Autor(es): Oscar Wilde e Mark Twain
Mark Twain e Oscar Wilde são, neste livro, os subversivos anfitriões de um louvor e de um lamento. Ambos louvam a mentira, que elevam ao estatuto de arte; ambos lamentam a decadência a que a mentira vinha, no seu tempo, o final do século xix, a ser reduzida.
Mark Twain e Oscar Wilde são, neste livro, os subversivos anfitriões de um louvor e de um lamento. Ambos louvam a mentira, que elevam ao estatuto de arte; ambos lamentam a decadência a que a mentira vinha, no seu tempo, o final do século xix, a ser reduzida.
O que diriam Twain e Wilde, se fossem nossos contemporâneos, das mentiras dos nossos dias? O que chamariam às nossas fake news?
E será que é a mesma a mentira que Mark Twain e Oscar Wilde louvam e incensam nos dois ensaios que este livro reúne? A mentira caridosa e essencial para fazer o bem, de Twain, poderá ser geminada com a mentira transbordante de imaginação, criadora de beleza e de novos mundos, de Wilde?
Mentir é uma necessidade das nossas circunstâncias – é evidente, pois, a dedução de que se trata de uma Virtude. Mark Twain
A única forma de mentir que é absolutamente irrepreensível é mentir pelo prazer de mentir, e a mais perfeita demonstração disto é, como já salientámos, Mentir em Arte. Oscar Wilde