Beleza

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Será a beleza subjectiva? Como poderemos julgá-la quando os nossos gostos diferem tanto? Poderá a beleza ser perturbadora? Será sempre inspiradora? O que torna uma pintura, uma sinfonia ou uma paisagem belas? E será o belo uma porta de entrada para o transcendental, uma dádiva de Deus? No ensaio Beleza – Uma Muito Breve Introdução, Roger Scruton apresenta-nos uma análise sintética, clara e apelativa deste conceito que consola e perturba, inspira e arrepia a Humanidade desde sempre. Esta obra não tem um tratamento historiográfico, mas filosófico, traçando um retrato da abordagem que ao longo dos tempos os filósofos foram dando ao tema, desde a Antiguidade clássica de Platão até à contemporaneidade. Amplamente aplaudido desde a sua primeira publicação, em 2009, este pequeno grande livro do brilhante pensador britânico, que nos deixou em 2020, está há muito indisponível no mercado livreiro português. Uma lacuna que agora a Guerra e Paz colmata com uma nova edição, que aposta num design renovado. Beleza – Uma Muito Breve Introdução chega à rede livreira nacional no próximo dia 29 de Agosto e também poderá ser adquirida no site da Guerra e Paz.  

 

Dos prados aos corpos humanos e de Safo ao canto das aves, a beleza tem seduzido e desorientado a Humanidade. Na Antiguidade clássica, Platão viu a beleza como o objecto do desejo e uma porta de entrada no transcendental. Na Idade Média, S. Tomás de Aquino viu-a como uma dádiva de Deus. Mas a beleza também pode ser perigosa, perturbante ou até imoral. O que queremos dizer exactamente com «beleza» e que lugar deverá ela ocupar nas nossas vidas? Segundo Roger Scruton, «a beleza exige visibilidade. Ela fala-nos directamente, qual voz de um amigo íntimo. Se há pessoas indiferentes à beleza é porque são, certamente, incapazes de a perceber».

 

No ensaio Beleza – Uma Muito Breve Introdução, o filósofo britânico explora o conceito de beleza, questiona o que torna algo belo – na arte, na natureza ou na forma humana – e defende que esta representa «um valor verdadeiro e universal, ancorado na nossa natureza racional, desempenhando um papel indispensável na constituição do mundo».

 

Acrescenta o autor, num tom crítico, que o «relativismo, hoje familiar», e a ideia de que «os gostos não se discutem, argumentam, pois quando se critica um gosto mais não se faz do que expressar um outro», conduziram-nos à actual «crise das humanidades», por ter posto em questão «disciplinas que tradicionalmente pertencem às humanidades, tais como os estudos de arte, música, literatura e arquitectura», as quais, libertadas «da disciplina imposta pelo juízo estético, dão a sensação de terem perdido a sustentação firme na tradição e na técnica».

 

Uma leitura para todos quantos queiram aprofundar os conhecimentos de filosofia e estética, Beleza – Uma Muito Breve Introdução chega às livrarias de todo o país no próximo dia 29 de Agosto. Do mesmo autor, a Guerra e Paz publicou também os livros Breve História da Filosofia ModernaComo Ser Um ConservadorO Ocidente e o Resto e Guia de Filosofia para Pessoas Inteligentes. Está ainda prevista, para breve, a publicação do mais nostálgico livro de Scruton, Inglaterra: Uma Elegia.

 

 

Beleza – Uma Muito Breve Introdução 
Roger Scruton
Não-Ficção / Filosofia
216 páginas · 15×23· 16,00 €
Nas livrarias a 29 de Agosto
Guerra e Paz, Editores

 

 

 

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