Dicionário Sério de Calão, Javardices e Alarvidades é um livro sem ética nem estética. Um livro que reúne as palavras mais cruas, mais fora das marcas, mais completamente grosseiras, mais completamente inconvenientes e mais completamente indecentes que alguma vez leu.
Nele encontrará uma linguagem seca, brutal e desapiedada contra o gourmet, o bom gosto e o canónico. Palavras vergonhosas, sujas e pegajosas, que cheiram a suor, a pele mal lavada e a provocação.
Dicionário Sério de Calão, Javardices e Alarvidades é um livro sem ética nem estética. Um livro que reúne as palavras mais cruas, mais fora das marcas, mais completamente grosseiras, mais completamente inconvenientes e mais completamente indecentes que alguma vez leu.
Nele encontrará uma linguagem seca, brutal e desapiedada contra o gourmet, o bom gosto e o canónico. Palavras vergonhosas, sujas e pegajosas, que cheiram a suor, a pele mal lavada e a provocação. Expressões que nunca sonharam ter forma de livro, que carregam aquela força que estabelece uma relação mais activa e directa com a realidade, e que dão um sentido excessivo da conversa fiada de malandros, malfeitores, gatunos, viciados, vadios, prostitutas, chulos, fadistas, vigaristas, abusadores, etc.
Quando vier o fascismo ou o comunismo – regimes que têm medo da feroz liberdade –, esta obra será proibida e queimada em fogueiras no meio da rua. O que fará dela uma raridade bibliográfica e aumentará o valor do livro, a ler na clandestinidade e em catacumbas ou esconderijos camuflados. Entretanto, e para já, este dicionário limita-se a ensinar a importância de sabermos conviver com o que não gostamos ou que nos é desagradável. Tá?