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Alguns Meses da Minha Vida

Alguns Meses na Minha Vida conta, com uma transparência que roça a candura, toda a canalhice de que Houellebecq foi objecto. Mas este não é só o livro de uma chantagem, é também uma
funda, por vezes dolorosa e auto-irónica, reflexão sobre o sexo, a pornografia e o amor, que Houellebecq afirma ser o elemento mais importante da sexualidade. Este é um livro sem tabus, que fala da beleza e ataca a fealdade de Picasso e de Sade, por exemplo, defendendo a inocência da pornografia, de que Houellebecq queria fazer parte, e rejeitando a «pornografia indigna».

Leia aqui o texto do editor Manuel S. Fonseca sobre o livro

13,50 

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Mais sobre a obra:

«Pela primeira vez na minha vida, senti-me tratado, absolutamente, como o objecto de um documentário de vida selvagem; é-me difícil esquecer esse momento.»

Michel Houellebecq participou, com a sua mulher, num «filme pornográfico». Queria, por puro prazer, eternizar vestígios da vida sexual do casal para os saborear com ternura quando, como é
inescapável, esses actos já não fossem possíveis. E, subitamente, o expectável momento de prazer converteu-se num pesadelo habitado por três monstros: a Barata, a Porca e a Perua.
Alguns Meses na Minha Vida conta, com uma transparência que roça a candura, toda a canalhice de que Houellebecq foi objecto. Mas este não é só o livro de uma chantagem, é também uma
funda, por vezes dolorosa e auto-irónica, reflexão sobre o sexo, a pornografia e o amor, que Houellebecq afirma ser o elemento mais importante da sexualidade. Este é um livro sem tabus, que fala da beleza e ataca a fealdade de Picasso e de Sade, por exemplo, defendendo a inocência da pornografia, de que Houellebecq queria fazer parte, e rejeitando a «pornografia indigna».
Houellebecq fala ainda da França e esclarece o que, realmente, pensa da ameaça islâmica. Penitencia-se por algumas declarações tontas, mas recusa qualquer responsabilidade de «incitação ao
ódio racial». Num testemunho sincero, afirma que os franceses têm medo e «não se pensa quando se tem medo»: o que os franceses «também sabem, empiricamente, é que os bairros onde os
muçulmanos são numerosos são igualmente os bairros em que os delinquentes são numerosos». E a delinquência é um crime a ser combatido.

Ficha Técnica:
Categoria(s): Não Ficção, Biografias e Memórias
Colecção: Livros Vermelhos
Nº de Páginas: 112
Ano de Edição: Outubro 2023
ISBN: 978-989-576-008-4
Formato: 15x20,5
Capa: Brochado
Tradutor: Manuel S. Fonseca
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