Um Diário de Gratidão

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A que tipo de compromisso aceita chegar, o meu caro leitor da Guerra e Paz, para ser feliz? E como é que concilia a sua vontade de ser feliz com a felicidade dos outros? Perguntas e temas cheios de armadilhas de que muitos livros de auto-ajuda estão cheios. E estão tão cheios de alçapões que, por vezes, duvidamos, para não dizer que desconfiamos. Por vezes ou mesmo a maior parte das vezes. E é, por isso, eu que estou longe de ser fã, adepto, seguidor e ainda menos cheerleader de livros de auto-ajuda, venho recomendar este Diário de Gratidão.

Por três razões.

Em primeiro lugar por ser de uma autora-mistério que jura ter escrito este livro por gratidão e com a naturalidade de quem conversa sobre o que faz.

Em segundo lugar, por ser um livro bem escrito, com um levíssimo sentido de humor, efervescente como a efervescência de uma taça de champanhe.

Em terceiro lugar, por ser um livro que confia na inteligência do seu leitor, tratando-o de uma forma adulta, recorrendo a uma sustentação argumentativa que passa pelo melhor da psicologia e da neurobiologia contemporâneas.

Este é um livro que pede para acompanhar os seus leitores ao longo de doze meses por ano, como se, em vez de ir ao seu ginásio fazer máquinas, fosse, todos os dias, ao seu ginásio mental, exercitar a sua mente, fazendo o exame de consciência de três listas fundamentais, a do ser, a do ter e a do fazer.

Este é um livro que concilia o seu corpo e o seu espírito, pedindo-lhe que diga em voz alta uma coisa tão simples como esta: «Que eu perceba claramente quem sou, tudo quanto posso e quero ser, e o ponha ao meu serviço e ao serviço de algo maior do que eu.»

De uma autora-mistério, este Diário de Gratidão é uma viagem de 232 páginas para se descobrir a si mesmo ou a si mesma.

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