O nosso Plano Nacional de Leitura

|
Categoria: Sem categoria
Partilhar:


A leitura é um dos grandes prazeres que a humanidade se oferece. Nenhum de nós deve prescindir desse prazer. Ler é um transatlântico, um avião, um comboio, um automóvel. Lendo vamos sempre de viagem e entramos e saímos de continentes e oceanos, cidades e campos, montanhas e abismos. 

A leitura é uma faca que corta dos dois lados. Por ser prazer num dos seus fios, por ser conhecimento no outro. Estranha coisa é o livro, que tanto pede ócio, como logo, utilíssimo, nos abre a ferida do saber, informando-nos, revelando-nos mundos.

É por isso que todos os esforços para promover e divulgar o livro, atestando a sua nobreza, devem ser saudados e louvados. O Plano Nacional de Leitura é um deles. O Plano Nacional de Leitura (PNL) é um leal conselheiro, diz aos professores e aos alunos, aos leitores adultos, o que talvez seja, e é, muito bom ler. 

Vinte e oito livros publicado pela Guerra e Paz fazem já parte do PNL. Aqui têm a lista:

Para começar três ensaios, um que é antes de mais um grande testemunho (cheio de humor) sobre a I Gragde Guerra, e dois livros, um de ciência neurobiológica, o outro de História:

– A Malta das Trincheiras, André Brun
– Uma Visita Politicamente Incorrecta ao Cérebro Humano, Alexandre Castro Caldas
– O Triunfo do Ocidente, Rodney Starck

Depois, a grande fatia, os nossos clássicos. Os Clássicos Guerra e Paz são quase todos recomendados pelo Plano Nacional de Leitura, sejam os clássicos portugueses, sejam os de autores estrangeiros. São livros que quisemos cuidar muito bem, com nova fixação de texto, com novas traduções, com prefácios e anexos que ajudam a enquadrar os livros originais. Eis os 21 títulos:

– Os Maias, Eça de Queiroz
– O Que Fazem Mulheres, Camilo Castelo Branco
– Amor de Perdição, Camilo Castelo Branco
– Os Lusíadas, Luis de Camões
– A Volta ao Mundo em 80 Dias, Jules Verne
– Madame Bovary, Gustave Flaubert
– O Retrato de Dorian Gray, Osacar Wilde
– Mulherzinhas, Louise Marie Alcott
– O Amante de Lady Chatterley, D. H. Lawrence
– A Ilha do Tesouro, R.L. Stevensons
– Memórias Póstumas de Brás Cubas, Machado de Assis
– A Cidade e as Serras, Eça de Queiroz
– A Morgadinha dos Canaviais, Júlio Dinis
– O Vermelho e o Negro, Stendahl
– As Pupilas do Senhor Reitor, Júlio Dinis
– Coração das Trevas, Joseph Conrad
– Orgulho e Preconceito, Jane Austen
– Mensagem, Fernando Pessoa
– Quincas Borba, Machado de Assis
– O Alienista, Machado de Assis
– A Ilustre Casa de Ramires, Eça de Queiroz

Caso mais peculiar foi o PNL ter escolhido um dos nossos Livros Amarelos. Esta é uma colecção original, combinando no mesmo livro dois textos de autores clássicos, separados por um texto contemporâneo que faz a ligação entre os dois. Este foi o escolhido:

– A Célebre Rã Saltadora do Condado de Calaveras / Rikki-tikki-tavi

Por fim, três romances publicados inicialmente no Clube do Livro SIC, acabaram por merecer essa menção do PNL, pelo tema (caso da Menina dos Ossos de Cristal), ou pelo valor mítico que assumiram, seja o livro de Manuel Rui para a literatura angolana em língua portuguesa, seja O Principezinho para o imaginário mundial. E são estes os títulos

– A Menina dos Ossos de Cristal, 
– Quem Me Dera Ser Onda, Manuel Rui
– O Principezinho, Antoine Saint Exupêry

Pela sua saúde, leia. Pela sua mente, pelo seu prazer, leia. E agora, se tiver dúvidas quanto à qualidade, recorra a este selo: PNL, o Plano Nacional de Saúde. É de ler e é bom.

Artigos mais recentes do Blog:

Seleccione um ponto de entrega