Jakob, O Mentiroso

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Entre o suspense, o sarcasmo e o humor vive Jakob, O Mentiroso, um admirável e surpreendente romance sobre o Holocausto. Publicado, pela primeira vez, em 1969, o livro marca a estreia de um escritor marcante da literatura alemã do pós-guerra, Jurek Becker. Durante a infância, o autor passou pelos horrores dos s campos de concentração, experiência que o levou a criar esta narrativa comovente, quase alucinante, mas em que, acima de todo o sofrimento, perpassa um sopro de esperança. Aplaudido por leitores e críticos de todo o mundo, Jakob, O Mentiroso foi traduzido em mais de 20 línguas e vendeu mais de um milhão de exemplares. Agora, a obra é finalmente publicada em Portugal, numa excelente tradução do alemão, de Maria José Segismundo dos Santos, incluída na novíssima colecção da Guerra e Paz, romances de guerra e paz. O livro estará disponível, a partir do próximo dia 17 de Maio, na rede livreira nacional, nas plataformas de distribuição de ebooks e no site da editora.

 

«Pensei sempre que o Holocausto e a ficção eram duas coisas irreconciliáveis […], o leitor ficará grato a Becker pela coragem de reentrar num passado que se recusa a ser aprisionado.» Esta frase do escritor judeu Elie Wiesel, expressa o feito notável de Jurek Becker no seu romance de estreia: Jakob, O Mentiroso. Num brilhante exercício entre a memória e a ficção, o autor transmite-nos, com a sua contenção, o poder emocional de uma história que se desdobra entre o sofrimento e a esperança, com o impacto de uma parábola moral ou de uma lenda popular.

 

No livro, somos guiados por um dos únicos sobreviventes de um campo de concentração Nazi, que narra a extraordinária história de Jakob Heym, um dos seus companheiros, que se tornou um herói. Uma história que nos leva a reflectir sobre o papel que a ficção pode ter na nossa sobrevivência. E o que fez Jakob? Mentiu, fabricando notícias falsas. Usou as suas parcas e inimaginativas palavras, sem brilho ou articulação, como arma imaterial que se revelou essencial à sobrevivência de milhares de judeus prisioneiros.

 

Originalmente publicada em 1969, esta comovente obra conquistou os leitores e a crítica, e viria a vencer, em 1971, o Prémio Heinrich-Mann e o Prémio Charles Veillon. Segundo o historiador norte-americano Sander L. Gilman, especialista em Estudos Judeus, este é um livro «comovente, divertido, terrífico e verdadeiro no tom e no coração, reflectindo a infância de Becker», e segundo o crítico literário Irving Howe, do New York Times Book Review, esta é uma «uma ficção brilhantemente criada[…] Magnética…compacta e vigorosa.»

 

Mais tarde, Jakob, O Mentiroso, deu origem a dois filmes: o primeiro, de 1975, mereceu-lhe a nomeação aos Óscares para «Melhor Filme em Língua Estrangeira» e ao Urso de Prata, da Alemanha Oriental, para o «Melhor Argumento» no Festival de Cinema de Berlim; o segundo, de 1999, é de Hollywood, e contou com Robin Williams no principal papel.

 

Traduzido em mais de 20 línguas, Jakob, O Mentiroso, é agora finalmente publicado em Portugal, numa edição inédita Guerra e Paz, traduzida por Maria José Segismundo dos Santos, e incluída na recém-inaugurada colecção romances de guerra e paz, que reúne romances elegantes, intrigantes, extravagantes e sem fronteiras. A obra estará disponível, quer na rede livreira nacional, quer nas plataformas de distribuição de ebooks, a partir do próximo dia 17 de Maio, mas poderá ser adquirida, desde já, através de pré-venda, no site da editora.

 

 

romances de guerra e paz

Jakob, O Mentiroso

Jurek Becker

Tradução: Maria José Segismundo dos Santos

Ficção / Romance

280 páginas · 15×23 · 17,00 €

Nas livrarias a 17 de Maio

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