Livros em festa na festa dos 50 Anos do 25 de Abril

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São nove os títulos com que a Guerra e Paz se associa à comemoração dos 50 anos do 25 de Abril. Do testemunho de um dos mais míticos capitães, Rodrigo Sousa e Castro, com o seu Capitão de Abril, Capitão de Novembro, passando pelas memórias em que José Jorge Letria, nos seus O Que Faltava Contar e Tão Perto de Mim, evoca protagonistas desse tempo, como José Afonso, até à guerra e aos seus feridos e mortos de Os Números da Guerra de África, de Pedro Marquês de Sousa, ou aos três turbulentos primeiros meses de 1974, que José Matos e Zélia Oliveira narram em Rumo à Revolução, a Guerra e Paz oferece aos leitores informação, análise e histórias que enquadram a celebração da data em que a ditadura instaurada a 28 de Maio de 1926 caiu, por fim.

Há livros, como Censura, o Lápis Azul do Silêncio, organizado por Ana Aranha,  ou Antes do 25 de Abril Era Proibido (que livro irresistível!), de António Costa Santos, que nos levam ao passado, a um passado de proibições, por vezes de patéticas proibições, tal como Ramiro Santos, no seu 50 Anos de Abril no Algarve nos mostra como tudo se passou, em Verões quentes, fora da capital. Por fim, com organização de Manuel S. Fonseca e as belas ilustrações de Nuno Saraiva,  25 de Abril, No Princípio Era o Verbo quer levar-nos ao colo para o meio das manifs, pichagens, slogans e cartazes que encheram as ruas de Portugal.

São, com toda a liberdade, livros da Guerra e Paz, livros em festa na festa dos 50 Anos do 25 de Abril.

 

 

 

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