António Cabrita

ANTÓNIO CABRITA nasceu em 1959, rente ao Pragal, onde a sombra da mão direita do Cristo Rei o acordava matinalmente, quando o indicador lhe tocava as fontes. O que contava às miúdas. Fake, era a da mão esquerda. O que só lhe trouxe azar.
Foi crítico e jornalista sem grande convicção. Felizmente, amadureceu tarde, o que o deixou sem alternativa à escrita. Tem trinta e muitos livros publicados e, depois de vencer o Prémio PEN, em 2018, com Anatomia Comparada dos Animais Selvagens, e de alcançar a shortlist do Prémio Literário Casino da Póvoa, em 2023, com Tristia, foi redescoberto como poeta. Ícaro e Death Can Dance são os seus últimos livros neste domínio.
Recentemente, escreveu duas peças para a actriz Maria João Luís. Este ano de 2025 assinalará o seu regresso de Moçambique com a edição de dois livros de ficção, As Cinzas de Maria Callas e ao qual foi atribuído o Prémio Literário Armando Baptista-Bastos 2024, Se não me queres amar agora no inverno, quando? Publicará ainda um livro de prosas ensaísticas, Acorda o ladrão que há em ti!/ Cartas a um jovem poeta & outros furtos menores.

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