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Um dos mais belos, cativantes e lúcidos livros do nosso tempo, O Crisântemo e a Espada: Padrões da Cultura Japonesa, espelha os pólos paradoxais do carácter e do modo de vida dos japoneses, vistos pelo olhar ocidental. Desde a sua publicação, em 1946, o ensaio de Ruth Benedict tornou-se num clássico incontornável da antropologia, com mais de dois milhões de exemplares vendidos no Japão e traduções em quase todo o mundo, mas que nunca havia sido traduzido e publicado em Portugal. Lacuna que agora é colmatada pela Guerra e Paz numa edição traduzida por Vera Rodrigues que inaugura «Os Livros Não se Rendem», colecção apoiada pela Fundação Manuel António da Mota, pela Mota Gestão e Participações e pela mediadora de seguros Novus Tempus, que reúne grandes ensaios da história, filosofia e economia, nunca antes publicados em Portugal. Disponível na rede livreira nacional a partir do próximo dia 27 de Setembro, O Crisântemo e a Espada: Padrões da Cultura Japonesa inaugura na Guerra e Paz a colecção Os Livros Não Se Rendem.
Em Junho de 1944, os Estados Unidos da América encaravam com perplexidade o seu inimigo japonês na II Guerra Mundial. Como acelerar a vitória? Como lidar com e ocupar o Japão após a vitória militar? Para dissipar estas incertezas, o governo e as forças armadas norte-americanas pediram à antropóloga Ruth Benedict que estudasse os japoneses e traçasse um retrato das suas normas e valores culturais, tão diferentes dos apresentados pelos povos ocidentais.
Em tempo de guerra, o caminho fácil seria condenar, indiscriminadamente, o povo japonês, mas Ruth Benedict, considerada pelo escritor holandês Ian Bruma, como «uma escritora de grande humanidade e grandeza de espírito», apresentou ao mundo um estudo ponderado e matizado do carácter japonês. Nascia assim um dos mais fascinantes livros do século xx: O Crisântemo e a Espada.
O ensaio abriu ao mundo uma soberba porta de entrada para o estudo e compreensão dos complexos padrões da cultura japonesa, que explicam não só o militarismo de tempos passados, mas também a fabulosa expansão pacífica levada a cabo pelo povo japonês no período do pós-guerra.
Desde a sua publicação, há quase meio século, já foram vendidos, segundo Nanuku Fukui, «mais de dois milhões e 300 mil exemplares no Japão» e a sua leitura continua a ser, ainda hoje, «indispensável» para o povo nipónico.
Traduzida um pouco por todo o mundo, a obra chega agora a Portugal, numa edição que inaugura «Os Livros Não se Rendem», colecção resultante da associação inovadora da Fundação Manuel António da Mota, da Mota Gestão e Participações e da mediadora de seguros Novus Tempus, com a Guerra e Paz, que vai reunir alguns dos mais importantes ensaios dos séculos xx e xxi nunca antes publicados na nossa língua, em Portugal. Entre os oito títulos que publicará por ano, constam ainda obras de Isaiah Berlin, Allan Bloom e, em estreia mundial, como é o caso dos últimos escritos do filósofo e cientista Thomas S. Kuhn, A Pluralidade do Universo, Para uma Teoria Evolucionista do Desenvolvimento Científico, cuja edição original americana se prevê para breve. Um dos pontos de honra desta colecção será a oferta de 300 exemplares de cada um dos títulos publicados à rede pública de bibliotecas
Uma tradução de Vera Rodrigues, O Crisântemo e a Espada: Padrões da Cultura Japonesa chega à rede livreira nacional no próximo dia 27 de Setembro.
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O Crisântemo e a Espada: Padrões da Cultura Japonesa
Ruth Benedict
Não-Ficção / Ensaio
304 páginas · 15×23 · 18 €
Nas livrarias a 27 de Setembro
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