Autor(es): W. M. Thackeray
Os textos reunidos nesta obra tiveram origem numa série de artigos publicados com enorme êxito na revista Punch entre 1846 e 1847, na coluna «The Snobs of England, by one of themselves». Quase dois séculos depois, a crítica social, política e comportamental faz-nos repensar as relações humanas, nesta obra que revela uma actualidade impressionante.
Seremos todos snobs?
A pena satírica de W. M. Thackeray responde.
Ninguém sobrevive.
A sociedade é dilacerada nesta obra-prima de W. M. Thackeray, autor de clássicos como A Feira das Vaidades. Com «um jeito especial para reconhecer um snob», o autor cumpre a promessa de «espetar dardos na sociedade e acabar por descobrir riquíssimos filões de puro material snob». O humor e o tom familiar quebram a barreira da convenção literária, cativam o leitor e revelam uma sociedade para a qual o snobismo é a paixão maior. Ninguém é poupado, dos mais poderosos monarcas às anfitriãs de banquetes, dos clérigos emproados aos turistas britânicos. Partindo da Inglaterra vitoriana, nem Portugal é poupado, sendo aqui representado através da caricatura de Fernando II, marido de D. Maria II. Thackeray faz um retrato pormenorizado de cada tipo de snob, traçando-lhes o jeito e o estilo com uma fina ironia. E rega tudo com muito vinho – do Porto e da Madeira.
Os textos reunidos nesta obra tiveram origem numa série de artigos publicados com enorme êxito na revista Punch entre 1846 e 1847, na coluna «The Snobs of England, by one of themselves». Quase dois séculos depois, a crítica social, política e comportamental faz-nos repensar as relações humanas, nesta obra que revela uma actualidade impressionante.