Aluísio Azevedo

Nasceu em São Luís do Maranhão, no Brasil, em 14 de Abril de 1857, filho de pais portugueses.
Fez os primeiros estudos de pintura com o professor italiano Domingos Tribuzzi e alimentava o sonho de prosseguir formação na Academia Imperial de Belas Artes, para se tornar pintor profissional. Mudou-se então para o Rio de Janeiro, em 1876, onde foi viver com o irmão mais velho, o dramaturgo Artur Azevedo, mas não consegui cumprir este sonho por falta de recursos financeiros.
Começou a desenhar caricaturas para periódicos humorísticos, como O Fígaro, Mequetrefe e Comédia Popular, mas após a morte do pai, em 1878, regressou a São Luís do Maranhão, para junto da mãe. Aí colaborou com a imprensa local e lançou O Pensador, um periódico marcadamente anticlerical a abolicionista.
Estreou-se como romancista com a publicação de Uma Lágrima de Mulher, em 1880, a que se seguiu O Mulato, no ano seguinte. A forte crítica local a esta obra polémica levou-o de volta ao Rio de Janeiro, onde o livro foi bem recebido.
Redigiu contos, crónicas, peças de teatro e romances, que divulgou em forma de folhetim, alcançando notoriedade com obras como Casa de Pensão (1884) e O Cortiço (1890).
Em 1895, entrou na carreira diplomática, ao ganhar o concurso para o cargo de cônsul. Decidiu então abandonar a carreira literária e ocupou cargos em Espanha, no Japão, na Inglaterra, na Itália, na França, no Uruguai e no Paraguai.
Morreu no exercício das funções de cônsul, no dia 21 de Janeiro de 1913, em Buenos Aires, na Argentina.

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