Ferragus – Chefe dos Devoradores

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Amor, luxúria, ódio e morte cruzam-se em Ferragus – Chefe dos Devoradores, um dos romances fundadores da monumental obra A Comédia Humana, de Honoré de Balzac, e o primeiro da trilogia História dos Treze. Nele, este pioneiro do realismo na literatura apresenta-nos um magnífico retrato da vida parisiense do século XIX, em plena Restauração francesa, recorrendo a personagens ricamente criadas e um pequeno mundo hostil ao grande mundo. Uma edição Clássicos Guerra e Paz, traduzida por Pedro Barata Duarte e enriquecida por um prefácio do autor e um posfácio do editor, Manuel S. Fonseca, que contextualiza a obra, Ferragus – Chefe dos Devoradores estará disponível na rede livreira nacional, nas principais plataformas de ebooks e no site da editora a partir do próximo dia 4 de Abril.

Em Ferragus – Chefe dos Devoradores, Honoré de Balzac convida-nos a imergir no seu universo frenético e a acompanhar Auguste de Maulincour, um jovem oficial de Cavalaria que começa a investigar os passos de Madame Clémence Desmarets, uma bela dama casada, pela qual está secretamente apaixonado, quando a avista a entrar num prédio ignóbil de um bairro infecto. Que segredo esconderá esta mulher da alta sociedade parisiense, conhecida como um modelo de virtude e fidelidade conjugal? E quem será Ferragus, o homem que Clémence vai visitar? Terá mesmo ele ligações a Portugal, como sugerem alguns dos comentadores balzaquianos?
Este é o ponto de partida para um dos romances fundadores da monumental obra A Comédia Humana, que se desmonta, qual matriosca, em inúmeros livros divididos em conjuntos e subconjuntos. Ferragus – Chefe dos Devoradores faz parte do conjunto Cenas da Vida Parisiense – Estudos de Costumes no Século XIX, e integra, dentro deste, a trilogia História dos Treze – que inclui também A Duquesa de Langeais e A Menina dos Olhos de Ouro. Romances completamente autónomos, estes três têm em comum a presença de uma sociedade secreta, os Treze. Apóstolos de uma religião de egoísmo puro, fanáticos do prazer, protegem-se mutuamente para usufruir do poder. «Treze homens que recomeçaram a sociedade de Jesus em proveito do diabo.» Treze heróis malditos que se sentem superiores à mesquinhez da vida comum e à hipocrisia da sociedade parisiense. E é ela – e os seus bairros, ruas e gentes – que protagoniza verdadeiramente este Ferragus – Chefe dos Devoradores.
Aclamada em todos os tempos, a obra de Balzac tem sido destacada por Charles Dantzig, Philippe Sollers e Michael Tilby, como o foi outrora por outros grandes nomes da literatura, entre os quais Charles Baudelaire, que considerava que «todas as personagens de Balzac, até os porteiros, têm algum tipo de génio», e Henry James, que sublinhou «a atenção que ele [Balzac] dá, em qualquer descrição, às condições das criaturas com as quais lida. Em comparação com ele, outros pintores da vida em prosa mal conseguem perceber essas condições.»
Uma edição Clássicos Guerra e Paz, colecção reconhecida pelo Plano Nacional de Leitura e que se distingue também pelo design atractivo para novos leitores, Ferragus – Chefe dos Devoradores estará disponível, a partir do próximo dia 4 de Abril, na rede livreira nacional, nas principais plataformas de ebooks e no site da editora.

 

 

Clássicos Guerra e Paz
Ferragus – Chefe dos Devoradores
Honoré de Balzac
Ficção / Romance Estrangeiro
168 páginas · 15×23 · 16 €
Nas livrarias a 4 de Abril

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