Temos obrigação de lhe lembrar que vem aí o dia da mãe. Não precisamos de lhe lembrar o amor que lhe deu, dá e dará. E uma prenda? Ah, pois é, temos dois livros cheios de afecto.
Um é este Uma Filha Nunca Esquece Uma Mãe. É uma prenda perfeita. Por ser um livro bonito, com cinquenta fotografias e cinquenta situações que evocam os momentos que também as nossas leitoras viveram com as suas mães. Ora leia e lembre-se de quando viveu um episódio semelhante:
Uma filha nunca se esquece de que, depois de estar uma semana sem dar notícias, nem um telefonema sequer, há uma mãe inquieta, coração a mil a pensar nela, a desejar que nada de mal lhe tenha acontecido. A essa inquieta
turbulência chama-se amor puro.
Ou esta:
Uma filha nunca se esquece de que uma mãe é a dona dessa mão a que a sua mão se agarrava, confiante e feliz, quando, pequenina, a levavam a brincar ao jardim.
Este é um livro de uma incondicional ternura. É um livro-prenda com a doçura de uma lágrima rebelde. Desafiamos as nossas leitoras a lerem e a oferecerem.
Mas também pensámos nos homens. E temos outro livro. O outro livro, numa tradição de livros evocativos da mãe da autoria de escritores, é de José Jorge Letria e chama-se Última Palavra Mãe. É um livro que nos leva de volta a casa, aos braços da nossa Mãe. A Mãe está sentada com o mar diante dos olhos… É a Mãe de José Jorge Letria quem tem o mar diante dos olhos, mas podia ser a nossa Mãe. Este é o livro que cada um dos nossos leitores homens, queria ter escrito à sua própria Mãe.
