Autor(es): José Jorge Letria
Mário de Carvalho segue a máxima atribuída a Plínio, o Velho,«nem um dia sem uma linha». É o rigor a que se impõe um dos mais importantes escritores das últimas décadas, reconhecido pelo público e pela crítica e várias vezes premiado.
Mário de Carvalho segue a máxima atribuída a Plínio, o Velho,«nem um dia sem uma linha». É o rigor a que se impõe um dos mais importantes escritores das últimas décadas, reconhecido pelo público e pela crítica e várias vezes premiado. Mas nem sempre foi assim. Numa conversa com José Jorge Letria, o escritor revela como surgiu a escrita na sua vida e como se tem modificado ao longo dos anos. Do rigor da clandestinidade, herdou a pontualidade e o compromisso. Do exercício da advocacia, ficaram a exposição do raciocínio, as pessoas, as histórias e os locais que conheceu – e que tiveram um importante papel na construção literária. Mário de Carvalho sente que a sua vida se desenvolveu em resposta a solicitações: primeiro a política e a advocacia, depois os livros, mais tarde as aulas de escrita. Das brincadeiras com soldadinhos de chumbo à aterragem da sonda InSight em Marte, revisita os momentos marcantes da sua vida e do mundo.