Autor(es): Albino Forjaz de Sampaio
A publicação das oito cartas que compõem este livro daria origem a um leque de reacções, do aplauso fervoroso à condenação feroz. O pessimismo e a mordacidade da voz de Albino Forjaz de Sampaio atingiram de forma certeira algumas das fundações doedifício português: o clericalismo enfatuado, a moral balofa, o populismo sabichão.
Em 1905, Portugal conhecia, com espanto e admiração, a primeira de muitas edições de Palavras Cínicas, um dos livros mais vendidos do século XX. A crónica de crítica social catapultou-o para a fama e ,aquando da morte do Autor, o livro já contava com 46 edições. Em apenas 100 páginas, destrói-se o amor, a família, a religião. Quem consegue ficar indiferente a tamanha língua viperina?
A publicação das oito cartas que compõem este livro daria origem a um leque de reacções, do aplauso fervoroso à condenação
feroz. O pessimismo e a mordacidade da voz de Albino Forjaz de Sampaio atingiram de forma certeira algumas das fundações do
edifício português: o clericalismo enfatuado, a moral balofa, o populismo sabichão. Mais de cem anos depois, encontrarão estas
cartas os mesmos destinatários?
«A torpeza da vida não caberia em mil volumes como este. Que eu exagero?! Que eu exagero?! Patife, tu bem sabes que eu digo a
verdade.»