A pessoa a quem quer dar um livro, talvez dois, prefere os clássicos, os grandes autores? Estes dois títulos, inscritos no mais alto céu da literatura – Moby-Dick, de Herman Melville, e O Vermelho e o Negro, de Stendhal – são obras soberbas e infalíveis. O Principezinho é, por seu lado, um clássico suave, capaz de cativar a imaginação do leitor mais distraído.
Mas definitivamente não quer mesmo dar um clássico, e quer, até, pôr uma nota de transgressão na sua prenda? Nós, na Guerra e Paz estamos consigo e criámos as necessárias condições para que possa oferecer uma antologia que acabou de sair, Não a ti, odeio ou menos prezo, que reúne o que Fernando Pessoa escreveu sobre Cristo, o que inclui o Menino Jesus. Qualquer anarquista de direita ou radical de esquerda que se preze, tem gosto em roçar ombros por Fernando Pessoa. E os textos crísticos de Pessoa são bons que se fartam.
