Política de Recepção de originais

A Guerra & Paz está disponível para a recepção de originais. Os originais devem, obrigatoriamente, ser acompanhados por uma sinopse e uma breve biografia do autor.

O endereço de correio electrónico para envio de originais é o originais@guerraepaz.pt.
A recepção dos originais não implica nenhuma forma de compromisso de publicação por parte da editora nem qualquer outro tipo de obrigação.

A Guerra & Paz tem uma resposta automática a acusar a recepção das candidaturas. Apenas responderemos aos projectos cuja publicação nos interesse. Se, após 30 dias do envio do seu email, não tiver nenhuma resposta, isso significa que a sua proposta não se adequa às nossas linhas editoriais. Lamentamos não poder enviar-lhe uma resposta a explicitar as nossas razões, mas a Guerra & Paz é uma pequena editora e os seus recursos têm de ser optimizados para os trabalhos editoriais e para a produção das suas edições. O número de originais que estamos a receber atingiu um volume significativo e não podemos proceder de outra forma.

Embora a Guerra e Paz esteja presente em todas as áreas da edição – poesia, romance, ensaio – é extremamente difícil, no actual quadro da actividade editorial, publicar novos autores, em particular na poesia e no romance. A não-ficção (História, política, estudos sociais, pensamento, saúde e bem-estar, religião, actualidade) constitui a área preferencial de publicação da Guerra e Paz.

A Guerra e Paz publica autores de língua portuguesa, independentemente da nacionalidade, sendo os autores portugueses e angolanos os mais representados no nosso catálogo. Aconselhamos os autores brasileiros que nos demandam a tentar primeiro a publicação no Brasil, que tem um rico e variado movimento editorial. Dificilmente publicamos autores e obras que não tenham já sido publicados no seu país de origem.

Dez conselhos práticos a autores que pela primeira vez apresentam originais
  1. Caro Autor, informe-se sobre o mercado editorial. Saiba quem são os editores existentes e quais as suas principais opções editoriais.
  2. Visite o site da editora a que pretende dirigir o seu original e verifique se o editor publica o género a que o seu livro pertence. Se escreveu um livro infantil, não o envie a um editor que só publica para público adulto, por exemplo.
  3. Estude as normas da edição em Portugal e os valores que se praticam de direitos de autor. Tente saber alguns elementos básicos sobre a forma como os livros são distribuídos, sobre o circuito livreiro e sobre os percentuais que cabem a todos estes intermediários no negócio do livro. Tenha também em conta que a competição é feroz e que é difícil para o editor a viabilização económica de romances, havendo mais abertura à publicação de não-ficção.
  4. Se, mesmo assim, decidiu que vale a pena enviar o seu original, leia, então, os passos seguintes.
  5. Preocupe-se com o texto do original que vai apresentar. Envie-o em formato PDF ou Word, depois de cuidadosamente revisto, mas resista à tentação de paginar o livro. Os editores têm profissionais que o farão melhor. Se quer fazer uma edição de autor, em que pode controlar tudo, então não precisa de um editor.
  6. Romance ou ensaio, envie uma sinopse cuidada. A sinopse deve ser atraente, simples e directa, revelando o essencial das grandes linhas do romance, ou o essencial da tese, desenvolvimento e conclusões do ensaio. E envie também uma curta biografia que permita ao editor sentir já a personalidade do candidato a autor.
  7. Resista à tentação do “faça você mesmo”: não faça o design da capa e da contracapa. Os editores têm designers que farão esse trabalho de forma profissional e de acordo com as necessidades e competitividade do mercado.
  8. Envie o seu original para o e-mail certo. O da Guerra e Paz é o originais@guerraepaz.pt . A Guerra e Paz editores tem uma resposta automática a acusar a recepção das candidaturas, e dá uma resposta conclusiva (sim ou não) num prazo de dois meses. É de bom tom enviar o seu original apenas a um editor. Mas se o enviou a vários, deve, com transparência, dar conta disso aos editores contactados.
  9. É bom ter consciência de que o livro vive um momento difícil da sua existência, confrontado com a concorrência de outras formas de entretenimento e de informação instantâneas e aparentemente gratuitas. Por essa razão, os editores têm, hoje, muita dificuldade em viabilizar economicamente a maioria dos livros que lhes são propostos. A existência de apoios prévios de patrocinadores é uma importante ajuda à decisão de publicação.
  10. Pense bem antes de publicar: seja um rigoroso e severo juiz de si mesmo, avaliando se, de facto, o seu romance ou livro de poemas tem algum valor estético que o torne singular, ou se o ensaio ou livro prático que escreveu tem realmente informação nova e valor para ajudar os eventuais leitores. A ideia de que tem muito jeito para a escrita ou que gosta de escrever desde pequenino não é, seguramente, suficiente para justificar a publicação.

Por fim, e para que o candidato a autor perceba bem a actual situação dos editores, aqui fica um diálogo exemplar sobre esta maravilhosa actividade.
Pergunta: Sabes como é que um editor consegue fazer uma pequena fortuna?
Resposta: Claro que sei, é herdando uma grande fortuna! 

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