A Mais Frágil das Moradas

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Um prolongamento do diálogo, de ontem e de hoje, com a obra e a mente de Eduardo Lourenço, A Mais Frágil das Moradas reúne poemas de homenagem à figura sem paralelo entre os intelectuais portugueses dos séculos XX e XXI que deu à poesia um dos focos mais exigentes e luminosos do seu ensaísmo. São 32 textos de 20 poetas portugueses, de Hélia Correia a Fernando Guimarães, de Maria do Rosário Pedreira a Jorge Reis-Sá, aos quais se juntam os contributos dos organizadores da obra Jorge Augusto Maximino e Nuno Júdice e ainda os poemas de Álvaro de Campos e de Luís Vaz de Camões e Antero de Quental, estes últimos seleccionados por Guilherme d’Oliveira Martins, administrador da Fundação Calouste Gulbenkian que apoia a edição. A Mais Frágil das Moradas estará disponível, quer na rede livreira nacional quer no site da editora, a partir do próximo dia 26 de Setembro, numa edição Guerra e Paz apoiada pelas autarquias da Guarda e de Almeida.

«Um gesto de gratidão em memória de Eduardo Lourenço no centenário do seu nascimento, pela sua generosidade […] e pelo imenso e relevantíssimo legado que a sua obra constitui para todos». Foi este sentimento que levou Jorge Augusto Maximino e Nuno Júdice a partirem para a organização de A Mais Frágil das Moradas, antologia de homenagem a Eduardo Lourenço, que reúne poemas de 20 autores portugueses de todos os tempos. De Camões a Antero de Quental, de Álvaro de Campos a António Carlos Cortez, de Hélia Correia a Fernando Guimarães. (Conheça a lista completa aqui).

No volume, explicam os organizadores, «participam os autores que responderam ao convite para esta celebração e manifestação de especial apreço [pelo] seu exigente e extraordinário ensaísmo sobre a criação poética». Eduardo Lourenço «influenciou várias gerações com o seu pensamento crítico e as suas profundas e originais análises sobre temas fundamentais do mundo da cultura, além da sua importante intervenção cívica». Mas, para o autor de O Labirinto da Saudade, a poesia tinha um lugar de destaque. Era, para si, «não só a arte suprema como também um espaço de liberdade na linguagem, uma vez que na sua perspectiva “só a palavra poética é libertação do mundo”», «é nela que se encontra o lugar do humano como espaço de liberdade, embora a poesia seja ao mesmo tempo “a mais frágil das moradas” (Tempo e Poesia).»

Os poemas desta antologia são, por isso, um convite à leitura dos seus textos, porque é imprescindível manter vivo esse diálogo que, na sua obra, Eduardo Lourenço instaurou com a poesia. Uma edição Guerra e Paz Editores com o patrocínio da Fundação Calouste Gulbenkian e o apoio das Câmaras Municipais da Guarda e de Almeida, A Mais Frágil das Moradas chega à rede livreira nacional no próximo dia 26 de Setembro.

 

 

 

 

 

 

 

A Mais Frágil das Moradas
Org. Jorge Maximino e Nuno Júdice
Ficção / Poesia
128 páginas · 15,5×21,5 · 14€
Nas livrarias a 26 de Setembro

 

 

 

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