Entre Outubro de 1941 e Fevereiro de 1942, Ernst Jünger redigiu secretamente, na qualidade de capitão, o memorando sobre os fuzilamentos de reféns alemães em França, tendo sido encarregue de documentar as relações entre Paris e Berlim durante a Segunda Guerra Mundial. É nessa altura que Jünger traduz 36 cartas de despedida de reféns seleccionados e fuzilados no âmbito do atentado de Nantes, em Outubro de 1941. São todas vozes, entre os 58 e os 17 anos, que falam de coragem e de amor, de dor e de consolação, pouco antes da morte esperada, na maior parte das vezes sem qualquer preocupação testamentária, em virtude de uma vida até então considerada feliz, com ideais pessoais e políticos, apesar do fim absurdamente violento.
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Entre Outubro de 1941 e Fevereiro de 1942, Ernst Jünger redigiu secretamente, na qualidade de capitão, o memorando sobre os fuzilamentos de reféns alemães em França, tendo sido encarregue de documentar as relações entre Paris e Berlim durante a Segunda Guerra Mundial. É nessa altura que Jünger traduz 36 cartas de despedida de reféns seleccionados e fuzilados no âmbito do atentado de Nantes, em Outubro de 1941. São todas vozes, entre os 58 e os 17 anos, que falam de coragem e de amor, de dor e de consolação, pouco antes da morte esperada, na maior parte das vezes sem qualquer preocupação testamentária, em virtude de uma vida até então considerada feliz, com ideais pessoais e políticos, apesar do fim absurdamente violento.
Um relato factual, preciso e claro, descrevendo, de forma sóbria as várias tentativas de assassínio e as respectivas medidas de retaliação, Sobre os Reféns leva-nos ao centro de uma situação em que – segundo Jünger, em retrospectiva – «quer uma pessoa aja, quer não, comete sempre erros».