O que é a beleza?

|
Categoria: Sem categoria
Partilhar:


Hoje é Dia do Pai. Já é tarde para vir ao nosso site comprar a prenda que tem de dar logo à noite. Um conselho: corra às livrarias e compre Não Me Esqueço, Pai. Vai ver que junta uma lágrima ao jantar em família de logo à noite.

No entanto, não é nada tarde e é mesmo muito boa altura para descobrir mais uma das pérolas meio escondidas do nosso catálogo: BELEZA, de Roger Scruton.

Dos prados às pessoas, de Safo ao canto das aves, a beleza tem seduzido e confundido a humanidade. Platão viu a beleza como o objecto do desejo e uma porta de entrada no transcendental. S. Tomás de Aquino viu-a como um atributo do Ser e uma dádiva de Deus.

Mas a beleza também pode ser perigosa, como a de Carmen, perturbante, como a do David de Miguel Ângelo, ou até imoral, como a da música de Strauss quando Salomé beija a boca inerte de João Baptista.

Será a beleza subjectiva? Como a podemos julgar quando os nossos gostos diferem tanto? Poderá a beleza ser perturbante? Será sempre inspiradora? O que torna uma pintura, uma sinfonia ou uma paisagem belas?

O que queremos dizer exactamente por «beleza» e que lugar deverá ela ocupar nas nossas vidas? Nesta obra directa e estimulante, Roger Scruton alega que a beleza tem tanta importância quanto a que Platão lhe atribuía e que ela não deve ser vista como um mero sentimento subjectivo daquele que a contempla. Para um ser livre há o justo sentir, a justa experiência e a justa satisfação, tal como há a justa acção. O juízo da beleza, afirma, Scruton, põe as emoções e os desejos em ordem.

A beleza é fundamental para uma vida bem vivida e o mundo não seria um lugar aprazível sem o interesse generalizado que ela desperta. A beleza é indispensável na configuração do nosso mundo.

São estes os argumentos de Roger Scruton, numa obra traduzida por Carlos Marques e que a Guerra e Paz publicou em 2009. 

Artigos mais recentes do Blog:

Seleccione um ponto de entrega