– Acha que ficaram perguntas por fazer? E em História há muitas perguntas sem respostas?
Se ficaram perguntas por fazer? Ficam sempre perguntas por fazer. Mas temos que nos impor um limite, sob pena de entrarmos no domínio da banalização das perguntas. Em História, há perguntas sem resposta e, sobretudo, há perguntas para as quais existem várias respostas possíveis, por vezes divergentes. Mesmo numa obra que se pretendeu de divulgação, houve a preocupação de refletir essa diversidade de opiniões.
– Inspirou-se em dúvidas levantadas por alunos nas suas aulas para construir as perguntas do livro?
Inspirei-me em questões que se afiguram centrais na História de Portugal ou naqueles que, enquanto mero leitor (ou aluno), gostaria de ver clarificadas de uma forma objectiva e sucinta. Em algumas situações, foi mesmo uma forma de ficar melhor documentado sobre certas temáticas.
– Na sua opinião qual das respostas irá surpreender mais os leitores?
Uma pergunta que poderá surpreender mais os leitores é a que é colocada sobre a figura de Aristides de Sousa Mendes, por um certo desconhecimento e actualidade da mesma: Aristides de Sousa Mendes: o crime de salvar judeus?
