Sacrilégio ou blasfémia? Amélie Nothomb cria um Jesus que nos fala em tom lírico e filosófico, mas também com um humor redentor. Surgem os apóstolos, o traidor Judas, Maria Madalena, os milagres, a crucificação, a morte e ressurreição, mesmo as conversas de Jesus com o Pai.
Sacrilégio? Blasfémia?
Num longo, terno e irónico monólogo, Jesus Cristo narra a sua própria paixão.
Sacrilégio ou blasfémia? Amélie Nothomb cria um Jesus que nos fala em tom lírico e filosófico, mas também com um humor redentor. Surgem os apóstolos, o traidor Judas, Maria Madalena, os milagres, a crucificação, a morte e ressurreição, mesmo as conversas de Jesus com o Pai.
Ironicamente, aqueles que haviam sido alvo dos milagres de Jesus protestam agora contra efeitos colaterais indesejados: o antigo cego queixa‑se da fealdade do mundo, o antigo leproso reclama que mais ninguém lhe dá esmola, o sindicato dos pescadores de Tiberíades acusa Jesus de favorecimento de uma das tripulações, Lázaro conta como é hediondo viver com o cheiro de cadáver colado à pele. Sem conseguir dormir, Jesus recorda como chegou até ali, confessa ter medo da crucificação e da morte e reflecte sobre os três pilares da Humanidade: amar, morrer… e ter sede.
O humor e o drama, o cómico e o excêntrico cruzam-se neste aclamado romance de Amélie Nothomb, que é, segundo a própria autora, o livro da sua vida.
«Emocionante. […] Que elegância de estilo! Que fluxo narrativo!»
Samuel Piquet, Marianne
«Surpreendente e formidável. […] Longe dos dogmas tradicionais, a autora traça um retrato radicalmente humano de Jesus.»
Guy Duplat, La Libre Belgique
IMPRENSA:
MAG
“Com humor incisivo, Amélie Nothomb restitui as últimas horas de vida de Jesus Cristo, dando-lhe o papel de narrador, e leva o leitor pelo seu percurso até à cruz, começando na declaração que abre o livro: “Sempre soube que me condenariam à morte.”
Mistério dos Livros (Blog)
“Para mim enquanto ateu é acima de tudo um livro extremamente bem escrito que cruza com mestria o humor e o drama, a comédia e a excentricidade pela voz de Jesus Cristo. Um verdadeiro prazer literário que, no final, deixa-nos com sede de mais.”