Este livro andou nas mãos de milhões de seres humanos: da China à Europa, de acontecimentos histórico míticos como o Maio de 68 a filmes de Jean-Luc Godard, das mãos dos operários e militares chineses, em Pequim, às mãos do estudantes de Direito do MRPP, em Lisboa.
Este livro andou nas mãos de milhões de seres humanos: da China à Europa, de acontecimentos histórico míticos como o Maio de 68 a filmes de Jean-Luc Godard, das mãos dos operários e militares chineses, em Pequim, às mãos do estudantes de Direito do MRPP, em Lisboa.
Visto como um livro libertador, que poria em causa todo o poder – «Bombardeiem o Quartel-General» era o apelo de Mao – o que na sua construção aforística se esconde é o mais exacerbado culto da personalidade.
Fanatismo, tortura, repressão da mais ínfima liberdade de pensamento, e um milhão de mortos, é o balanço que a China faz da influência deste livro. Nele vem desaguar toda a história do comunismo chinês, um comunismo que foi, desde o seu começo, furiosamente estatal e impiedosamente repressivo.
O PEQUENO LIVRO VERMELHO é precedido por um estudo de Manuel S. Fonseca, VIOLÊNCIA, FOME E REEDUCAÇÃO NA CHINA DE MAO.
Edição profusamente ilustrada.