Três Dias em Fevereiro

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Distinguido com uma menção honrosa pelo júri do Prémio Revelação Literária UCCLA-CMLisboa: Novos Talentos, Novas Obras em Língua Portuguesa 2022, no passado mês de Maio, Três Dias em Fevereiro é agora editado pela Guerra e Paz, com o patrocínio da União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa (UCCLA) e da Câmara Municipal de Lisboa e o apoio do Movimento 2014 – 800 Anos da Língua Portuguesa. O romance de estreia do professor e encenador Ricardo Ferreira de Almeida assume-se como um exemplo raro na literatura portuguesa: apresenta-nos personagens autênticas, cujas peripécias, sejam elas pungentes ou cómicas, são descritas com uma delicada ironia. Três Dias em Fevereiro chega à rede livreira nacional e às principais plataformas de distribuição de ebooks a partir do próximo dia 23 de Agosto.
 
 

Ao ler Três Dias em Fevereiro, corre o risco de aqui encontrar um vizinho, ou até, quem sabe, de se encontrar a si próprio. É que o romance de estreia de Ricardo Ferreira de Almeida retrata como poucos Portugal e as suas gentes, a partir de um velho prédio de Alcântara, em Lisboa. Essa autenticidade e riqueza na construção das personagens, com uma notória influência da dramaturgia, valeu-lhe uma menção honrosa na edição deste ano do Prémio Revelação Literária UCCLA-CMLisboa: Novos Talentos, Novas Obras em Língua Portuguesa. Segundo o poeta e crítico literário António Carlos Cortez, consultor do júri do galardão, «este é um poderoso romance em que […] os inúmeros sicranos e beltranos da vida que todos conhecemos são postos sob equação».
 
E que beltranos são esses que nos seduzem a querer pisar a castiça Rua Filinto Elísio, no bairro de Alcântara? São: Abelardo Doce, um professor universitário aposentado e flagelado pela morte da esposa, a obesa Beltrana – afinal há mesmo quem assim tenha sido baptizado – e o seu marido Heitor, antigo inspector da PIDE, Isabel, uma técnica administrativa que trabalha em Algés, Luisinha, uma aprendiz de cozinheira que congemina furtivamente com o demónio, Luís, um estudante que redige uma tese de mestrado sobre a propriedade no Douro, a sua mãe, Alice, e o seu pai, Freitas Ramalho, motorista de eléctricos da Carris, a senhora Joana, afamada cabeleireira na zona de Alcântara, e Borges, um futebolista reformado.
 
Pessoas (quase) reais, com rotinas (quase) reais, que são, por obra do acaso, da agoirenta mão da má fortuna, ou, tão simplesmente, pela mão do seu autor, forçadas, por um inverosímil nevão em plena Lisboa, a conviver durante três longos dias. Uma clausura que irá pôr em apuros estes agora seres atormentados pelo passado, pelo presente e pelo futuro. O que nos reservará o quarto dia, quando o tão afamado sol de Lisboa derreter o nevão? Leia e pergunte ao seu vizinho.
 
Três Dias em Fevereiro chega à rede livreira nacional no dia 23 de Agosto. A obra estará ainda disponível nas principais plataformas de distribuição de ebooks, com distribuição da StreetLib, e no site da Guerra e Paz. Em breve será anunciada a data do lançamento oficial que, é certo, acontecerá na 92ª Feira do Livro de Lisboa. 
 
Estreante enquanto romancista, Ricardo Ferreira de Almeida tem já uma vasta experiência na área da dramaturgia com textos representados em teatros portugueses e brasileiros. Além de autor trabalha também no âmbito da educação, é músico popular, actor e encenador em grupos de teatro amador, tendo co-fundado os grupos de teatro A Trouxa Mouxa e A Tanga.

 

Três Dias em Fevereiro

Ricardo Ferreira de Almeida

Ficção/Romance

216 páginas · 15×23 · 16 €

Nas livrarias a 23 de Agosto

Guerra e Paz, Editores 

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