O adeus de Francisco

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Ontem, o argentino Jorge Bergoglio, nas vestes de Papa Francisco, veio dizer adeus aos católicos seus fiéis, da varanda da Basílica de São Pedro. Por certo, sabia já que era o seu último adeus público.

O que morre com o Papa Francisco? Uma alegria e uma esperança cada vez mais raras neste nosso tempo de polarização e crispação.

Na Guerra e Paz editores publicámos dois livros que são exclusivamente feitos com textos do Papa: Todos os Dias com Francisco, «feliz ideia de seleccionar e organizar os pensamentos, ditos e gestos do Papa Francisco e disponibilizá-los para meditação espiritual e estímulo intelectual e emocional ao ritmo dos dias do ano», como disse o Padre Vítor Melícias; e Francisco aos Jovens, legado a uma geração que teve em Francisco um mentor não impositivo.

Num outro livro, Francisco: de Roma a Jerusalém, Henrique Cymerman acompanha Francisco nos bastidores e na intimidade de uma das suas mais dramáticas missões para conseguir a Paz entre Israel e a Palestina. Das páginas desse livro emerge uma figura humaníssima, tocada pela bondade e esperança, que vive com angústia o legado de ressentimento e vingança que enreda os povos e as nações, e em particular a terra sagrada de três religiões que é Jerusalém.

Ontem, esse homem vestido de branco, o corpo cansado por 88 anos de vida plena, veio dizer adeus ao mundo. Discreto, breve e com ternura. Ficam dele acções e palavras: nessas acções e palavras prevalece a humana vontade de fazer o bem.

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