A língua e as normas

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Pensamos numa língua. Nós, na língua portuguesa. E nela e por ela nos exprimimos e somos. Nós, todos, os utentes da língua, e donos, nessa medida, da língua, damos-lhe forma, estrutura, estabelecendo, diariamente, consensos sobre as formas correctas de a falar, definindo-lhe a ortografia, a pronúncia, o campo semântico de cada palavra, a mais bela bela construção das frases. Chamemos a toda essa pluralíssima actividade, normas. E é preciso que haja quem as sistematize e organize. Na Guerra & Paz, nesta Feira da Língua Portuguesa, oferecemos-lhe estes quatro livros.

São bem distintos. Marco Neves, nesta Gramática para todos e no seu Dicionário de erros falsos e mitos do português é desconcertante pela liberdade concede aos falantes, pela leveza, alegria e ironia com que nos guia pela belíssima e sublime capela imperfeita que é a língua portuguesa. Helder Guégués, com um humor mais cáustico, desfaz equívocos e revela alçapões ou talvez só pequenas armadilhas para aves canoras, no seu Em português se faz favor. Por fim, D’ Silvas Filho, alarmado com a vaga de asneiras práticas que decorrem do Acordo Ortográfico de 90, tenta uma missão salvadora e conciliatória no seu Novo vocabulário ortográfico com prontuário anexo.

Nesta Feira da Língua Portuguesa, hoje destacamos estes quatro livros, aconselhando-o a fazer uma compra grande. É que, se atingir um valor de 30€ a 49€ de compras, oferecemos-lhe as Memórias Póstumas de Brás Cubas, do grande Machado de Assis, o que é um magnífico bónus. Se os seus livros atingirem o valor de 50€, oferecemos-lhe a edição de luxo da Tabacaria, em cinco línguas e caixa de madeira, o Rolls-Royce das edições da Guerra & Paz.

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