Gonçalo M. Tavares: Uma Mesa de Pingue-pongue e Um Pequeno Lago é uma conversa entre José Jorge Letria e o escritor de quem o Nobel português, quando Jerusalém venceu o Prémio José Saramago, disse: «Gonçalo M. Tavares não tem o direito de escrever tão bem apenas aos 35 anos. Dá vontade de lhe bater!»
Gonçalo M. Tavares: Uma Mesa de Pingue-pongue e Um Pequeno Lago é uma conversa entre José Jorge Letria e o escritor de quem o Nobel português, quando Jerusalém venceu o Prémio José Saramago, disse: «Gonçalo M. Tavares não tem o direito de escrever tão bem apenas aos 35 anos. Dá vontade de lhe bater!»
Neste encontro com José Jorge Letria, o rapaz que gostava de «treinar futebol à chuva» fala da biblioteca da infância – «de filme, com dois pisos e uma escadinha» – do humor do pai e das suas frases «viradas do avesso»; da sua «desarrumada» leitura e das suas muitas escritas; e da sua comoção perante a resistência do livro ao avanço dos tempos, numa conversa em ainda há tempo para falar de Céline, música tecnicamente frágil, ética, tecnologia e o flagelo da guerra, quando se verifica, com esperança, o magnífico poder dos livros para circular nas condições mais extremas.