Autor(es): Rui Correia
«O livro é magnífico. Do melhor que tenho lido. É um livro notabilíssimo. Oxalá muitos o leiam. E o entendam.» Álvaro Laborinho Lúcio
Neste ensaio sobre várias cegueiras, o professor Rui Correia debruça-se sobre a proximidade na educação. De como nos darmos aos nossos miúdos e da serventia, tão lunar quanto luminosa, que a escola traz para as suas vidas.
«O livro é magnífico. Do melhor que tenho lido. É um livro notabilíssimo. Oxalá muitos o leiam. E o entendam.» Álvaro Laborinho Lúcio
Neste ensaio sobre várias cegueiras, o professor Rui Correia debruça-se sobre a proximidade na educação. De como nos darmos aos nossos miúdos e da serventia, tão lunar quanto luminosa, que a escola traz para as suas vidas. O lugar que ela ocupa neles. De como a vida toda é sempre a melhor encarregada de educação.
Atravessamos um momento em que ser optimista é herético e ser pessimista é erótico. Nas redes ditas sociais, acotovelam-se tonitruâncias aparatosas de pessoas sentadas em casa. A sofreguidão de julgamento e o vilipêndio do vagar não se conjugam com a urgência de aprender. Não querer saber é o inimigo público número um dos nossos dias. A escola não foge a esta euforia da indigência. Cegueiras que isolam uns e outros e uns perante os outros.
Este é um livro para quem já se habituou a não ouvir quem fala e a escutar quem faz.