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Poder, Solidão, Amargura é um livro feito com as palavras de Salazar, da juventude até à morte. Vamos vê-lo no auge do poder, vamos entrar na solidão em que viveu, vamos, à beira do fim, tocar a sua amargura.
Este livro de citações de Salazar é original: o primeiro em que as citações surgem ano a ano, de 1926 a 1970, com indicação da data e da circunstância em que Salazar falou.
Poder, Solidão, Amargura é um livro feito com as palavras de Salazar, da juventude até à morte. Vamos vê-lo no auge do poder, vamos entrar na solidão em que viveu, vamos, à beira do fim, tocar a sua amargura.
Que Salazar nos mostram os discursos, entrevistas, confissões e os seus desabafos íntimos? Salazar foi pródigo nas palavras: falou com abundância e até com exuberância. Escreveu cuidadosamente, para o futuro e para o mito, discursos políticos, sociais, ideológicos e económicos. Revelou, em entrevistas rigorosamente controladas, um calculado «lado humano». Uma ou outra vez, escapou-lhe o seu fundo íntimo, sobretudo nos momentos de fragilidade para que a velhice e a doença o empurraram.
Este livro de citações de Salazar é original: o primeiro em que as citações surgem ano a ano, de 1926 a 1970, com indicação da data e da circunstância em que Salazar falou. E cada década é precedida de um contexto histórico, da autoria do organizador, Manuel S. Fonseca, permitindo ao leitor uma clara percepção das razões, conflitos e pressões que cercavam Salazar quando disse o que disse e este livro transcreve.