Publicado em Janeiro de 1892, Tristana constitui o apogeu do périplo literário de Benito Pérez Galdós, o maior escritor espanhol do seu tempo. Entremos no livro:
Galdós oferece-nos simultaneamente um reflexo social da pequena burguesia madrilena da segunda metade do século XIX e uma perspicaz análise psicológica da condição humana.
Publicado em Janeiro de 1892, Tristana constitui o apogeu do périplo literário de Benito Pérez Galdós, o maior escritor espanhol do seu tempo. Entremos no livro:
Don Lope é um Don Juan envelhecido, mas também generoso, assumindo gentilmente a responsabilidade pela filha órfã de um amigo endividado, a bela Tristana. Acolhendo-a em sua casa, em pouco tempo, Don Lope subjuga-a à sua libidinosa vontade, pelo menos até Tristana conhecer o belo e jovem pintor Horacio e começar a revelar os seus tremendos talentos.
Desafiando abertamente todas as convenções da época e da sua posição, Tristana não quer nem ser amante nem esposa, almejando a independência.
Nesta longa e cruelmente lenta cerimónia de destruição daqueles que procuram insurgir-se contra as convenções e ditames político-sociais, Galdós oferece-nos simultaneamente um reflexo social da pequena burguesia madrilena da segunda metade do século XIX e uma perspicaz análise psicológica da condição humana.
Poderá Tristana alcançar tudo aquilo que deseja? «Eram felizes, um e o outro?… Talvez.»