Autor(es): Ana Paula Jardim Roupão Azul é um roupão comum e real. De Inverno. Ainda assim, não é um roupão qualquer. Vestiu um corpo antes de vestir o meu. É, também, o meu roupão poético. Com ele iniciei este caminho. Como um filho que geramos numa altura amadurecida da vida e cujo parto é difícil. Um corpo de poemas que escrevi dentro dele.
Autor(es): André Osório Observação da Gravidade procura uma ideia de biografia construída, disseminada nas três secções que constituem o livro. Através de um movimento concêntrico, do exterior para o interior, o próprio tempo faz-se espaço e a gravidade que o fixa, unidade e fragmento, dia e rotação.
Autor(es): João Moita Uma poesia intensa até na sua escassez. De um dos seus livros, “Fome”, disse José Tolentino Mendonça: “A poética de João Moita expõe a penúria, a falha, a lacuna, a abstinência, a renúncia, a fractura, a fraqueza, o vazio, o despojamento, o silêncio…”
Autor(es): Tchiangui Cruz Este é o primeiro livro de poemas de Tchiangui Cruz, escrito entre 2014 e 2016. Poemas inspirados em situações do quotidiano, nos rituais da vida na cidade – Luanda –, incluindo os da infância, que exprimem sentimentos, emoções, estados de alma de um eu lírico.
Autor(es): Eugénia de Vasconcellos Depois da publicação de O Quotidiano a Secar em Verso, livro que o poeta e crítico José Mário Silva saudou como «um meteorito que cruzou o céu da poesia portuguesa», este novo livro de Eugénia de Vasconcellos é uma delicada interrogação do ofício poético e da linguagem amorosa, da sua decepção e cinzas.
Autor(es): Dinu Flamand «Isto é Grande Poesia, sem uma baixa, uma falha, um tropeço.Um livro em torno da morte da mãe, com um pudor e uma contensão admiráveis. Um Requiem majestoso.» ANTÓNIO LOBO ANTUNES
Autor(es): Eugénia de Vasconcellos Uma casa, um lugar: o coração, o tempo onde, afinal, existíssemos fora deste problema da habitação. É nómada a tua língua e a minha, dizemos palavras sem morada, desmontando a cada dia as tendas e a poesia sem retorno e sem adeus.