A Guerra Quente e a Paz Fria

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Quais as origens da Guerra na Ucrânia? O que motivou Putin a invadir o país vizinho? Porque teme o líder russo o alargamento da NATO? Bernardo Teles Fazendeiro, professor e investigador, responde a estas e outras inquietações no livro A Guerra Quente e a Paz Fria – Sobre as Origens da Guerra na Ucrânia. Mais do que uma leitura a quente da dura realidade ucraniana, este ensaio deixa-nos uma leitura cuidada do mundo pós-soviético, fruto de anos de investigação na área, para que todos possamos compreender e fazer «o esboço de uma resposta». Uma edição Guerra e Paz para reflectir sobre o nosso tempo, A Guerra Quente e a Paz Fria estará disponível, quer na rede livreira nacional quer no site da editora, a partir do próximo dia 8 de Novembro. O lançamento oficial da obra acontece no dia 16 de Novembro, a partir das 18h15, na Livraria Almedina do Estádio Cidade de Coimbra.

 

 

No dia 24 de Fevereiro de 2022, o mundo gelou de estupefacção quando a paz fria, que parecia prevalecer no leste europeu, se transformou numa guerra quente. Putin ordenou a invasão da Ucrânia, reconhecendo unilateralmente a independência dos territórios do Donbass e deitando por terra os Acordos de Minsk, assinados pela Rússia e pela Ucrânia em 2015, com a mediação da Alemanha e da França, na sequência dos conflitos separatistas da península da Crimeia.

No livro A Guerra Quente e a Paz Fria,Bernardo Teles Fazendeiro analisa as razões que estiveram na origem da actual guerra da Ucrânia e explica o porquê de esta ter surpreendido tudo e todos, mesmo depois de oito anos de conflitos armados entre russos e ucranianos que tiraram a vida a cerca de 14 mil pessoas.

 

Segundo o investigador do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, conflito e guerra «estão longe de ser coisas análogas. A existência de um conflito entre dois espaços não pressupõe a ocorrência de uma guerra, como se tal se tratasse de um corolário de qualquer axioma, razão pela qual a escalada da violência em 2014 surpreendeu o mundo e se revelou igualmente inesperada a segunda fase da guerra. Tal foi a surpresa, que alguns analistas – russos inclusive – não esconderam a sua incompreensão face à decisão de Putin.»

 

No livro, o autor mostra-nos o percurso de Putin, a sua política interna alimentada de ressentimento e grandeza, a sua visão acerca da Rússia, da Ucrânia, do alargamento e ameaça da NATO, e contextualiza as motivações do chefe de Estado russo no quadro das disputas globais entre as superpotências: China, EUA e Rússia. Ainda assim, Bernardo Teles Fazendeiro sublinha que «rever o passado a fim de compreender o presente não serve, porém, para justificar a opção de Putin», que enquadra naquilo que Erasmo define como o reclamar de um «direito antiquíssimo e esquecido» porque «a guerra é doce para quem não a experimentou».

 

É-nos ainda traçado um quadro da ameaça nuclear, em que o autor afirma a urgência de uma concepção alternativa da segurança europeia e global «que refreie quer a corrida às armas quer os receios das variadas potências internacionais, sobretudo num contexto em que as distâncias se continuam a encurtar» e em que o Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares se vai paulatinamente tornando cada vez mais supérfluo.

 

Uma reflexão séria e imprescindível sobre os tempos de incerteza que atravessamos, A Guerra Quente e a Paz Fria – Sobre as Origens da Guerra na Ucrânia estará disponível na rede livreira nacional a partir do próximo dia 8 de Novembro, numa edição Guerra e Paz. O lançamento oficial da obra acontece no dia 16 de Novembro, a partir das 18h15, na Livraria Almedina do Estádio Cidade de Coimbra, num evento que contará com a apresentação de Maria Raquel Freire, investigadora do Centro de Estudos Sociais e Professora Catedrática de Relações Internacionais da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra.

 

 

 

 

A Guerra Quente e a Paz Fria

Bernardo Teles Fazendeiro

Não-Ficção / História

160 páginas · 15×23 · 16,00 €

Nas livrarias a 8 de Novembro

Guerra e Paz Editores

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