Autor(es): Emerio Medina
Este é um romance cubano que nos fala dos «habitantes de Preston, porque de Preston são os fantasmas de ferro, os inanimados, e os fantasmas de carne e osso, os mortos vivos que caminham e vagueiam neste romance», como nos diz a crítica.
Poucos escritores em Cuba têm o toque narrativo, a plasticidade da palavra e a visualidade cénica com que Emerio Medina configura os seus universos e revela o humanismo das suas personagens. […] Uma novela excepcional, desoladora, triste e humana, ingredientes – já se sabe – das grandes obras da literatura universal. Amir Valle, jornalista, crítico literário e escritor cubano
Se não houvesse uma mulher a assombrar esta história – e há sempre uma mulher! – poderia dizer-se que Os Fantasmas de Ferro fala do encerramento de uma central açucareira que deixa cinco mil pessoas, que dependiam, directa ou indirectamente dela, à sua sorte, e de como a economia destruída de uma cidade muda o curso natural das coisas e a percepção que as pessoas têm do seu entorno.
Mas Os Fantasmas de Ferro é muito mais do que isso, é um romance onde três amigos de longa data, Manuel, Luisito e Martín, vêem a sua amizade ser fracturada por uma suspeita de traição, que, alimentando uma vingança desonrosa, encherá de fantasmas a sua relação e as suas vidas, ensombradas por uma atmosfera de tragédia social muito cubana que devorará os protagonistas.
Este é um romance cubano que nos fala dos «habitantes de Preston, porque de Preston são os fantasmas de ferro, os inanimados, e os fantasmas de carne e osso, os mortos vivos que caminham e vagueiam neste romance», como nos diz a crítica.