A Imprensa de fim de semana tratou muito bem os livros da Guerra e Paz. Comecemos pelo Correio da Manhã. João Pereira Coutinho, nas suas escolhas, elege a antologia de vícios de Fernando Pessoa, a que demos o título Absinto, Ópio, Tabaco e Outros Fumos, como um livro a ler, ou não se pudessem lá encontrar o que Coutinho chama “os vícios do charme dandy modernista”.
No semanário Expresso, mais concretamente na revista, Luis M. Faria dedica uma página e meia ao livro com que inaugurámos a colecção Os Grandes Livros, ou seja a As Memórias, de Raymond Aron. Aconselhamos vivamente a leitura dessa análise de um livro que Faria aponta como uma autobiografia intelectual.
Por fim, Pedro Mexia, sob o título Um Par de Ensaios, fala de Mamas & Badanas, o livro que João Pedro George acaba de publicar na Guerra Paz. É um livro que se confronta com a escrita: as sinopses que editores e autores pespegam nas contracapas e badanas dos seus livros, por um lado, e a forma como um certo erotismo, a roçar o ridículo, irrompe na literatura portuguesa.
Nós já íamos aconselhar vivamente a leitura, mas com tão prestigiantes leituras, quem se atreve a perder cada um destes livros?
