Jorge de Sena

(Lisboa, 1919 – Santa Bárbara, 1978) iniciou intensa actividade literária no final dos anos 30 do século XX e integrou, mais tarde, a direcção dos Cadernos de Poesia. Durante a ditadura, envolveu-se na luta antifascista, acabando por se auto-exilar no Brasil, onde leccionou nas universidades de Assis e de Araraquara.
Na sequência do golpe de 1964 que instaurou a ditadura militar no Brasil, abandonou o país e fixou residência nos Estados Unidos, primeiro em Wisconsin e depois em Santa Bárbara, na Califórnia, onde viria a fundar o Center for Portuguese Studies, departamento que hoje tem o seu nome. É um dos grandes intelectuais do século XX e revolucionou os estudos sobre Fernando Pessoa e Luís de Camões.
Professor, crítico, tradutor, ensaísta, ficcionista, dramaturgo e poeta, a sua produção literária é vasta e muitíssimo meritória. As Evidências, Metamorfoses e Exorcismos são algumas das suas obras poéticas maiores, e em Sinais de Fogo deixa-nos um dos mais memoráveis romances portugueses de sempre.
Portugal não soube conceder-lhe em vida a consagração que a sua obra merecia.

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