Os 100 títulos de 2017, publicados pela Guerra e Paz, que se multiplicaram em mais de 250 mil livros, e que já foram lidos por mais de 250 mil leitores – sem contar com as leituras da noite de Natal, em que tanto e tão maravilhadamente se lê – querem desejar-vos Boas Festas.
E nós, os que fazemos a Guerra e Paz, a Inês, a Ana e o André, que se esfalfam a descobrir livros e a rever, caçando gralhas como quem caça fantasmas, até deixar cada texto num brinco; o Ilídio, que desenha as capas e inventa paginações e lay-outs tão mirabolantes como um golo de Ronaldo; o Américo, que inventa montras e topos e k-lines para que os nossos livros se atravessem à vossa frente nas livrarias; a Vânia, que escreve os comunicados e negoceia entrevistas na televisão, nas rádios e nos jornais, para que todos saibam que livros estão a chegar; a Carla, que vos manda livros para casa, depois de sempre tão gentil vos receber no nosso site; o José, que se enerva com as devoluções das livrarias e o stock e se entusiasma quando a facturação é boa e quente como as castanhas no Outono; e eu, o Manuel, que vos estou a qui a escrever esta notinha e sou porta-voz de todos; nós, os que fazemos a Guerra e Paz editores, queremos desejar-vos Boas Festas. Que o vosso Natal seja feliz, caloroso e doce. E que seja também um momento em que, como grandes leitores, como grandes amantes de livros, se deixem levar por essa ânsia de querer saber mais, de querer sempre chegar a mais beleza e de roçar o sublime, que é a aspiração máxima da vida humana.
Na noite de Natal, os livros brilham e iluminam como os olhos do tigre de Wiliam Blake que, por saber que me deixam, aqui evoco:
Tiger, tiger, burning bright
In the forests of the night,
What immortal hand or eye
Dare frame thy fearful symmetry?
Boas Festas com este vilancico de Natal, tão bonito