Eduardo Dâmaso

Nasceu em Odemira, em 1962, sendo jornalista desde 1980. Foi autor de várias investigações jornalísticas, uma das quais levou à demissão de um vice-presidente do grupo parlamentar do PSD em 1994 e está na origem do acórdão do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem no caso Campos Dâmaso contra Portugal, o qual fixou jurisprudência em matéria de prevalência do interesse público sobre o segredo de justiça e a reputação de terceiros. Em 2012 e 2013, dirigiu, no Correio da Manhã, uma investigação que foi decisiva para o chamado caso Sócrates, mostrando os gastos que o ex-primeiro-ministro José Sócrates fazia em Paris sem ter meios financeiros para tal e desmontando a tese da fortuna imobiliária da sua mãe.

Trabalhou na Agência Noticiosa Portuguesa (ANOP) e na Agência Lusa, nos jornais O Setubalense, Expresso, Público, Diário de Notícias e Correio da Manhã , tendo sido também director da revista Sábado.

É autor de livros como A Invasão Spinolista, distinguido com o Prémio de Reportagem Ler/Fundação Círculo de Leitores 1996, Portugal, Que Futuro, em parceria com Medina Carreira, e lançou o livro Corrupção – Breve História de um Crime Que Nunca Existiu.

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