Esta é a história ficcionada de uma jóia da ourivesaria portuguesa do século XIX, uma preciosidade que a Fidelidade guarda há 148 anos, testemunho histórico da mais antiga seguradora portuguesa em actividade.
Em Lisboa, não se falava de outra coisa naquele final de Primavera de 1874: a faca de mato minuciosamente trabalhada em prata digna de um rei, encomendada por D. Fernando II, mas que este, afinal, desistira de comprar. Rafael Zacarias da Costa, o artesão daquela obra-prima, dedicara-lhe onze anos de vida, noites sem fim de pesadelos, ficara quase cego, mas a história daquele punhal de caça estava longe do fim.
Segurada na Companhia de Seguros Fidelidade, havia de seguir rumo a Inglaterra, naufragar ao largo da Bretanha e ser alvo de uma atribulada operação de resgate. Foi admirada em Paris e no Rio de Janeiro, em Lisboa e no Porto. E, quase século e meio mais tarde, também não escaparia à cobiça e à conspiração de uma negociante de antiguidades, aliás, caçadora de tesouros.
Esta é a história ficcionada de uma jóia da ourivesaria portuguesa do século XIX, uma preciosidade que a Fidelidade guarda há 148 anos, testemunho histórico da mais antiga seguradora portuguesa em actividade.