Vencedor do Prémio Nacional de Literatura Lions de Portugal 2024
Pedro M. Fernandes oferece aos leitores, em Os Filhos de Nihil, um romance que, do rio Amarelo a Florença, das ilhas às estepes verdes, atravessa diversos locais e momentos da História da Humanidade. Cada capítulo é escrito num estilo literário diferente e dá a conhecer personagens peculiares cujas vidas e acções estão intrinsecamente ligadas a uma ideologia: o niilismo.
A história dos humanos é uma história de ideias, que brotam de mentes para se perderem nas brechas do tempo. Ou talvez não, porque há ideias que resistem, as mais belas, recusando-se a desaparecer.
Vencedor do Prémio Nacional de Literatura Lions de Portugal 2024
«Um dia, João talhou a pedra mais afiada que algum homem até então talhara.» É quase assim que começa este romance, Os Filhos de Nihil, com o nascer da ideia que surge a João, um Neandertal, quando cria a pedra mais afiada até então talhada. Esta ideia consome-o, espalhando-se pela tribo ao longo das gerações e levando eventualmente à extinção do seu povo.
Pedro M. Fernandes oferece aos leitores, em Os Filhos de Nihil, um romance que, do rio Amarelo a Florença, das ilhas às estepes verdes, atravessa diversos locais e momentos da História da Humanidade. Cada capítulo é escrito num estilo literário diferente e dá a conhecer personagens peculiares cujas vidas e acções estão intrinsecamente ligadas a uma ideologia: o niilismo.
A história dos humanos é uma história de ideias, que brotam de mentes para se perderem nas brechas do tempo. Ou talvez não, porque há ideias que resistem, as mais belas, recusando-se a desaparecer. Perdida no silêncio, por vezes, durante milhares de anos, a ideia volta a brotar, cresce na mente de um caçador nas margens do rio Amarelo e no povo que habita as margens do rio Supe. Habita a mente de um anão Olmeca e transforma o povo lacedemónio.
Emerge assim uma entidade sobre a qual as palavras não têm domínio. Um mito que nasce da ideia como uma flor nasce da terra: Nihil.