Bem precisamos de um poema por dia

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Do que gosto, nestes três poetas que publiquei, é da coragem discursiva que os anima. Nem sempre é comum nos poetas: muitos preferem proteger-se com a rarefacção. Ia dizer, também com a contenção. Mas a verdade é que a contenção também pode ser discursiva.

Estes três livros, o quotidiano a secar em verso, sombras e falésias e uma pedra sobre a boca, estão agora juntos, de outra forma, neste «e uma prenda em verso?». Leve-os e leia um poema por dia até ao Natal. Envolva-se emocionalmente com a linguagem viva que neles se assoma, verso a verso. Eugénia de Vasconcellos, Dinu Flammand (tão bem traduzido por Corneliu Popa) e João Moita, da aurora ao crepúsculo, oferecem-nos o dia pleno, a vida restituída em essência e intensidade. É a prenda mais bonita. Tenha prazer: dê!

E nem falamos de preço: neste caso o todo é menor do a soma das partes. Afinal, bem precisamos de um poema por dia.

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