A Bienal da Tia Matilde

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Depois do êxito de História de Portugal à La Carte, um livro de irreverência gourmet que conquistou os leitores e a crítica no último ano, António Botto Quintans está de volta com A Bienal da Tia Matilde – História de Portugal à La Carte II. Nesta sequela, os encontros gastronómicos mirabolantes, que outrora juntaram Jorge Jesus e Vasco da Gama, D. Afonso III e José Sócrates ou D. João I e a banda da GNR, continuam, num hilariante livro temperado com humor, intriga, suspense e mistério. Às figuras da actualidade que interagem com os reis de Portugal, juntam-se agora políticos, como António Costa e André Ventura, músicos, como Toy e Pedro Abrunhosa, e entertainers, como Vasco Palmeirim e Gilmário Vemba, que vão privar com monarcas e presidentes da Primeira República no restaurante Tia Matilde, em Lisboa. A Bienal da Tia Matilde – História de Portugal à La Carte II inclui um prefácio assinado por Fernando Alvim e várias reacções de jornalistas e figuras públicas. Chega à rede livreira no dia 6 de Setembro, numa edição Guerra e Paz, com o apoio do Grupo Cofina. 
 

Estoicamente determinado em terminar com o estigma de que a História de Portugal é aborrecida, António Botto Quintans apresenta-nos A Bienal da Tia Matilde – História de Portugal à La Carte II, um livro delirante que junta História e humor e em que tudo é possível. Sim, até mesmo ver D. Afonso Henriques a entoar, sofregamente, «quero voltar para os braços da minha mãe», de Pedro Abrunhosa, enquanto corre para D. Teresa. 
 
No prefácio, Fernando Alvim deixa em aberto a possibilidade de «tamanha obra» ter sido escrita por um autor «mergulhado em ácidos e substâncias possivelmente ilícitas». Não confirmamos nem desmentimos, apenas sublinhamos que Alvim ficou, uma vez mais, rendido ao talento cómico de Quintans, depois de, no ano passado, ter aplaudido História de Portugal à La Carte, o livro em que tudo começou. Diz o animador de rádio que «este livro é para ler sem moralismos, sem julgamentos sumários. Dá a sua interpretação pessoal a muitos dos episódios e figuras que marcaram a nossa História. A gloriosa História de Portugal. E fá-lo com vénia, fá-lo com audácia.»
 
Fernando Alvim não foi o único a render-se ao talento de António Botto Quintans. A obra inclui a reacção de alguns jornalistas e figuras públicas que leram o livro em primeira mão, como João Paulo Sacadura, da Rádio Observador: «Está convidado para mais um delírio “gastro-histórico”. Enquanto rimos e aprendemos, muitas vezes ao mesmo tempo, “ninguém morre, e são mágicas as aventuras que se descrevem, onde reinam a fantasia, o humor e a boa disposição”. Afinal, “independentemente de Monarquia ou República, o importante é o ser português”.»
 
De leitura independente do primeiro livro, A Bienal da Tia Matilde traz-nos novas personagens e enredos, com a loucura a que António Botto Quintans já nos habituou. Desta vez o mote são os jantares comemorativos da independência de Portugal face a Leão e Castela (Tratado de Zamora, 5 de Outubro de 1143), que, de dois em dois anos, juntam, em amena cavaqueira, monarcas das quatro dinastias e chefes de Estado da Primeira República no restaurante Tia Matilde, em Lisboa. 
 
À medida que as travessas se vão limpando e os copos se vão secando, no exterior do estabelecimento, os «feirantes» Inês de Sousa Real, Florêncio de Almeida, André Ventura e Otelo Saraiva de Carvalho vendem, respectivamente, mirtilos, obras de arte, farturas e tirinhos, enquanto comentam o período político e social que se viveu de 1910 a 1933. 
 
Mas os alvos do autor não se esgotam por aqui, e há ainda espaço para um choroso Toy, que lamenta a traição da sua amada com D. Sebastião; para a revelação de D. Sancho I, que assume a paternidade da Pippi das Meias Altas; para o caso amoroso entre o motorista de José Sócrates e a condessa de Bolonha; a relação cúmplice de D. Fernando I e Eduardo Cabrita; ou até mesmo para um cardeal D. Henrique que suspira de amores por Lili Caneças. Episódios cómicos que se misturam com a realidade dos factos, num livro digno de adaptação ao teatro, que diverte e divulga a nossa História em doses generosas. 
 
A Bienal da Tia Matilde – História de Portugal à La Carte II chega à rede livreira nacional no próximo dia 6 de Setembro. O livro, publicado pela Guerra e Paz com o apoio do grupo Cofina, poderá ainda ser encomendado através do
 site oficial da editora.
 
 
 
 

 
A Bienal da Tia Matilde­ – História de Portugal à La Carte II
António Botto Quintans
História / Humor
200 páginas · 15×23 · 13,00 €
Nas livrarias a 6 de Setembro
Guerra e Paz, Editores

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