Nasceu em 1957, em Vila de Frades, Alentejo. De origens humildes, cedo veio para Lisboa estudar. Mas as voltas do destino levaram--no a trabalhar numa farmácia, ainda adolescente. Em 1885, licenciou-se em Medicina. Contudo, a profissão não o seduzia, e Fialho dedicou-se à escrita e ao jornalismo. Distingue-se como contista, tendo publicado as re...
Nasceu em 1957, em Vila de Frades, Alentejo. De origens humildes, cedo veio para Lisboa estudar. Mas as voltas do destino levaram--no a trabalhar numa farmácia, ainda adolescente. Em 1885, licenciou-se em Medicina. Contudo, a profissão não o seduzia, e Fialho dedicou-se à escrita e ao jornalismo. Distingue-se como contista, tendo publicado as recolhas: Contos (1881), a sua estreia em livro, bem como A Cidade do Vício (1882), Lisboa Galante (1890) e O País das Uvas (1893). Em 1889, começa a escrever Os Gatos, publicação periódica de crítica e crónica, a sua obra mais conhecida. Morreu em Cuba, Alentejo, em 1911.
Publicou ainda em vida: Pasquinadas (1890); Vida Irónica (1892), Madona do Campo Santo (1896); À Esquina (1903). Postumamente, foram editados: «Barbear, Pentear» (1911); Saibam quantos… (1912); Estâncias de Arte e de Saudade e Aves Migradoras (1921); Figuras de Destaque (1924); Actores e Autores e Vida Errante (1925); e Cadernos de Viagem: Galiza, 1905 (1996).
Autor(es): Fialho de Almeida VIRULENTO, MALDITO, BOÉMIO, ESTÁ NESTAS PÁGINAS O MELHOR QUE FIALHO DE ALMEIDA ESCREVEU Fialho de Almeida era dono de um sarcasmo destruidor, mas também de uma ternura imensa. Autor de uma obra vasta, nome maior das letras portuguesas, hoje muito esquecido.