Autor(es): Hanna Arendt
As cartas do amor proibido de Arendt e Heidegger. Que estranha afinidade electiva poderá ter juntado a estudante judia e o filósofo filiado no partido nazi?
Este é o diálogo entre duas das mais importantes vozes filosóficas do século XX.
As cartas do amor proibido de Arendt e Heidegger.
Que estranha afinidade electiva poderá ter juntado a estudante judia e o filósofo filiado no partido nazi?
Este é o diálogo entre duas das mais importantes vozes filosóficas do século XX.
Arendt conheceu Heidegger na Universidade de Marburgo. Ela era estudante, ele era professor. Ela tinha 19 anos. O professor tinha 36 e era casado. Tiveram uma relação amorosa, central na vida de ambos. Heidegger afirmou que o romance deles foi o «mais excitante, mais orientado e mais rico» período da sua vida e que essa criatividade foi fecundadora do Ser e Tempo – a mais importante e seminal das suas obras.
Como é que se pode compreender que Hannah Arendt e Martin Heidegger – a judia alemã que denunciou o totalitarismo e o filósofo seduzido pelo nazismo – tenham sido amantes antes da Guerra e tenham voltado a ser amigos depois do Holocausto?