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Como é que milhões de alemães confrontados com a desnazificação procuraram dar sentido às suas vidas depois de 1945?
Em A Desnazificação, Emmanuel Droit analisa uma experiência fulcral da história do século XX e os milhões de narrativas do Terceiro Reich que dela resultaram.
A verdade sobre o que se passou na Alemanha pós-nazi, entre o Verão de 1945 e o fim oficial da ocupação em 1949, é fundamentalmente lacunar, tendenciosa ou enganadora.
Como é que milhões de alemães confrontados com a desnazificação procuraram dar sentido às suas vidas depois de 1945?
Em A Desnazificação, Emmanuel Droit analisa uma experiência fulcral da história do século XX e os milhões de narrativas do Terceiro Reich que dela resultaram.
A verdade sobre o que se passou na Alemanha pós-nazi, entre o Verão de 1945 e o fim oficial da ocupação em 1949, é fundamentalmente lacunar, tendenciosa ou enganadora.
A desnazificação foi um projecto para avaliar o grau de responsabilidade individual durante o regime, e acabou por se converter numa política pública de reeducação da população alemã considerada culpada de apoiar o governo de Adolf Hitler.
Entre a exigência de transparência e a vontade de ocultar informações às potências ocupantes, de modo a escapar às consequências de uma lógica de purga iníqua e discriminatória, milhões de pessoas viram-se obrigadas a modificar, corrigir ou omitir o passado dos anos 1933-1945.
Para a posteridade, ficaria uma construção ilusória dos factos que subverteu a verdade da razão.
Reflexão pungente sobre o passado e a responsabilidade política – individual e colectiva – esta investigação explora as ligações entre a verdade e a história, mas também entre a justiça e o perdão.