centro de Estudos Globais da Universidade Aberta, onde coordena o programa de doutoramento em Estudos Globais. Tem sido professor-visitante da Universidade de Paris II – Panthéon-Assas e da Universidade Federal de Sergipe. Doutorou-se em História e Civilizações pela EHESS de Paris e em Cultura pela Universidade de Aveiro, sendo mestre em História Moderna pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e mestre em Ciências da Educação pela Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da mesma universidade. É membro da Academia Portuguesa da História.
Paulo Pereira da Silva1961) é físico teórico, graduado pela Escola Politécnica Federal de Lausana, na Suíça. Regressou a Portugal deixando em pausa uma carreira académica, para ter uma experiência na indústria e regularizar a situação militar. Foi ficando e moldou-se num gestor ao descobrir uma nova paixão: trabalhar com pessoas. Orador irreverente, movido pelo desejo imenso de compreender o Universo; amante de viagens, de mergulhos no mar e banhos de sol entremetidos de leituras que vão desde a filosofia à religião, passando pela história e pelo puro hedonismo do tempo bem passado num romance que nos diz da existência das pessoas.
M. D. Whalen (escritor) Sempre foi o miúdo que se sentava na mesa de trás da sala de aula, a escrever histórias e a fazer desenhos. Mais tarde, passou a sentar-se à frente a escrever histórias, quando devia estar a ensinar! Agora escreve a tempo inteiro nas traseiras da sua casa e tem publicado vários livros sob outros pseudónimos. Também gosta de andar de bicicleta, viajar e fazer barulhos rudes noutras línguas.
Rita Cruz nasceu na Beira Alta e, embora a escrita sempre tenha estado consigo sempre de diversas formas, só publicou o seu primeiro romance em 2021, No País do Silêncio, uma atempada exploração, a partir do Portugal do Estado Novo, dos limites da normalidade e do convite à violência quando a liberdade é asfixiada.
Antes disso, foi cooperante internacional, trabalhou em diversas partes do mundo, tornou-se fisioterapeuta em 2008 e emigrante em 2014.
Depois da Austrália, vive agora na Malásia, onde, além de escrever, é fisioterapeuta numa casa de convalescença para refugiados.
Steven E. Koonin é um dos mais destacados cientistas americanos da actualidade e líder na política científica dos EUA.
Foi subsecretário para a Ciência no Departamento de Energia dos EUA da administração Obama, tendo sido o autor principal do Plano Estratégico do Departamento de Energia dos EUA (2011) e da primeira Revisão Tecnológica Quadrienal do Departamento de Energia (2011). É actualmente professor na Universidade de Nova Iorque, desempenhando funções na Stern School of Business, na Escola de Engenharia Tandon e no Departamento de Física. É, igualmente, director fundador do Centro para a Ciência e Progresso Urbano da Universidade de Nova Iorque, administrador independente do Laboratório Nacional Lawrence Livermore e membro da Comissão da Fita Azul do Governador Cuomo para Reimaginar Nova Iorque na era pós-covid.
Ronen Steinke nasceu em 1983 em Erlangen, na Baviera alemã, tendo estudado Direito e Criminologia e trabalhado em escritórios de advocacia e numa prisão juvenil. Em 2012, publicou uma investigação sobre a política dos tribunais de crimes de guerra, apelidada de "obra-prima" pelo Jornal Europeu de Direito Internacional. Como repórter internacional e editor de assuntos jurídicos do principal jornal alemão, o Süddeutsche Zeitung, escreve frequentemente colunas sobre política, a sociedade alemã, a história contemporânea e os direitos civis. Em 2017, revelou, neste livro O Muçulmano e a Judia, a história de Mohammed Helmy, o primeiro árabe a ser homenageado com o título de «Justo entre as Nações» pelo Yad Vashem.
Hugh Trevor-Roper (Lorde Dacre de Glanton) nasceu no dia 15 de Janeiro de 1914, em Glanton, Nortúmbria, na Inglaterra.
Frequentou a Charterhouse e o Christ Church, em Oxford, onde estudou História Clássica e Moderna. Entre 1937 e 1939, foi bolseiro de investigação no Merton College e, mais tarde, professor universitário de História. Foi professor catedrático de História Moderna na Universidade de Oxford, entre 1957 e 1980, e mestre de Peterhouse, Cambridge, de 1980 a 1987.
Notabilizou-se pelos seus trabalhos de investigação e pelas obras que publicou, sobretudo os relacionados com a Segunda Guerra Mundial e, em particular, este Os Últimos Dias de Hitler, que rapidamente se tornou um bestseller e é hoje considerado um clássico da história contemporânea.
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António Garcia Barreto nasceu na Amadora. Licenciou-se em História pela Faculdade de Letras de Lisboa. Enquanto militar participou na guerra colonial, em Moçambique. Foi Director de Pessoal em empresas privadas. Manteve colaboração literária nos jornais «Notícias» de Lourenço Marques, «Diário Popular», «Notícias da Amadora», entre outros. Começou a publicar literatura infantil em 1977. Em 1981, publicou o romance «A Malta da Rua dos Plátanos», traduzido em russo, em 1983. Seguiram-se livros infantis, novelas juvenis, livro de contos e romances, entre os quais a série protagonizada pelo detective Eneias Trindade. Recebeu vários prémios literários, destacando o Prémio Literário Orlando Gonçalves, atribuído em 2021, pela Câmara Municipal da Amadora ao romance «O Discreto Cavalheiro».
Michael Braun Nasceu em 28 de Abril de 1936, em Nova Iorque, e formou-se na Universidade de Harvard, em 1958. Durante a década de 1960 e parte da década de 1970 viveu em Londres. De 1960 a 1963, foi assistente de Stanley Kubrick, que se tinha mudado para Londres para fazer Lolita e o Dr. Strangelove, e mais tarde trabalhou para Roman Polanski. Em Londres, começou a escrever para o Observer e para o Sunday Times, tendo, no auge da sua carreira, acompanhado uma nova banda emergente chamada Beatles na sua primeira digressão britânica. Do seu diário de bastidores nasceu este Love Me Do!, o primeiro livro alguma vez escrito sobre a lendária banda britânica.
Abílio Almeidaé doutorado em Ciências da Comunicação pela Universidade do Minho e investigador integrado do Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade da mesma universidade. Os seus principais interesses de investigação são: as emoções, com especial foco no riso; o fenómeno televisivo, sobretudo o daytime; e, ainda, a representação dos cientistas na cultura pop.
É professor Catedrático do Departamento de História, Artes e Humanidades da Universidade Autónoma de Lisboa (DHAH–UAL). Investigador do Instituto de História da Arte (IHA FCSH–NOVA) e do Centro de Investigação em Ciências Históricas (CICH–UAL).
Tem obras publicadas nas áreas de História da Arte e da imagem, Urbanismo, Património, Estudos Olisiponenses, História do Livro e da Edição, História do Brasil Colonial e História Empresarial e do Empreendedorismo.
Neste último domínio, dando sequência a trabalhos de investigação iniciados no final da década de 1980, funda, no ano 2000, o Centro de Estudos de História Empresarial (CEHE), unidade orientada para a investigação aplicada, do qual é director. Nesta área publicou e coordenou, entre outros, os seguintes títulos: Marconi: da TSF às Comunicações Globais, Banco Comercial Português: a Primeira Década 1985-1995, Lisnave: Contributos para a História da Indústria Naval em Portugal.
Ramiro Santos nasceu alentejano, trouxe a luz do Índico de África, onde passou grande parte da infância e toda a adolescência, e, no Algarve, respira os dias azuis e a claridade. Jornalista profissional durante uma vida, a rádio foi a sua casa primordial: TSF, Antena 1, Rádio Comercial e Rádio Clube de Moçambique. Com passagens pelos jornais, trabalhou, em acumulação com a rádio, nas agências Lusa e NP. Percorreu em reportagem o país profundo e, como enviado especial, esteve em palcos tão diversificados como o Kosovo, Bósnia, Timor, Moçambique e Zimbabué. Retirado do jornalismo activo, voltou à escrita na imprensa de proximidade, mantendo uma colaboração regular em jornais regionais, num exercício de inquieta cidadania.
Bernardo Teles Fazendeiro é investigador no Centro de Estudos Sociais, da Universidade de Coimbra, e professor auxiliar em Relações Internacionais, da Faculdade de Economia, da Universidade de Coimbra. Foi docente na Universidade de St. Andrews, na qual se doutorou, e na Universidade Central Europeia. É especialista em teorias das relações internacionais, conflitos armados e no mundo pós-Soviético, com especial enfoque na Ásia Central.
Friedrich A. Hayek (08/05/1899, Viena, Áustria – 23/03/1992, Friburgo, Alemanha) é considerado um pioneiro da teoria monetária, o principal proponente da filosofia libertária e o mentor ideológico das revoluções de Reagan e de Thatcher.
Estudou na Universidade de Viena, onde se doutorou em Direito e em Ciência Política. Depois de vários anos a trabalhar na função pública austríaca, foi nomeado primeiro director do Instituto Austríaco para a Pesquisa dos Ciclos Económicos. Em 1931, tornou-se professor de Economia e Estatística da London School of Economics, tendo-se naturalizado britânico anos depois. Em 1950, foi para a Universidade de Chicago, como professor de Ciências Sociais e Morais. Regressou à Europa em 1962, para leccionar Economia na Universidade de Friburgo, onde se tornou professor emérito em 1967.
Titular de vários doutoramentos honoris causa e membro da Academia Britânica, foi galardoado com o Prémio Nobel da Economia em 1974. Tornou-se também membro da Ordem dos Companheiros de Honra, por indicação da rainha Isabel II, em 1984. Publicou diversos livros, incluindo O Caminho para a Servidão, A Constituição da Liberdade e Arrogância Fatal: Os Erros do Socialismo, a sua última obra.
Arthur Rimbaud nasceu em 20 de Outubro de 1854, em Charleville, nas Ardenas, França.
No colégio da sua terra natal, revelou-se um aluno de capacidades excepcionais, mas indomáveis. Aí conheceu o primeiro dos seus mentores, o professor Georges Izambard, que o guiou para a publicação dos primeiros poemas em revistas, aos 15 anos. No ano seguinte, conheceu o poeta Paul Verlaine, um homem casado e prestes a ser pai, e juntos decidiram partir para uma vida de boémia em Londres. Em 1873, em Bruxelas, no seguimento de uma discussão, Verlaine atirou sobre Rimbaud, ferindo-o e cumprindo pena de prisão. Verlaine regressou a casa e, nesse ano, publicou Uma Temporada no Inferno, a sua obra mais famosa, precursora do surrealismo.
Rui Miguel Tovar, nasceu em 1977. Entrou para a secção do futebol internacional no jornal desportivo Record em Novembro de 1995, num mundo de faxes, telexes, telefones fixos (só um para chamadas internacionais) e computadores de mesa, e saiu em Janeiro de 2009, já com acesso à Internet nos portáteis e telemóveis. Transfere-se para o jornal generalista i em Fevereiro de 2009, saindo em Dezembro de 2015.
Freelancer desde então, colabora agora nos programas Grandiosa Enciclopédia do Ludopédio (RTP), Tertúlia Bola Branca (Rádio Renascença) e Destino: Saudade (zerozero.pt).
Este é o seu 27.º livro.
Nasceu na Chibia, em Angola. Na Universidade de Luanda, iniciou os estudos superiores em Letras, concluindo-os em Portugal.
Para além de trabalhos de história e de biblioteconomia, é autor de onze títulos de poesia e seis de ficção. Destaca-se a trilogia O Planalto dos Pássaros (2002), O Planalto do Salalé (2012) e O Planalto do Kissonde (2013), que foi objecto de apresentação pública e debate na I Conferência Pensar o Sudoeste, no Instituto Superior Politécnico Tundavala, no Lubango (2019). Está representado em diversas antologias e revistas literárias, nomeadamente, Eufeme (Portugal), Seixo Review (Canadá) e Zunái (Brasil). Participou no cinema documental Ondyelwa – Festa da Chuva, da Óscar Gil Produções, como consultor no âmbito da história/etnografia da Huíla (2022).
Nasceu em Nampula, Moçambique, em Novembro de 1967. É licenciado em História pela Universidade Aberta e mestre em História Militar pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, grau que obteve com a dissertação intitulada Os Muçulmanos na Península Ibérica – Fath Al-Andalus: Da Invasão à Conquista (702-756), que está na base deste livro. Iniciou, em 2022, o doutoramento em História, com uma tese que se irá intitular Os Impérios Berberes e os Seus Sistemas Militares: Dos Almorávidas aos Almóadas (c. 1050-1269). Tem como principais interesses a guerra na Antiguidade Tardia e o Islão peninsular.
David B. Goldstein é um geneticista norte-americano, co-fundador e director executivo da Actio BioSciences, uma empresa que recorre à bioinformática para o desenvolvimento de tratamentos para doenças genéticas mendelianas e distúrbios comuns associados. Co-fundou, também, a Praxis Precision Medicines. Até 2021, foi professor de Genética e Desenvolvimento e director do Instituto de Medicina Genómica da Universidade Columbia. Anteriormente, dirigiu o Centro de Variação do Genoma Humano da Universidade Duke. Ao longo da sua investigação, descobriu uma série de genes causadores de doenças neurológicas e infecciosas.
Nasceu em 1943, em Nápoles, e é escritor, argumentista e jornalista. Em 2001, Starnone recebeu o Prémio Strega 2000, considerado o mais prestigioso prémio da literatura italiana, com o seu livro Via Gemito, tendo sido agraciado com outros prémios: Prémio Comisso 2009 para Spavento, The Bridge Book Award 2014 para Laços (o seu primeiro e único livro publicado em Portugal até ao momento) e o Prémio Isola d’Elba 2016 para Scherzetto.
O autor, de quem se especula que será, pelo menos, co-autor dos livros assinados por Elena Ferrante, viu já alguns dos seus livros transformados em filmes. Escreve semanalmente para o jornal Internazionale.
É um dos pseudónimos de Todd Ritter, autor norte-americano de thrillers mais vendido internacionalmente, tendo publicado seis romances bestsellers com este pseudónimo.
Todd afirmou que optou por escrever sob o nome Sager porque «procurava uma nova editora e queria ver se os editores estavam dispostos a publicá-lo mesmo não sendo um autor aclamado pela crítica».
Como Riley Sager, Todd Ritter publicou: Vidas Finais (2017), publicado em 30 países e ganhou o Prémio ITW Thriller para Melhor Romance, Duas Verdades e Uma Mentira (2018), Lock Every Door (2019), Home Before Dark (2020), Survive the Night (2021), e este The House Across the Lake (2022).
Natural da Pensilvânia, vive actualemnte em Princeton, Nova Jersey.
Ivo Machado
Nasceu na ilha Terceira, em Outubro de 1958. Observando a tradição literária açoriana, publicou os primeiros poemas na década de 70, nos suplementos literários das ilhas, porém, o livro inaugural surge em Abril de 1981, e dele Fernando Lopes-Graça musicou sete poemas para canto lírico, intitulando o ciclo Sete Breves Canções do Mar dos Açores. A primeira audição absoluta ocorreu em Dezembro de 1985, no Centro de Arte Moderna da Gulbenkian, numa interpretação da mezzo soprano Dulce Cabrita, acompanhada por Olga Prats.
Além da poesia (mais de uma dezena de títulos), publicou uma novela, editada também em Espanha, e uma peça de teatro, produzida pelo Grupo Cassefaz, cuja estreia ocorreu em Junho de 1996, em Lisboa, tendo feito parte do elenco, entre outros, António Cordeiro e Maria José Pascoal. Editou ainda um livro infantil dedicado à sua filha Maria Helena.
Tem realizado leituras da sua poesia em diversos países europeus e sul-americanos. Alguns poemas encontram-se traduzidos para espanhol, italiano, bósnio, alemão, inglês, húngaro, letão e eslovaco, estando incluídos em inúmeras antologias nacionais e estrangeiras.
Vive há mais de três décadas em frente ao mar, num pequeno lugar dos arredores do Porto.
George Orwell
Pseudónimo do escritor Eric Arthur Blair, nasceu na então Índia britânica, em 25 de Junho de 1903, tendo a sua família mudado para Inglaterra quando o autor ainda era pequeno. Escritor, jornalista, ensaísta e crítico inglês, Orwell é uma das mais influentes figuras da literatura e uma das vozes mais lúcidas e ricamente matizadas do século xx.
Com 19 anos, regressou à Birmânia para se juntar à polícia colonial. As experiências que teve tornaram-no num defensor incondicional da liberdade humana e num acérrimo opositor do totalitarismo. Homem de opiniões fortes, abordou nos seus textos alguns dos principais movimentos políticos do seu tempo, como o imperialismo, o fascismo e o comunismo.
O seu primeiro romance foi este Os Dias da Birmânia (1934), fruto desses anos no seu país de origem. Entre os livros que lhe granjearam reconhecimento internacional encontram-se igualmente O Triunfo dos Porcos e 1984.
Morreu de tuberculose, em Londres, em 21 de Janeiro de 1950.
Yves Buffetaut é um historiador francês. Doutorado em História, dedica-se há mais de 30 anos ao estudo da Grande Guerra.
Fundou e dirige a revista Tranchées. Colabora também com a revista Batailles, consagrada à história militar do século xx, e a revista Militaria, dedicada às grandes batalhas da Segunda Guerra Mundial.
Editor e director das Ysec Éditions, tem dezenas de obras publicadas sobre história militar, em várias editoras francesas.
Nasceu em 1963 na raia alentejana, onde passou a infância e adolescência permeada pela miscelânea cultural que caracteriza a região de Elvas-Campo Maior-Badajoz. Mudou-se para Lisboa aos 18 anos, onde se licenciou em Comunicação Social.
As portas para o jornalismo, que abraçou durante 32 anos, foram-lhe abertas pelo primeiro curso de jornalistas de rádio da TSF, tendo começado na Agência Lusa, a verdadeira escola.
A paixão e interesse por outras culturas levou-a a muitos destinos diferentes, assim como a ser jornalista na área da política e relações internacionais.
Os três filhos têm sido outra escola, a mais importante.
Interessou-se sempre por matérias muito diferentes, mas em especial por História, Filosofia e outras disciplinas destinadas à compreensão do ser humano e do sentido da vida – é uma pessoa de pessoas.
O primeiro romance surge aos 59 anos, mas o que para muitos poderá parecer tardio, para ela é sentido como no tempo próprio, após todo o percurso interno que efectuou até então.
Nasceu em Kobe, no Japão, em 1967. Embora descenda de uma família com raízes em Bruxelas, na Bélgica, passou a infância e a adolescência no Extremo Oriente, principalmente na China e no Japão, onde o pai foi embaixador. Hoje reside na capital francesa, Paris.
Desde o seu primeiro romance, Higiene do Assassino, publicado em 1992, tornou-se numa das autoras de língua francesa mais populares e com maior projecção internacional. Com dezenas de romances publicados, incluindo Temor e Tremor, Metafísica dos Tubos, A Cosmética do Inimigo, Dicionário de Nomes Próprios e Ácido Sulfúrico, tem recebido diversos prémios literários, como o Prix Chardonne, o Grand Prix du Roman da Academia Francesa, o Prix de Flore e o Grand Prix Jean Giono, pelo conjunto da sua obra. Já vendeu mais de 14 milhões de exemplares dos seus livros só em França. As suas obras estão traduzidas em mais de 45 línguas, dos Estados Unidos da América ao Japão.
É professor de História e Geografia e de Geopolítica do Mundo Contemporâneo nos cursos preparatórios de Economia e Comércio do Liceu Saint Michel de Picpus, em Paris. Especialista em História e Geografia da Europa, coordenou manuais escolares de História para o liceu e para os cursos preparatórios de Economia e Comércio. Coordenou o Dictionnaire des Prépas (PUF, 2021), é animador do programa de geopolítica Planisphère, na Radio Notre Dame, e preside ao júri do Prémio do Livro Geopolítico dos cursos preparatórios em França.
É doutorado em Geopolítica pelo Instituto Francês de Geopolítica da Universidade Paris 8, onde orienta trabalhos de investigação, sendo também professor e investigador no Instituto Sciences Po Paris e docente na Paris School of Business. É membro do conselho editorial da revista Heródote e do Prémio do Livro Geopolítico. Foi galardoado com o Grande Prémio da Sociedade de Geografia francesa pelo seu trabalho, depois de se ter tornado animador da crónica internacional geopolítica da rádio France Inter. Fundou e dinamiza os Encontros Internacionais Geopolíticos de Trouville-sur-Mer.
É licenciado em Gestão de Empresas com uma longa carreira pelo mundo das empresas em geral e da publicidade em particular, por onde foi coleccionando experiências de vida e adquirindo algum conhecimento sobre os seus semelhantes. Nasceu com uma paixão pela ficção, começou a contar as suas histórias na banda desenhada e cedo passou à aventura da literatura através do conto e do romance. Sem prejuízo da forma, não abdica do conteúdo, que considera assumir uma importância e uma oportunidade únicas na literatura de entre todas as formas de expressão artística. Revê-se, por isso, no universo do realismo que, acredita, lhe permite não só reflectir com profundidade sobre as grandes questões humanas, como cruzar de forma eficaz a vida das suas personagens com a vida dos leitores.
Nasceu em Lisboa, em 1992, e desde pequena que é apaixonada por animais. Foi essa paixão que a levou a tirar a licenciatura e o mestrado em Medicina Veterinária, na Universidade de Lisboa.
Durante todo o curso, estagiou em hospitais de Lisboa, com o objectivo de desenvolver competências práticas e sociais que facilitassem a sua entrada no mercado de trabalho.
Em Março de 2019, começou a trabalhar e, em Agosto do mesmo ano, entrou para o Anicura Hospital Veterinário Vasco da Gama, onde permanece até hoje.
Com um espírito enérgico e tentando sempre propor-se a projectos diferentes e inovadores criou, em 2013, o programa Pets e Boiing, na Sic Mulher, sendo, em paralelo, presença assídua em programas como Faz Sentido, da SIC Mulher, ou Manhã CM, da CMTV, com rubricas sobre animais. Em simultâneo, escreveu artigos mensais sobre a temática animal na revista do Correio da Manhã. Ainda em televisão, foi a cara do projecto inovador DogTv. Já no campo das dobragens, foi a voz de Kate, no filme A Vida Secreta dos Nossos Bichos 1 e 2.
Em 2021, integrou como docente a pós-graduação do Curso de Intervenção Assistida por Animais, do ISEC, e, em 2022, ingressou na equipa da Provedoria dos Animais de Companhia de Lisboa.
Levar os animais às pessoas e valorizar a profissão tem sido o seu principal objectivo, em paralelo com o trabalho que exerce no hospital.
Foi o co-director do Centro de Investigação sobre a Teoria e Prática da Democracia John M. Olin, na Universidade de Chicago, onde foi também professor no Departamento de Pensamento Social.
Foi professor nas universidades de Yale e de Cornell, assim como nas universidades de Toronto, de Telavive e de Paris.
Foi tradutor e editor da República, de Platão, e de Emílio, de Rousseau, assim como autor dos livros Shakespeare's Politics e deste A Destruição do Espírito Americano, um bestseller que esteve mais de dez semanas na lista dos mais vendidos do New York Times causando grande controvérsia, mas granjeando-lhe a admiração de figuras tão destacadas como o escritor Saul Bellow que faria dele protagonista de um dos seus romances, Ravelstein.