Todos os Lugares São de Fala

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Como chegámos aqui? Para que serve afinal o raio da liberdade de expressão? Ela alguma vez realmente existiu? É humanamente possível ou não passa de uma confortável ilusão? Estas são algumas das questões lançadas pelo romancista e jornalista Paulo Nogueira no livro Todos os Lugares São de Fala: Manifesto Pela Liberdade de Expressão. Um texto de combate contra as teorias críticas pós-modernas e a política de censores e censurados, e que louva e incita ferozmente à liberdade de expressão, à liberdade da fala. Todos os Lugares São de Fala: Manifesto Pela Liberdade de Expressão chega à rede livreira nacional no próximo dia 25 de Janeiro, numa edição Livros Vermelhos da Guerra e Paz, anti-verdades absolutas, anti-woke e anti-cancelamento.

 

Vivemos tempos perigosos. Uma das principais armas das guerras culturais do século xxi é o cancelamento: a obliteração do interlocutor, a mordaça do «ou és igual a mim ou não és nada, não podes ser nada». Na realidade virtual, o linchamento é electrónico e persecutório, na realidade física, chega a descambar na «resposta de quem não tem argumentos», a execução biológica. Os ataques à liberdade de expressão parecem ter por base um conjunto de ideias aparentemente benévolas, mas que se tornam autoritárias e fragmentam a sociedade, inviabilizando consensos e fazendo parecer que a ciência se reduz a uma maquinação diabólica urdida por homens brancos, ocidentais e cis. Para disparar retaliações fanáticas, nem é preciso cometer o pecado da blasfémia escandalosa, basta professar o que até ontem eram singelos truísmos e tautologias, como «as mulheres menstruam».

 

Será hoje a liberdade de expressão um luxo sibarita dos que podem falar o que lhes dá na cabeça – isto é, uma ínfima elite, aliás, em extinção? Mas, nesse caso, ainda prestará para alguma coisa? Como chegámos aqui? Para que serve afinal o raio da liberdade de expressão? Ela alguma vez realmente existiu? É humanamente possível ou não passa de uma confortável ilusão? Quem nunca, em algum momento, odiou algo ou alguém?

 

Para Paulo Nogueira, romancista e jornalista brasileiro que dividiu a sua vida entre Portugal e o Brasil, «Uma das consequências mais lúgubres dos cancelamentos e da intimidação woke é o conformismo, a covardia cívica.»  No seu novo livro, Todos os Lugares São de Fala: Manifesto Pela Liberdade de Expressão, defende que temos de usar mais palavras e não menos, principalmente contra as palavras de que não gostamos. Afirma o autor, nesta prosa vigorosa, que, para chegarmos à verdade «temos de ser obstinados e diligentes na verificação e na crítica, nas experiências que testam a verdade – e cautelosos quanto tivermos chegado a certezas, abertos a revisões e rectificações, e flexíveis diante dos que contestam as verdades estabelecidas.» Ninguém está sempre certo ou sempre errado, como a polarização, influenciada pelo pensamento maniqueísta, apregoa. Temos de aceitar que pensamos de forma diferente e que somos todos pessoas, mas diferentes, e não há mal nisso.

 

Sim, este livro denuncia a cultura woke, PIM! Mas acima de tudo, este livro louva e incita ferozmente à liberdade de expressão, à liberdade da fala. Só podia ser uma edição Livros Vermelhos, colecção da Guerra e Paz que privilegia teses contra catecismos e o pensamento único. Todos os Lugares São de Fala: Manifesto Pela Liberdade de Expressão chega à rede livreira nacional no próximo dia 25 de Janeiro. A obra poderá ainda ser adquirida através do site da editora.

 

 

 

 

Todos os Lugares São de Fala: Manifesto Pela Liberdade de Expressão

Paulo Nogueira

Não-Ficção / Ciências Sociais

208 páginas · 15×20 · 15,00 €

Nas livrarias a 25 de Janeiro

Guerra e Paz, Editores

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