O Top 10 de 2018

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É sempre bom fazer listas. E há mesmo quem tenha o fetiche das listas. Esta, a lista dos 10 livros mais vendidos da Guerra e Paz, é para partilhar com os nossos leitores, porque foram eles que a construíram.

Nos primeiros quatro meses de 2018, foram estas as preferências dos nossos leitores nas compras feitas no nosso site

  1.        Almanaque Português
  2.        Dicionário das Palavras Soltas do Povo Transmontano
  3.        Mein Kampf
  4.        Capitão de Abril, Capitão de Novembro
  5.        A Estrutura das Revoluções Científicas
  6.        Manifesto Comunista
  7.        História de Portugal em Disparates
  8.        O Pequeno Livro Vermelho
  9.        O Físico Prodigioso
  10.    Uma Filha Nunca Esquece uma Mãe

Cinco novidades foram naturalmente dos que mais venderam: o Almanaque Português – livro mais prático, mais bem-humorado e mais nacional, não há – o Dicionário das Palavras Soltas do Povo Transmontano, a História de Portugal em Disparates (que nos faz pensar seriamente no ensino, fazendo-nos rir), o luxuoso e único Físico Prodigioso, de Jorge de Sena, com pintura de Mariana Viana e, para o dia da mãe, mas não só, Uma Filha Nunca Esquece Uma Mãe.

As grandes surpresas são as vendas da trilogia que marcou tragicamente a História do século XX – Mein KampfManifesto ComunistaPequeno Livro Vermelho – três livros que publicámos em edições profusamente ilustradas e devidamente contextualizadas, com informação histórica relevante sobre três pesadelos históricos, o nazismo, o comunismo e o maoísmo. O Mein Kampf e o Manifesto Comunista tiveram já reedições, tal foi a procura.

Muito gratificante é também verificar que, na comemoração do 25 de Abril, o livro de Rodrigo Sousa e Castro – um dos capitães da revolução – Capitão de Abril, Capitão de Novembro foi objecto de forte interesse e procura. Mas a maior surpresa é ver na lista um livrinho de filosofia, publicado em 1962, nos EUA, uma preciosidade de pensamento, argumentação e escrita – a Estrutura das Revoluções Científicas, o clássico de Thomas S. Kuhn, que desafiou a ideia de que a ciência progrediria normalmente por “desenvolvimento e acumulação” de factos e teorias, sustentando ao invés que o modelo conceptual de continuidade da “ciência normal” era sacudido e interrompido pela irrupção de períodos de “ciência revolucionária”.

É bom, dizemos nós, que de vez em quando um livro original venha também, inesperadamente, sacudir e interromper o que parece ser o quadro normal de leituras e de interesses. Há revoluções de que precisamos e se agradecem.

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