Porque é que não se pode escolher a terra para viver, porque é que a terra onde se nasceu tem de ser a nossa terra?
Sublevações, de Filipe Sucia Fernandes, conta a história da família de um comerciante do mato que escolheu uma terra para viver e morrer, onde os filhos e os netos não puderam ficar. A narrativa leva-nos ao início da guerra colonial, em Angola, culminando na pandemia de covid-19.
Porque é que não se pode escolher a terra para viver, porque é que a terra onde se nasceu tem de ser a nossa terra?
Sublevações, de Filipe Sucia Fernandes, conta a história da família de um comerciante do mato que escolheu uma terra para viver e morrer, onde os filhos e os netos não puderam ficar. A narrativa leva-nos ao início da guerra colonial, em Angola, culminando na pandemia de covid-19.
A partir desta ferida biográfica, Sublevações é a história de uma perda, de uma queda sem apogeu nem remissão.
Porque é que não se pode escolher a terra para viver, porque é que a terra onde se nasceu tem de ser a nossa terra? Se a terra não tem donos, não se deveria ser livre nas escolhas, sobretudo quando se foge para não morrer?
Um romance em seis actos de catarse, que envolvem o comerciante do mato, o filho mais velho, o filho mais novo, um neto e uma bisneta. Agora, a última descendente da família, a bisneta do comerciante de café, espera pelo regresso do filho desaparecido. Não sabe se ele está vivo ou se já morreu. Se ele não voltar, que chegue a notícia, como com o Encoberto.